Capítulo -51

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Continuação....

Apenas por um beijo, meus dois lábios te deixaram acelerado
Amor, somos culpados onde quer que formos
Anjo, confesse, me deixe ser sua salvação
Eu te levarei através da escuridão

Apenas por um beijo, meus dois lábios te deixaram aceleradoAmor, somos culpados onde quer que formosAnjo, confesse, me deixe ser sua salvaçãoEu te levarei através da escuridão

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Mas ali está S/n me surpreendendo mais uma vez naquele nosso encontro. A musica que ela tanto diz ser safada, agora ela está dando um show naquele palco.

Me deixe, me deixe te dar algo em que acreditar

Você não precisa, não precisa ter uma razão
(Você não precisa, não precisa ter uma razão)

Você pode me amar, você pode me amar, baby, o fim de semana todo
Venha, venha aqui e morda forte

Sem dúvidas, eu continuei. Me juntei a ela no mesmo microfone, rostos colados e liberei a minha voz.

Novamente a bolha se fez presente e eu me divertia com ela, como se não tivesse mais ninguém ali.

Porque se você quer conversar amor, use as mãos

Se você quiser tomar a iniciativa, você pode

Se você quer uma chance, amor, mire e puxe

Se você vai morder, seja um grande lobo mau

As nossas vozes se misturaram, algumas pessoas aplaudiam. Mas como eu disse, estou com S/n e para mim, só existe nós duas ali.

Nos olhamos na parte do refrão, onde cantarolei “se você quer uma chance, amor, mire e puxe” trocando olhar com a ômega.

Ela que segurava o microfone, deixou o mesmo cair no chão e segurou em uma das pontas do meu cachecol. A S/n me puxou de seu encontro e tomou os meus lábios em um beijo.

Nos abraçamos naquele palco, uma mão minha presa em sua cintura, a mantendo próxima, e a outra no meio de suas costas.

Nossos lábios brincaram como se tivessem ainda cantando, mas dessa vez estão em uma melodia nossa. Busco pela mão de S/n que apertava o meu cachecol, assim que a encontro, trato de gira-la quebrando o nosso beijo.

E ao completar o giro, a curvei para trás e acompanhei sobre o seu corpo, finalmente encaixando as nossas bocas novamente. Palmas se fizeram presente novamente. Dessa vez, eu fiquei sem jeito e senti vontade de rosnar para todas aquelas pessoas por me tirarem do foco do beijo.

- Acho que demos um show – S/a murmurou próxima aos meus lábios.

- Demos show demais – Entrelaço as nossas mãos – Que tal irmos para o parque de diversões? É a vez de darmos um show lá.

- Por mim tudo bem, a noite é uma criança.

- Então vamos, S/aa. O nosso encontro ainda não acabou.

No bar, deixei um dinheiro sobre a bancada e corremos para fora, ainda podia escutar palmas. No carro, S/n e eu rimos pelo caminho todo, além de termos cantado, o que foi uma baita coragem, demos um beijo na frente de todos.

Mas eu sei que vai ser sempre assim, não consigo me controlar quando estou do lado da omega e percebi que eu causo o mesmo efeito sobre ela. Ao chegarmos ao parque de diversões, voltamos a entrelaçar as nossas mãos e exploramos todo o lugar.

S/n foi a primeira a me puxar para uma barraca. Nela, um pato fica se movimentando em círculos e tem arminhas de água para atingi-lo, assim ganha um prêmio que consiste em diversos bichos de pelúcia.

- EU QUERO ESSA PIZZA DE PELUCIA!

– S/n apontou para a pelúcia pendurada, ela parecia uma criança.

- Para obter a recompensa, precisa acertar a cabeça do pato – O senhor barrigudo explicou de má vontade. Ele parecia entediado ali.

- Combinado! – Tiro alguns dólares do bolso e deixo para o senhor – Eu vou conseguir essa pelúcia.

- Há há – O senhor forçou uma risada.
- Eu também quero uma arma! –

S/n depositou o seu dinheiro na bancada e pegou uma arma de água – jenn, você é péssima de mira, não vai conseguir.

- Veremos, S/a.

O pato começou a se movimentar em uma velocidade mediana, a ômega espirrava a água tentando atingir a cabeça do bicho.

Mas quando me viu rindo, puxou o gatilho da arma e enviou o jato de água diretamente em minha cara. Tá frio pra caralho, mas quem disse que ligamos? Uma começou a atingir a outra, ignorando completamente o pato e perdendo o nosso tempo no jogo.

Ao fundo eu podia escutar o senhor resmungando e tentando nos parar, mas quem disse que demos ouvidos a ele? Só paramos com a brincadeira quando o tempo acabou e a água das armas pararam de sair.

- Qual é? – S/n se emburrou prontamente.

- Se quiserem o prêmio, pague de novo – O senhor murmurou de forma ranzinza – E eu não permito esses tipos de brincadeiras.

- S/a, escolha uma pelúcia para mim – Peço a Ômega que guardava arma.

- Esse aqui, jenn– S/n apontou para uma pelúcia grande em um formato de manga, tem até uma folha na cabeça – Você adora essa fruta.

- Ótima escolha! – Volto a minha atenção ao senhor ranzinza – Me da essa pizza e essa manga de pelúcia.

- Você precisa ganhar o jogo.
- E desde quando eu te perguntei alguma coisa? -  Cruzo os braços. Eu entrava em meu modo alfa lúpus, a postura intimidadora – Ninguém merece essa sua cara feia. Se uma criança vir aqui na sua barraca para se divertir, você vai acabar quebrando o encanto da criança com esse seu jeito rabugento.

- Como é?

- Não vai me dar essas pelúcias?
Insisti no olhar, continuei com a mesma postura, o fuzilando com os olhos. O senhor que antes estava em seu jeito ranzinza, foi amansando a expressão e pegou das duas pelúcias, praticamente jogou para mim.

Sorrio ao saber que o meu jeito consegue tirar esse ser rabugento da linha e deixa-lo com medo. Estendo a pelúcia de pizza para a ômega, essa que ficou nas pontas dos pés e beijou a minha bochecha, depois abraçou a minha cintura e andamos assim pelo parque de diversões.

Um braço ao redor dos seus ombros, a outra mão segurando a pelúcia de manga.

- Bem feito para esse velho bundão! – S/a xingou com um enorme bico – Ele consegue acabar com a felicidade de qualquer um.

- Pelo menos conseguimos o que queríamos – Chacoalho a pelúcia.

- Graças ao seu jeito – Ela começou a se abanar – Olha, estou ficando até quente só de pensar na sua pose maldosa – Ela colocou a língua para fora como se realmente estivesse morrendo de calor.

Continua???

Big Bad Wolf  - Jenna e S/n (Jenna g!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora