Fourteenth

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Hello pessoas! Turo** bom?? Passando só para dizer que estamos entrando em uma fase delicada da Fic. Terão sim momentos difíceis, situações que possam vir a causar aversão ou nojo a certas pessoas. Então, se sentirem-se incomodados com qualquer relato descrito aqui, apenas pulem para o próximo.

Att: Eu estou sem computador nesse momento, e estou escrevendo pelo celular mesmo, o que torna tudo bem mais demorado e extremamente cansativo para mim, sem falar da minha visão. Peço um pouquinho de paciência e compreensão caso os capítulos demorem um pouquinho para sair.
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Narradora Point Of View

Faltavam menos dez minutos para a meia noite quando ela decidiu tirar algum tempo para descansar. As primeiras horas do seu plantão foram realmente exaustivas, e os seus músculos estavam todos doloridos, assim como a cabeça que latejava fortemente. Adentrou em um dos quartos de descanso que ficava no primeiro andar, e após livrar-se da blusa do uniforme, ficando apenas com a calça e um sutiã meia taça, e de prender os cachos castanhos em um coque comportado, Anahí se jogou em uma das camas e em seguida cobriu o corpo com uma manta azul. Tudo naquele quarto era extremamente azul, desde as roupas de cama até as cores nas paredes. O cômodo em si era amplo, com duas camas de solteiro, um sofá médio e uma prateleira com alguns livros e vasos de plantas. As janelas eram amplas, possibilitando assim ter uma visão perfeita do jardim na parte traseira do hospital.

Ela estava de olhos fechados e a respiração tranquila quando sentiu um movimento na cama e um corpo grudar no seu em algo que lembrava muito um abraço . O aroma do perfume era extremamente familiar, então ela sequer precisou abrir os olhos para ver quem era. Teve o impulso inicial de empurra-lo até que estivesse com a cara no chão, mas se refreou no último momento quando sentiu um beijo na pontinha do seu nariz.

_ Que fique claro que não estou expulsando você por causa do seu perfume.- Disse, enfiando o rosto na curva do pescoço dele que riu. Anahí estava quebrada de sono, então não estava ligando para mais nada.

_ Sempre rabugenta.- Observou, os dedos adentrando os cabelos dela. Na escuridão, não era possível enxergar nada além do contorno do corpo dela, mas Alfonso sequer se importou. Estava com ela, ouvindo a voz dela, sentindo a respiração dela bater diretamente em seu pescoço, então estava perfeito.

_ Beijou ela?.- Perguntou, a voz saindo em um sussurro.

_ Nem se eu quisesse poderia.- Respondeu, o olhar tranquilo.- Tenho preferências por garotas mal educadas e que cheiram a éter.- Brincou, o nariz roçando no topo da cabeça dela que riu gostosamente.- Certo, agora durma.- Orientou, envolvendo os braços ao redor do quadril dela.

_ Se descontar no meu salário por dormir em horário de trabalho, coloco um processo encima do seu pau.- Avisou, a voz séria embora seus lábios sorrissem.

_ Boqueira.- Murmurou, ouvindo-a suspirar e apertar os olhos.

Não demorou nem cinco minutos e ela realmente dormiu. A respiração profunda, o peito subindo e descendo com tranquilidade e os braços ao redor do quadril dele que por todo tempo se permitiu apenas observar e sentir o modo como o seu peito se enchia de alegria ao tê-la por perto. Sabia o que era aquilo; tinha absoluta consciência que não mais conseguiria dar as costas e ir para longe porque tudo o levava para perto dela... Para os braços dela. Muitas coisas rondavam a sua cabeça naquele exato momento, mas quanto mais se permitia pensar, menos conseguia entender como um ser humano teve a coragem de fazer algo parecido com a própria filha. Eram perguntas que não queriam calar, e embora tivesse vontade de ouvir todas as respostas, não invadiria o espaço dela com questionamentos que poderiam vir a ser desconfortáveis.

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