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ARTHUR OLIVEIRA

tomei todo o whisky que estava em minha mãos em um único gole me forçando a fazer uma careta. não me lembro de quando copos tomei mas o suficiente para não saber as contas, tenho a certeza que já não estava tão sombrio ao contrário de quando cheguei aqui.

não sei onde está mais o resto do grupo e nem estou ligando muito para isso também. estou bebendo aqui e estou de boa. pelo menos por enquanto.

já chegaram algumas meninas tentando ficar comigo mas eu apenas recusei pós acho que não e o melhor de se fazer é também não estou no clima para isso agora. a última coisa que eu penso e nisso, não acho que ficar com outras garotas vai fazer meus problemas melhorarem ou sumirem, pois não vai, eu sei que não.

— me vê um whisky irmão. - alguém pediu ao garçom ao meu lado, olhei vendo o Nicolas e voltei a olhar para frente terminando de beber mais um copo.

Nicolas se virou pra mim depois de fazer seu pedido e se sentou ao meu lado, então ele tira o copo de minha mão colocando na bancada. me fazendo olhar pra ele com raiva.

— não acha que está exagerando?

— não enche. - me exaltei pegando o copo de sua mão de volta, dando assim mais um gole e respirei fundo afundando a cabeça na mesa.

— tu tal mal mesmo né? puta que pariu meno, tá parecendo aqueles velhos viciados em cachaça que só vive nos bar.

— vai se foder. - me estressei saindo dali indo até algum canto que não estivesse absolutamente ninguém, o que era impossível pois essa merda estava totalmente lotada de gente por todo canto.

tudo está me deixando estressado hoje, não consigo falar com alguém por mais de cinco segundos antes de me aborrecer e sair de perto da pessoa, hoje definitivamente não é um dos meus melhores dias, e está longe de ser.

me encostei em uma parede próxima a pista que dava pra ver perfeitamente a jade. não que eu quisesse ficar observando ela de longe, isso parece algo totalmente psicopata, mas apenas para me certificar de que nenhum homem ficasse com mãos bobas perto dela, ou tentasse se esfregar nela.

JADE MENDES

estava tão cansada que senti minhas pernas fraquejarem e meu corpo começar a doer em todas as partes, fiquei horas na pista dançarem até às garotas aparecerem e dançarem junto comigo, quando arthur veio falar comigo juro que meu coração gelou por um momento, senti a breve necessidade de sair de fininho sem que ele percebesse, mas obviamente não dava.

fora o fato de que ele estava um puto de um gostoso, o que me fazia aí mesmo tempo sentir mágoa de tudo o que aconteceu mas também tesão.. porra eu estava bêbada e necessitada, e não que eu quisesse usar ele, nunca faria isso com absolutamente ninguém, mas a forma como seus músculos e abdômen estava marcando pela suas camisa social preta estava me enlouquecendo. como academia estava fazendo efeito..

nunca imaginei Arthur com esse tipo de roupa, mas definitivamente o caiu super bem.. deveria usar mais vezes.

sua corrente prata em seu pescoço o deixando ainda mais bonito pela fato das aveias saltadas em sua pele branca, o relógio em seu pulso, sua roupa formal preta... caralho!

balancei a cabeça tentando afastar todos os tipos de pensamentos idiotas de minha cabeça bebendo mais um gole do whisky em minha mão, não fazia ideia de quem era esse whisky ou sei aonde estava, mas eu estava tão necessitada da bebida que eu preciso de mais e mais.. só por hoje.

o gosto amargo desceu pela minha garganta queimando minha pele por dentro me fazendo fazer uma careta e sacudir a cabeça colocando o copo na mesa com força. respirei com dificuldade limpando a boca com as costas da mão quase fechando os olhos e desci da cadeira meio tonta. as pessoas em minha frente rodavam a todo minuto, sem parar, e eu já não estava entendendo mas nada.. eu só preciso sair daqui.

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