Capítulo vinte e um

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Jungkook 

— Jungkook, pra onde você está me levando? — Indagou a fada, que estava um pouco assustada. Segurei suas mãos pequenas bem firme, o levando para a mesma floresta onde sumi. Quando cheguei onde queria, soltei sua mão e dei um sorriso reconfortante, mostrando que não tinha nada a temer. 

— É aqui que vamos dormir! — falei. 

— Aqui?! No meio da floresta? Você enlouqueceu, vamos ser devorados por formigas. 

— Não aqui, hyung! — Me agachei, abrindo a porta de madeira quadrada que estava no solo, mostrando as escadas de pedras. — Aqui dentro, vamos descer. 

— Oh, um esconderijo no subsolo? — Se impressionou. 

— Sim, vamos descer antes que alguém nos veja. — segurei sua mão e descemos a escadaria até o cômodo com piso de madeira e móveis bem antigos, mas eu já tinha limpado tudo. Estalei os dedos para que as velas fossem acesas. Hyung ficou admirado, olhando cada detalhe. Eu apenas fiquei parado, deixando o rapaz livremente explorar o esconderijo.

— Isso é incrível, como encontrou? — tocou no relógio dourado. 

— Estava andando por aí e vi uma porta de madeira, eu achei que tinha algum segredo e acabei vendo que era apenas um esconderijo abandonado. Então eu pensei em ficar aqui quando quiser me esconder, faz um bom tempo que não tenho privacidade. 

— E por que quis que eu estivesse aqui? Faz tempo que nossa relação não é a mesma. 

— Porque você é minha lua, o amor da minha vida. Com você longe sinto que falta um pedaço de mim, me sinto solitário e com medo. As pessoas me odeiam e tem medo, pois sou um monstro, até minha família... Sinto falta dos nossos amigos, eu estraguei tudo por causa desses poderes. — suspirei. — Mas eu estou conseguindo controlar, faz tempo que não machuco ninguém. 

— Estou orgulhoso. — sorriu fraco. — Seu poder é grande, deveria sei lá... Se divertir, ir à festas, beijar. Você é a majestade, pode tudo. Não quero que perca seu tempo comigo, é muita areia pra mim. Não te mereço, fui idiota antes.

— Eu que não mereço ter essa pessoa tão maravilhosa como você, é puro e doce. Não se culpe, eu que fui babaca. Como acha que vou aproveitar minha riqueza sozinho? Sem meu hyung? Odeio festas, quem gosta disso é o JK, aquele exibido. 

— JK ainda é... 

— Nem tanto, ele quer está perto de você também, prometeu que não iria fazer mal as pessoas do nosso convivio, só se você mandar.

— Acho que tenho um guarda costas. — riu. — Mas acho que não vou precisar de violência. Esse lugar é ótimo, os cientistas não vão atrás de você?

— Aqui não da para localizar, quero passar uns dias fora daquele lugar. Não aguento mais injeções e choques. Como prometi vamos dormir. 

— Dormir em que sentido? — corou. 

— Dormir, hyung! Fechar os olhos e sonhar com gatinhos fofos. O que pensou? 

— Ah, nada, nada! Estou meio lerdo. 

— Seu pervertido. — ri — Mas se quiser outras coisas, também vou querer. 

— Agora não, quero apenas deitar mesmo. — falou tímido. 

— Tudo bem, pode deitar na cama, é bem macia. — falei, tirando os sapatos e meu casaco.

— Hãn, E-eu posso tirar as roupas? Elas são apertadas. 

— Claro, por que tanta vergonha? A gente já se viu de todas as formas possíveis. Para não se sentir sozinho, eu vou tirar as minhas. 

— Vamos ficar de cueca, certo?! 

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