Amélia Jones nunca teve uma vida fácil, mais quando descobre que tem uma doença sem cura e poucos meses de vida ela surta. Tomada pelo surto e pelo choque, ela decide jogar tudo pro ar e ir viver tudo que ela nunca viveu em toda a sua vida nos últim...
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O amor era algo que eu sempre instiguei, na verdade, todos instigamos secretamente. Quando nos apaixonamos experimentamos o que é realmente ser amado, podemos ser verdadeiro com aquela pessoa sem medo de ser julgado, porque no fim ceder e compreender é o que faz um relacionamento, mas claro se aquele sentimento for recíproco.
O amor é lindo, aqueles que acham que ele é uma fraqueza acredito que nunca ouviram falar das partes boas. Ele se torna uma das coisas mais valiosas em nossas vidas, porque nos faz sentir vividos e ter a sensação de lar sem ser algo material, e claro, sentir as famosas borboletas no estômago, que por mais que sejam passageiras, nos faz sentirmos como dois adolescentes, e quando isso acontece é a certeza que achamos a pessoa certa.
Eu sentia isso com Christopher? Sim, talvez. Por que eu sentia isso? Eu nunca senti isso por ninguém antes, era como se eu estivesse com um frio na barriga, mas parecia mais na verdade que eu estava com fome, eu não sei como descrever.
Por que o amor causa a sensação de borboletas na barriga? Não poderia ser outra coisa? Como suar? Não, não, não, uma coisa menos nojenta, mas que fosse mais clara.
Ai meu deus, quem eu quero enganar, eu estou apaixonada por ele!
Eu estou apaixonada por Christopher Walker!!!
Meu amor platônico, fonte dos meus sonhos molhados e de fantasias sexuais, se tornou um homem obcecado por mim e eu estou apaixonada por ele! É recíproco! Não de uma forma convencional...
Isso não é normal... isso é normal... isso não é NORMAL...
Quem precisa de um médico? Eu ou ele? Ele por sua obsessão por mim? Ou eu por continuar com isso? Me envolvendo cada vez mais com ele. Mas o amor é assim? Não é?
Quem precisa de um Christian Grey e de um Massimo Torricelli, se tem um Christopher Walker te perseguindo te deixando fazer de gato e sapato dele, e que te fode bem.
Não surta, continua o que você estava fazendo... ok... ok... ok... O QUE EU ESTAVA FAZENDO?
— No que está pensando? — ele pergunta, interrompendo o meu devaneio.
— Eu, ah... — pensa, pensa, pensa — Estava pensando em como o William deve estar preocupado comigo — digo, tentando disfarçar o que eu realmente está se passando pela minha cabeça.
— Você e ele já... — ele não termina a frase, mas sei o que queria dizer. Pelo seu tom de voz posso perceber seu ciúme e irritação.
— O quê? Não, eu e ele somos apenas amigos, melhores amigos na verdade, somos como irmãos. Ele só se preocupa comigo.
— Ele gosta de você — contesta, com certo desdém.
— Bem, é isso que os amigos fazem, além de outras coisas.
— Mas ele pode não deve saber disso — vejo de relance ele apertar os punhos.
— Christopher não é nada do que você está pensando. Não existe a mínima possibilidade de mim e William ficarmos juntos ou rolar alguma coisa entre a gente. Ele para mim é zona restrita, proibida, área 51, resumindo com ele eu não sinto tesão, mas claro que com você sinto, mas não quer dizer que eu não ache ele lindo. Ele é lindo, mas não como você, você é mais, não, pera... — falo sem parar, tentando fazer ele entender o que eu não sabia como explicar.