Mesmo que não quisesse se insinuar, foi impossível para Amanda — meramente porque agora ela não seria obrigada a ouvir alguém pigarreando e causando o afastamento de Luke.
Ela pôde se aproximar para ajudá-lo a tirar a roupa. Com um sorriso de canto de boca, procurou um beijo do tímido e o guiou à banheira para enchê-la com água morna.
Luke não podia estar mais nervoso com a situação.
Já sabia que casar significaria ter maior intimidade, mas, tão acostumado a fugir de pensamentos similares, não conseguiu realmente se imaginar naquele momento.
Nada teria o preparado para aquilo!
A moça respirava bem devagar para conter o nervosismo. Desatou o único nó do vestido para deixá-lo cair.
— Perfeita, habibti...
O corpo da moça arrepiou com a fala, ciente de estar vivendo algo que ela muito fantasiou nos meses anteriores.
Amanda entrou na banheira, ajoelhando em sua frente.
— Amo esse olhar... Faz sentido nunca usar blusa por aí...
Ela acariciou o peito do rapaz, admirando o bem definido tórax. Luke não tinha o porte forte, mas os exercícios diários faziam um trabalho formidável em seu corpo.
Acanhado, ele nem conseguiu respondê-la.
O corpo, obviamente, já dera suas manifestações sobre o quanto a queria, redespertou o desejo que tanto suprimiu.
Mesmo querendo, tinha muitos nervosismos se passando em sua mente, comum em quaisquer mentes de quem se vê frente a decisiva possibilidade de perder a virgindade.
Amanda arfou, se aproximou para pegar as mãos do inexperiente e pousar em sua cintura, fitando seu olhar.
Ele apertou um pouco e chegou a estremecer.
Apesar de a inexperiência de Luke fazê-la rir, ela também riu de si quando percebeu que o próprio peito palpitava, como se estivesse na mesma situação que ele.
Ousada, tomou o primeiro beijo de Luke, fazendo-o arfar.
Foi ao seu colo e enlaçou os dedos nos finos fios do árabe.
Lasciva, podia sentir o beijo como uma carícia que se estendeu por todo seu corpo. Acabou se prolongando no beijo, mas pôde sentir o quanto o nervosismo afetava Luke.
Com ombros retraídos e sofrendo com uma significativa queda em seu fôlego, os movimentos do rapaz estavam inevitavelmente mais "quadrados", robóticos.
— Precisa relaxar... — A moça fitou seus olhos.
Não conseguia esconder o quanto estava afoita por aquilo.
— Ehrr... complexo... eu acho. Estou relaxado! — afirmou, como se tentasse mandar o corpo ficar.
— Impossível... nem estou, Luke. — A moça suspirou.
— Se você que é mais experiente não está... — Ele franziu o cenho, confuso. — Imagina como estou me sentindo agora!
Subitamente, o clima de desejo foi quebrado e eles riram.
— Ai, eu te quero tanto. — A moça arfou.
— D-desculpa, eu acho! — riu.
— Ai, como você é charmoso! Não resisto...
A moça o beijou e eles continuaram rindo.
No lugar de um momento quente na banheira, tiveram apenas um momento cômico. Amanda deixou a banheira e foi à pequena adega no quarto para servir seu vinho.
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Para Sempre Layla
RomantizmHá muitos, existiram Qays e Layla. Apaixonados desde a infância, o amor de Qays por Layla era tão forte que ele se tornou conhecido como Majnum Layla, ou louco por Layla, em todo o deserto. Julgado pela sociedade, Qays precisou se afastar do pov...