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JADE MENDES

resmunguei de dor quando minhas coxas rasparam uma na outra e afoguei o rosto no travesseiro me virando pela quinta vez só agora, não achava nem uma posição confortável o suficiente e estava ficando um pouco irritada.

merda, merda, merda.

me virei novamente dessa vez de frente para porta do banheiro, colocando minha perna direita encima do travesseiro e os braços encima do outro travesseiro que estava apoiado na minha cabeça.

tirei a perna rapidamente do travesseiro quando senti a queimação no meio das minhas pernas voltaram novamente, por fim abri os olhos ficando em posição reta na cama e olhando pro teto, cruzei as mãos sobre o peito, começando a pensar sobre a noite de ontem.


talvez tenhamos passado um pouco dos limites ontem, mas sinceramente eu nem faço questão de pensar em qualquer coisa agora, meus pensamentos são voltados aos momentos de ontem e isso me faz ficar com vontade dele novamente.

a noite pareceu durar dias e horas, todo lugar do quarto foi preenchido por nós, pelos nossos corpos, pelas nossas vozes, digamos que mal dormimos.

sou pega de surpresa com Arthur saindo pela porta do banheiro.

— Oi. - ele me comprimenta saindo do banheiro com a toalha presa a cintura, me dando um selinho rápido, antes de ir se trocar.

mordo os lábios observando sair de toalha até o closet, suas costas preenchidas por seus músculos e as gotas de água escorrem de seus cabelos pingando o piso do chão, diria que e uma visão tentadora.

me enrolo na cama cobrindo o rosto sobre os lençóis e o travesseiro tomando coragem pra tomar banho, ainda estava sem roupa e a cama estava tão boa e confortável que por mim eu passaria noite aqui mesmo, mas combinamos de sair pra jantar com o pessoal em um restaurante que queríamos ir a um tempo.

tento pegar o celular que estava na cabeceira ao lado da cama, mas pareço estar longe o suficiente para não conseguir alcançar, ergo mais minha mão e arrasto um pouco o corpo nos lençóis e consigo o pegar.

quando ligo fecho os olhos rapidamente sendo pega desprevenida pelo brilho que está ligado ao último.

— filho da puta.. - murmuro um xingamento para o aparelho.

— quem é filho da puta? hm? - arthur sai já vestido e secando seus cabelos com a toalha.

— não é nada. - falo voltando ao celular novamente, estava respondendo as mais de vintes mensagens da minha mãe, as vezes eu esqueço que preciso avisar que estou bem.

capaz dela mandar a policia atrás de mim se eu não a responder, prefiro não arriscar.

— nada? - ergue a sobrancelha, confirmo. — não parece nada, tá conversando com quem jade? - seu tom de voz se torna mais sério e seu rosto se fecha, ele se aproxima na cama para tentar ver meu celular.

reviro os olhos.

— da pra parar de ciúmes? e minha mãe estou avisando que tá tudo bem. - o mostro antes que consiga se aproximar.

ele não diz nada, apenas sai pela porta do quarto e a fecha me deixando sozinha, respiro fundo me levantando.

o quarto em que estamos tem um espelho que cobre toda a parede, enfrente a nossa cama, então assim que saio da cama a primeira coisa que reparo é em meu corpo.

me olhei no espelho vendo meu corpo totalmente cheio de marcas, meu pescoço manchado por marcas vermelhas e algumas partes em si roxas, minhas nádegas contaminadas pela cor vermelha e uma super marca de mão gigante que com certeza ficará um bom tempo por aqui, tirando o fato de que eu estava completamente dolorida, quando tentei andar minhas pernas travavam pelo incomodo perto de minha virilha, me impossibilitando de dar qualquer passo se quer. oh deus.. eu estou tão fudida.

eu estava tão dolorida, e mesmo quando tentava dar um sequer passo sentia meu corpo todo arder completamente e minhas pernas fraquejarem, meu corpo está com marcas roxas e vermelhas tão evidentes que sinto vergonha de descer lá pra baixo, parece realmente que fui agredida mas não.. apenas uma noite de sexo bem agressiva.

me sentei na cama novamente e eu apenas me dei conta que eu ficaria um bom tempo sentada até me dar coragem para levantar, meu corpo está todo marcado e estou toda dolorida, qualquer passo que eu ouso dar, sinto minha pele queimar e minha virilha pegar fogo.

desgraçado, eu iria matá-lo algum dia.

fui interrompida com a porta do quarto sendo aberta e me cobri rapidamente com o lençol que estava atrás de mim, colocando em meu corpo e apertando entre meus seios o edredom, soltei a respiração vendo que era Arthur.

— porra você me assustou, da próxima vez bate na porta ok?

— não é nada que eu não tenha visto. - deu de ombros, revirei os olhos.

retirei a coberta que estava enrolada em meu corpo e me levantei ficando de frente ao espelho, ele precisa ver o estrago que fez em mim.

— eu simplesmente não consigo andar. - olhei para ele buscando alguma reação do seu rosto, mas ele se mantinha com o olhar preso ao meu corpo sem consigo formar uma palavra sequer.

— você me deixou assim, está vendo?

— bom — seus lábios se erguerem em um sorriso, sem desviar o olhar do meu corpo. - eu disse que ia descontar minha raiva em você ontem, meu bem.

— como raios eu vou descer desse jeito me diz? vão pensar que você me agrediu.

— não exagere, minhas costas estão todas arranhadas e estão ardendo pra caralho, olha meu pescoço também. - se virou retirando a camiseta me mostrando.

— você vai ter que me dar banho. - disse dando um fim ao assunto, ele riu vindo até mim, arthur parou atrás de mim e me  observou através do espelho, ele envolveu sua mão nas minhas costas e a outra na minha coxa me pegando no colo.

ri envolvendo os braços em seu pescoço.





oi tô de volta 💕
estou sem ideias para capítulo😭 então tô aceitando ideias..

inclusive, o que acharam do capítulo? comentem bastante pra saber que vocês querem mais!!🫶🏼🫶🏼

Meu Melhor AmigoOnde histórias criam vida. Descubra agora