Fifteenth

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Hello Pessoinhas, turo* bom?  Tenho percebido que a maioria dos comentário são feitos nas cenas do casal principal da Fic, ou seja, Anahí e Alfonso. Entendo que é claramente o objetivo aqui saber como será o desenrolar do relacionamento deles, mas todos os outros casais, ou todas as outras cenas são importantes para o desenvolver do livro. Quem me acompanha desde o início sabe que em todas as minhas histórias, mesmo aquela que já não se encontra aqui na plataforma, eu procuro trazer assuntos que fazem parte da realidade até como uma forma de alerta também. Então, se vocês comentarem sem fazer "distinção", será perfeito para mim, e aí eu saberei se estou fazendo do jeito certo.

Peço desculpas pelo pequeno desabafo, mas é porque a opinião de vocês é realmente importanteeee...

Beijos e divirtam-se com a leitura.

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Narradora Point Of View

Não saberia dizer como chegara até ali, ou por quanto tempo andara. Mas, acreditava terem sido horas seguidas porque os primeiros raios de sol já começavam a surgir no horizonte. Não tinha família e não conhecia ninguém íntimo o suficiente para socorre-la naquele momento. Mas, havia alguém, aquela que dentre todas as outras pessoas conseguiu perceber que a sua vida não era lá um mar de rosas. E foi pensando naqueles olhos e na convicção dela em dizer que a ajudaria, que Nina se dirigiu até lá, os olhos se demorando um pouco na faixada luminosa do prédio espelhado assim que chegou.

_ Mamã, estou com frio.- Aurora disse, a voz saindo em um sussurro quase inaudível. Seus pés estavam machucados e inchados, assim como o braço esquerdo que finalmente parou de sangrar. O tempo todo a pequena permaneceu no colo da fisioterapeuta que pareceu realmente não se importar com o facto de estar tão ou mais machucada que a filha. Era como se o seu cérebro tivesse entrado em curto, e apenas o seu instinto de sobrevivência falasse mais alto.

_ Aguenta só mais um pouquinho, bebê.- Disse, voltando a caminhar, indo em direção à entrada espelhada. De onde estava, ela pode enxergar o interior do espaço, e foi com certo alívio em seu coração que vou o segurança se aproximar e rapidamente abrir a porta, encarando-a totalmente em choque.

_ Meu Deus! O que aconteceu com você?.- O homem de aparentemente cinquenta anos perguntou, os olhos se demorando um pouco na imagem das duas machucadas e com os pés descalços. Nina usava nada além de um short e uma blusa de mangas que naquela altura se encontrava manchado de sangue. O nariz já não sangrava, mas seguia em uma posição estranha, o que lhe levou a crer que estava quebrado.

_ E-eu... A minha filha está com frio.- Falou, os braços ao redor do corpo da menor, que se encolheu ainda mais ao escutar a voz de um completo desconhecido.- Eu saí apenas com a roupa do corpo e esse é o único lugar que eu pensei que poderia encontrar algum tipo de ajuda.- Explicou, o olhar entristecido fixo no segurança. Ela poderia perfeitamente ir até um hospital e procurar ajuda, mas seriam muitos olhares, muitas questões, e não estava mesmo disposta a passar por mais aquilo. Pelo menos não tão cedo.

_ Conhece alguém que trabalha aqui?.- Perguntou, os olhos correndo rapidamente pela recepção do escritório de advocacia.

_ Não... Quer dizer, sim.- Respondeu apressada.- Sophia Bush, conhece?.- Era Natal e sabia perfeitamente que não encontraria a mulher ali justo naquele dia e naquele horário, mas deixara o cartão dela ficar em casa e aquela era a única forma que achou para então entrar em contacto com a advogada.

_ Oh, a menina Sophia!.- Ele disse, vendo-a assentir esperançosa.- Vamos,  entrem.- Deu passagem.- Eu vou ver alguma coisa para cobrir vocês e em seguida fazer uma ligação.- Explicou, e com um último olhar nas duas que se acomodavam no sofá escuro, ele deu às costas indo atrás de cobertas.
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