S/n pov's.
Marcos me agrediu, novamente, só que dessa vez foi diferente. Eu não sei o que ele fez mas a dor é insuportável, tudo dói, a única coisa que penso é na minha filha, eu tenho que aguentar, por ela.
Vejo a porta entreaberta, Marcos me machucou tanto que sabia que eu não conseguiria fugir, o mesmo foi para cidade e fez isso pra me provocar.
Levanto da cama lentamente, quase cai, mas consegui me apoiar na cabeceira. Saio do quarto pela primeira vez em todos esses dias. Entro no outro quarto da casa, o de Marcos, olho para a mesinha da cabeceira e vejo meu celular e minhas roupas.
Me visto o mais rápido possível, pego meu celular quando estou saindo do quarto vejo que atrás da porta tem fotos minhas. Fotos do dia do meu noivado, fotos no hospital com as crianças, na casa de Taia. Ele estava atrás de mim esse tempo todo.
Saio da casa e ando pela floresta, eu não tenho ideia que como saio daqui. Sinto minhas forças saindo do meu corpo, caio no chão. Me arrasto até uma árvore e me apoio na mesma, desbloqueio meu celular e ligo para Pedri.
Ligação on.
S/n:Amor, me ajuda!-Digo fraca.
Pedri:Eu tô chegando princesa, aguenta mais um pouquinho meu amor.
S/n:Não dá Pepi, eu não aguento.
Pedri:Aguenta sim princesa, eu sei que você consegue.
S/n:Desculpa, eu te amo...
Digo, não respiro mais, meus batimentos então cada vez mais fracos...Eu tô morrendo.
Pedri pov's.
S/n não me responde, merda!
Antes de irmos para cabana fomos pra delegacia, falamos com o delegado e em seguida fomos em direção da cachoeira.
Chegamos na floresta e optamos por não ir de carro até a cabana, para não chamar a atenção de Marcos. Antes de descer abro o porta-luvas e pego a arma que havia comprado. No caminho escuto alguém me chamar. Sigo a voz encontro S/n encostada em uma árvore.