First

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Eu não pretendia começar com as postagens agora, mas sou ansiosa e então aqui estou eu... Again!

Primeiramente: Obrigada pela recepção no post anterior. Vocês são perfeitas!

Segundamente: Olá para quem está lendo nesse preciso momento. Sim, eu voltei depois de ter dito que não sabia se realmente voltaria a escrever um outro livro porque na altura sentia-me mentalmente esgotada. Mas, aqui estou eu com mais uma aventura para vocês. Essa história é sobre Médicos que lutam diariamente para salvar a vida de seus pacientes e ao mesmo tempo lutam para superar seus traumas do passado e manter as suas vidas fora das paredes do hospital na mais perfeita ordem. Haverá momentos difíceis, de superação, descrições que podem ser consideradas nojentas por alguns, palavras de baixo calão, sexo explícito e algumas cenas sobre violência e tortura psicológica. Por isso aviso desde já para evitar qualquer tipo de imprevisto ou comentários desnecessários.

PS: Gostaria de pedir que por favor Não associem os personagens dessa FIC ao que eles são na vida real. Isso aqui é apenas ficção, um universo totalmente alternativo, ou seja , coisa NÃO REAL. COISAS DA MINHA CABEÇA. Todos os personagens irão passar por evoluções, descobertas, e por consequência disso algumas atitudes serão mudadas ao longo do tempo, exatamente como acontece na vida real, certo?

Espero realmente que vocês apreciem essa história tanto quanto eu amei escrevê-la. Há referências de Anatomia de Grey, Doctors ( K-Drama), A Poem A Day ( K-Drama), exatamente por eu ser fã e amar séries do género.

Boa leitura, me perdoem pelos erros que tentarei corrigir com a máxima frequência e sejam felizes.

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Narradora Point Of View

Um lugar onde diariamente vidas estão por um fio é onde ela trabalhava.

Anahí Portilla, 30 anos, chefe de Neurocirurgia do Mount Sinai Hospital, Nova York. Sem filhos, sem um relacionamento sério, e sem familiares. Não que ela não tivesse um pai vagando algures por aí, apenas... Era complexo demais. Tinha amigos dispostos a colocar um pouco de vida à ela que  passava horas seguidas sem pestanejar apenas trabalhando. Não havia vida fora das paredes do Hospital, e realmente não se importava. Não ligava de dormir pouco, comer mal, não cuidar da própria saúde e todas as outras coisas que recomendava a todos os seus pacientes. Amava o que fazia com tudo de si, apesar do pouco tempo que tinha fora do Hospital para cuidar das suas coisas.

E não tinha realmente do que reclamar.

Hospitais eram consideradas instituições complexas. Não paravam por nenhum segundo, não fechavam nos feriados e sequer possuíam momentos de pausa. Possuíam diversas ramificações, alas, departamentos, funcionários com graduações importantes bem como especializações, funcionava como o corpo humano, que precisava de todos os órgãos funcionando perfeitamente para não entrar em colapso.

O Mount Sinai Hospital, onde ela trabalhava fervorosamente, era um prédio enorme, com andares impossíveis de serem contados olhando simplesmente de fora. A fachada era toda de vidro, com um jardim muito bem cuidado na frente, repleto de diversas flores e plantas. Ao atravessar as enormes portas de vidro, se encontrava um enorme átrio com um balcão de mármore, e atrás dele algumas recepcionistas. Os elevadores ficavam na outra extremidade. Olhando assim, parecia realmente ter vida própria , com pessoas indo e vindo de todos os lados sem fim.

Ela se certificou que o carro estava devidamente trancado e em seguida caminhou à passos apressados até alcançar o átrio no primeiro andar. Usava uma saia lápis preta, camisa branca e saltos igualmente pretos. Os fios longos, ondulados em um chocolate claro estavam soltos e batiam até ao meio das costas. Seus olhos azuis correram por todo local, observou por breves segundos a movimentação rotineira e em seguida se aproximou da recepção.

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