Anos atrás, um cientista conseguiu fazer uma mutação perfeita entre um humano e um lobo. Com o passar dos anos, essa especie foi entrando em extinção. O que fez sobrar poucos ômegas, alfas e betas.
Na sociedade, hoje em dia, eles são considerados ab...
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Isso nem sequer é um casamento de verdade, é triste poder enganar a minha família, mas eles não aceitariam essa situação de vivermos em uma mentira.
O motivo de eu estar fazendo isso? Não posso perder S/n, ela é uma omega lúpus, a minha combinação perfeita. Ao voltarmos para a festa, eu fiquei um pouco com os meus pais e a minha esposa foi ficar com os seus.
Hunter e As meninas aproveitavam para beber e comer, toda hora que eu as via passarem, estava com taças em mãos ou pratos. E também não paravam de dançar, pelo jeito estão mais elétricos do que os meus carros.
Depois de ficar com os meus pais, decido aproveitar o tempo com as minhas amigas e beber mais um pouco, porque não sou de ferro.
- E então o Thimothée simplesmente desapareceu? – Hunter arqueou uma sobrancelha – Isso tem um dedo seu no meio, Ortega.
- Minha cara amiga, você está completamente enganada – Começo a sorrir orgulhosa – A S/n fez um ótimo trabalho.
- Como? – Aliyah cobriu a boca em surpresa – Jura que a sua omega fez isso?
- Isso mesmo e foi mais que merecido, ele poderia nos ferrar de alguma forma – Fecho as minhas mãos em punhos só de lembrar daquele garoto
– Ele queria ligar para alguém, sorte o que sinal não estava funcionando.
- Temos que ficar atentas caso comecem a procura-lo – Melissa enfiou um pedaço de queijo na boca – Apesar que ele é um estrume e ninguém vai sentir falta.
- Tomara! – Hunter chacoalhou as suas mãos unidas.
- Olha só quem está vindo – Jasmine me cutucou e apontou em direção a ômega lúpus que está coçando os olhos.
- Parece que alguém está com sono – Emma sorriu ao reparar na S/n que está mais próxima.
- E estou extremamente cansada – A mesma bocejou longamente.
- A Jenn nos contou sobre o que aconteceu, é de ficar cansada mesmo
– Jasmine riu.
- Estou tombada – a omega se apoiou em meu ombro – Jenn, eu posso ir para casa? Você pode ficar se quiser, é que...
- Eu vou com você, S/aa, não se preocupe.
Nos despedimos de todos os nossos convidados antes de irmos embora, levamos até um pedaço de bolo, que a S/n fez questão de comer no meio do caminho, afinal, aquele campo fica longe de minha casa.
Já é de madrugada, o céu está extremamente escuro e parecia carregado, talvez não demore para chover ou simplesmente vai ficar assim.
Pelo caminho todo eu prestei a atenção na estrada, na verdade, dobrei a minha atenção por ser aquela hora. Mas ao chegarmos, a minha ômega ficou vidrada no começo de minha mansão.
Eu tinha deixado as luzes acesas propositalmente, assim facilitaria para mim quando chegasse. As luzes amarelas iluminaram as paredes de vidros e a piscina que tem em frente, uma piscina grande com espreguiçadeiras ao redor. Pequenas arvores muito bem cuidadas estão espalhadas e alguns coqueiros também.
- Nossa! – Ela exclamou abobalhada pela minha casa, ela saiu do carro e continuou observando.
- O que achou da sua nova casa? – Seguro no tecido do vestido para puxa-lo, me curvo para poder tirar aqueles saltos dos meus pés. Céus, as minhas pernas estão doloridas.
- É gigantesca.
- Que exagero! – Rio achando graça do seu jeito observador – A sua casa não fica atrás, ela é muito linda.
- Mas nem se compara! – A mesma me olhou incrédula – Jenn, você é uma bilionária.
- Mas você também é rica.
- O que eu te disse? Você é bilionária – Repetiu como se fosse entrar em minha cabeça – Nem se compara.
- Chegue disso, vamos entrar, estou começando a ficar com frio.
Depois da garagem, tem alguns degraus onde da acesso a área da piscina e passamos por ela para nos direcionarmos para entrada de casa, que também é de vidro.
O hall de entrada é bem espaçoso, cores claras vibram dentro de minha casa e tem muitos quadros nas paredes que não são de vidro.
S/n ia na minha frente, a cabeça sempre erguida com os olhos pregados em qualquer detalhe da mansão.
Passamos pela cozinha primeiro para que ela tome água e ali a garota babou mais. Um armário cinza escuro embutido na parede, uma geladeira de duas portas em um cinza mais claro, bancada americana com aquelas cadeiras altas, um fogão grande e brilhante de tão limpo que está.
Além disso, mais ao canto, tem um suporte com as minhas bebidas e uma mesa pequena com o copo a minha espera.
- Eu tomaria banho fácil, fácil nessa pia – a mesma se aproximou da pia que tem uma torneira que parece um chuveiro – Sério, dá para tomar banho tranquilamente.
- Não sei qual é a sua mania, mas...fique à vontade – Brinco.
- Idiota! – Ela desferiu um tapa em meu braço ao adiantar os passos em minha direção – Pegue a água para mim, por favor.
- Me bate e depois quer que eu te sirva? Não estou entendendo – Nego com a cabeça – S/aa, a casa é sua também, você pode ficar à vontade.
- Jenn...
- Ok, ok! – Me rendo. Vou até a geladeira e abro as duas portas, tiro de lá uma jarra com água gelada e no armário, pego um copo comprido. Sirvo a Ômega a minha frente que está contendo um riso – O que foi?
- Uma alfa lúpus está me obedecendo.
- Olha, vai dormir que o seu mau é o sono – Empurro a garota que gargalhou, mas parou para poder beber a água gelada – O que achou do nosso casamento?
- Foi legal até, deu para se divertir – Piscou.
- Definitivamente deu para se divertir.
Depois de beber toda a água do copo, ela deu mais uma explorada no andar debaixo e encontrou a porta que da acesso ao fundo da mansão.
O espaço é todo gramado, tendo um jardim cuidado com muitas flores e umas palmeiras.
Mas o que atraiu a sua atenção, além de um chafariz ligado no jardim, tem uma edícula mais no fundo. Toda de parede, contendo um único vidro na porta e nas janelas.
S/n se encaminhou para lá, ela apoiou as mãos na porta de vidro e espiou para vê o que tem lá dentro.
- Um quarto? – Questionou curiosa.
- Digamos que é um quarto master de hospede – Cruzo os meus braços para poder me aquecer do frio – Claro que eu tenho mais quartos de sobre na casa, mas esse aqui é o que contem mais coisas e...
- Eu vou ficar com esse! – S/n decidiu não me deixando terminar de contar.
- Você tem certeza?
- Oras, achou que eu fosse dormir com você? – Ela girou sobre os calcanhares para me analisar – Eu vou ficar com esse quarto e será melhor para nós duas.
