Amanda teve seu café da manhã, já pedindo para o pai atualizá-la sobre déficits no quadro de funcionários.
Eles voltaram ao evento da ONG para Amanda conhecer as moças e colher currículos. A maioria parou com sua faculdade, removidas; ou foram tiradas do colégio ao casarem bem novas.
Dentre elas, o perfil de mulheres, mães, que fugiram sem conseguir carregar seus filhos ou perderam os filhos na fuga não era uma exceção e foi complexo conhecer suas vidas.
Baseando-se só na comoção era impossível! Muitas histórias de vida... parecia pecado ignorar qualquer uma.
Contudo, Amanda conseguiu ser focada e não se decidiu de imediato sobre nada. Guardou as anotações e considerações sobre cada moça para ser técnica ao escolher entre elas.
Passearam pouco pela cidade, afinal, Luke não podia consumir nada e a moça se preocupava de ficar andando com ele pela rua enquanto ele estava em jejum absoluto.
O fato de ser um dia quente apenas agravava.
Voltando ao hotel, ficaram os dois na cama com seus papéis. Amanda já começou a ponderar o custo das moças, queria estender uma ajuda maior, mas sabia não poder.
Podia contratar bastante, desde a equipe de limpeza até estagiárias para os muitos setores. Considerando as que tiveram o ensino interrompido, retomar não seria difícil.
Uma parceria com uma faculdade qualquer já lhe seria mais que suficiente para reintroduzi-las à vida acadêmica lhes dando a garantia de reintrodução ao mercado de trabalho.
Gradualmente, a euforia do trabalho redespertou.
— É um sorriso lindo quando trabalha. — Luke a despertou de seus pensamentos. — Uma das partes mais bonitas em ti.
— Ai... estava distraída, Luke! — repreendeu.
— É linda, habibti. — Ele a beijou. — Linda!
Acanhada, ela voltou ao trabalho, rindo.
— Estaremos fora em seu aniversário, 'né!? — A noite já caía quando a moça lembrou. — Não vai... ficar com seus pais?
— Não preciso, habibti... por quê?
— Não sei... você é todo... fofo, sabe!? — riu.
— Não! — gargalhou. — O que alguém fofo faria?
— Sei lá... eu não sou fofa, Posso presumir que... alguém fofo... provavelmente gostaria de estar com a família...
— Estarei com minha família... casamos... e você estará lá.
— Viu!? Está sendo fofo de novo! — riu.
— Então... sou um fofo fora de controle — brincou.
— É mesmo! — Ela suspirou, pondo os papéis de lado. — Buscarei uma refeição para o fim do jejum, fofo em série!
Luke apenas assentiu com a cabeça.
Enquanto ligava para a recepção, Amanda já cuidava de guardar os papéis com as informações das moças e recebeu o serviço de quarto, deixando o rapaz ter seu momento.
Adaptou-se rápido ao hábito que ele tinha de observar o sol se pôr e sentou com ele na janela para observar o horizonte.
Não tinham uma visão tão clara, o ângulo da janela não ajudava, mas ele ainda gostava de observar a transição do dia para a noite, mesmo não apreciando tal maravilha do mundo.
— Provavelmente estaremos na minha casa no meu aniversário. — Luke lhe disse enquanto tinham sua refeição.
O sorriso em seu rosto pareceu saudoso.
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Para Sempre Layla
RomantizmHá muitos, existiram Qays e Layla. Apaixonados desde a infância, o amor de Qays por Layla era tão forte que ele se tornou conhecido como Majnum Layla, ou louco por Layla, em todo o deserto. Julgado pela sociedade, Qays precisou se afastar do pov...