Amélia Jones nunca teve uma vida fácil, mais quando descobre que tem uma doença sem cura e poucos meses de vida ela surta. Tomada pelo surto e pelo choque, ela decide jogar tudo pro ar e ir viver tudo que ela nunca viveu em toda a sua vida nos últim...
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Eu estava péssima. Meus olhos estavam opacos, embaixo deles haviam grandes olheiras denunciando que por mais que eu estivesse dormido a tarde toda, parecia que eu não dormia há dias. Realmente eu estava péssima.
Minha sorte é que quando acordei Greta não estava lá, com certeza ela iria querer me levar a enfermaria. Da primeira vez eu consegui fugir, dessa eu não conseguiria.
Ligo a água para encher a banheira. Um banho relaxante em sais minerais era o que eu precisava, vai ajudar a relaxar meus músculos doloridos e me dar uma aparência melhor.
O som da água enchendo a banheira e das ondas do mar quebrando contra o casco do navio se mesclam no ambiente. Não precisava de música para relaxar, naturalmente eu tinha.
Espero que a banheira encha até a medida, desligo a torneira e pego o recipiente do sais mineral para colocar nela. Logo as espumas se formam, a temperatura da água estava perfeita, estava perfeito para entrar.
Deixo uma toalha perto para quando sair não molhar todo o chão, com tudo pronto começo a tirar minha roupa, prendo meus cabelos em um coque bagunçado e entro.
Me encosto contra o mármore aproveitando a sensação da água contra a minha pele, era relaxante, juntando o barulho do mar tudo estava perfeito, sendo impossível não fechar meus olhos e aproveitar.
Minha mente viaja, viaja para aquela noite. Imagens de Christopher em cima de mim me atingem, eu não conseguia sentir o comprimento duro de sua ereção pressionada contra mim me instigando. Eu estava à beira do penhasco e ele me tentava a pular dele.
- Até de longe você me tenta - murmuro frustrada.
Depois de todo esse tempo sem pensar nele, sem ver ele, meu corpo começa a ansiar pelo seu, e justo num momento que era pra ser meu momento de paz.
Ok, estou louca e a doença já começou atingir meu cérebro, porque não há outra explicação para meus pensamentos se voltarem para ele.
Se eu pudesse esquecer ele da minha memória, eu esqueceria agora. Ele foi apenas um caso de uma noite, as memórias daquele dia tinham que permanecer naquele dia. É muita tortura relembrar dos nossos momento juntos. Por mais que naquela noite eu tenha perdido a minha virgindade, tudo não passou de algo carnal, uma troca de prazer múltipla que o bônus foi eu ter perdido meu himem.
Eu sou louca por livros de romance, seja dark ou clichê, eu não esperava que a minha primeira vez fosse especial, rodeada de pétalas de rosas a luz de velas, porque é uma coisa de momento, que você se sente preparada para dar um passo maior na sua vida. Digo um passo maior porque você tem que ter responsabilidade, porque se não pode contrair uma doença sexual ou mesmo acabar tendo um filho.
- Você não cansa? - pergunto tentando recuperar meu fôlego.
- De você? - ele solta uma risada rouca gostosa - Nunca, tenho que mostrar a você o que eu sou capaz. Quem mandou me provocar? Falar que o meu...- começa a dizer contra meu pescoço.
