Twenty- Ninth

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Primeiramente***: Perdoem-me por ter demorado tanto tempo para voltar. Só tem sido... COMPLICADO. 

Segundamente***: É exatamente como eu disse em um dos capítulos anteriores: Eu estou trabalhando (Primeiro emprego da Gata graças a Deus),  e os meus dias têm sido tão cansativos que quando chego em casa só me apetece dormir. Eu trabalho maioritariamente no Computador e isso deixa a minha mente muito cansada ao ponto de não conseguir criar nada que preste. Tenho tentado com tudo de mim escrever aos poucos, sem colocar muita pressão em mim mesma porque posso ter um bloqueio criativo muito pior.

Terceiramente***: Faltam só mais 2 Capítulos para passarmos para a segunda e última fase da FIC, e eu peço que confiem no processo que pode não ser tão fácil assim.

Acredito eu que esse capítulo ficou decente, e então vou torcer para que vocês comentem e votem no mesmo para ver se ganho vergonha na cara e volto aqui antes do ano terminar porque, né??

Os erros irei concertar com o tempo. Caso identifiquem algum, marquem para eu poder corrigir o mais breve possível.

E é isso... BOA LEITURA E NOS VEMOS EM BREVE!!!

Narradora Point Of View

_ Vai ficar aqui com a gente para sempre?.- Anahí ergueu os olhos dos papéis que tinha em mãos, e encarou a pequena que lhe encarava do corredor, o rosto apoiado no batente da porta.

_ Não fique parada feito um gatinho, pode entrar.- Disse, oferecendo um sorriso a pequena que saltitou até estar sentada na borda da cama.

Uma semana havia se passado desde que teve alta do hospital, e principalmente desde que começara a morar temporariamente na casa de Alfonso. Sua mente ainda estava um tanto bagunçada, seu corpo lutava contra seus próprios medos, e ainda não se sentia pronta para seguir com os próprios pés. Recebeu visita dos amigos durante aqueles sete dias, Maite sendo sempre uma figura absurdamente constante, contando sobre as suas descobertas sendo uma mulher grávida, e enchendo o saco dela para que mandasse qualquer receio ir para casa do caralho.

E no meio de tudo aquilo, inclusive de Alfonso que fazia de tudo para vê-la bem e sentir-se segura, tinha Blair. A garota saía para o colégio todos os dias às sete em ponto, e regressava uma hora e meia da tarde. Normalmente encontrava Anahí trancada em seu quarto, e dava sempre um jeito de obrigá-la a ser um pouco mais livre. Quer seja pedindo ajuda para fazer um bolo, um doce qualquer ou simplesmente para bater um papo enquanto viam televisão. Anahí achava engraçada a forma como a pequena sempre inventava um assunto para fazê-la falar, e entrava na onda porque simplesmente gostava.

E aquele dia, uma tarde de sexta-feira, não era nada muito diferente.

_ Está fazendo o que?.- Fitou a neurocirurgiã que sorriu antes de largar os papéis por cima da cama para então fitá-la curiosamente.

_ Analisando os exames de alguns pacientes.- Sorriu fraco. Usava um conjunto de short e blusa, ambos em tons claros e tinha o cabelo preso em um coque no alto da cabeça.- E respondendo a sua primeira pergunta, eu vou ficar aqui só até me sentir novamente segura.- Disse, o olhar tranquilo sobre a pequena.

_ Na sua casa não é seguro?.- Quis saber. Curiosa que era, não perdia a oportunidade de tentar saber mais sobre a mulher de olhos azuis que tanto lhe aquecia o coração e a alma.

_ A minha mente não é segura agora.- Confessou em voz baixa.- Mas nada que um bom tempo longe de pensamentos confusos não resolva.- Falou, sorrindo de forma fraca.

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