9.

4.1K 184 24
                                    

Jade mendes

ALGUÉM SABE ONDE TA MINHA MÃE? - Perguntei olhando pra eles que se encaram confusos.

- Não sei, você sabem onde tá a minha? - Anna falou tentando subir nas costa do Nicolas que tropeçou caindo no chão.

Ele caiu no chão praticamente de cara e alevantou resmungando de dor e olhou feio pra Anna.

A gente estava na rua indo embora pra casa ou melhor tentando ir embora.

E já estava amanhecendo o os pássaros cantando.  Inclusive já tava me irritando ouvir essas porra gritando.

Eu não fazia a menor ideia da onde estávamos mas estávamos em algum lugar e isso que importa.

- Quer me derrubar? Avisa logo de uma vez.

- Cala boca garoto. - empurrou ele que empurrou ela de volta

- Jadezinha tá ligada que tu e minha parça né? Gosto de tu pra caramba Namoral. - Arthur falou embolado me abraçando.

- Eu também gosto muito de tu, tu e meu parceiro de sempre. - coloquei meu braço em volta do seu pescoço.

- Mas aquele cara que você ficou e mancada pô. - Se afastou de mim.

- Arthur tá enciumado por que em?

- E ciúmes não, e só por que e... - todos olham pra ele. - ah não fode não vocês.

- Amor me leva no colo por favor? - violeta pediu sentando no chão.

Inclusive esse chão estava meio torto.
Eu não entendi direito mais pra mim ele estava meio torto.

Minha vista entrava toda embaçada só conseguia ver um bando de retardado andando pela rua.

Ah eu acho que e a gente.

- Primeiramente quem e você garota? - Ele falou com uma vodka na mão

sai correndo atrás do Adam e peguei a vodka da mão dele que me xingou de tudo quanto e Nome.

- ME DEVOLVE ESSA PORRA, DESGRAÇADA, MEU PAI QUE COMPROU PRA MIM ESSE CARALHO.

- Adam você não tem Pai. - violeta falou e ele olhou feia pra ela.

- Garota quem e você?

Abri a vodka bebendo em seguida na garrafa sentindo uma ardência percorrer pela minha garganta.

O Arthur se aproximou de mim pegando a vodka da minha mão e tomando e fazendo careta.

- Parem de beber me dá esses caralho aqui. - Vi a imagem da Alice pegando a vodka do Arthur.

- Caralho Alicinha não fode.

- LUIZA SAI DAI AGORA. - Alice falou olhando para um lugar aleatório.

Me virei e vi a Luiza pendurada na árvore e fui correndo até ela subindo também.

Obviamente a tentativa foi falha e eu caí no chão

- Meu deus a guria morreu. - ouvi a voz do Matteo.

[...]

Acordei com uma dor de cabeça insuportável e levantei da cama.
O Arthur ainda dormia todo esbagaçado na cama como de costume.

Desci as escadas quase caindo de tão tonta que eu estava.

Ainda mais com essa dor de cabeça filha da puta que estava me matando.

Arregalei o olho vendo o bando de pessoas jogada no chão.

Tava literalmente o bonde todo no chão.
Menos a alicia. Que provavelmente tá dormindo no quarto.

O Nicolas dormia no chão com uma garrafa de vodka do seu lado, A violeta e o Adam no sofá agarrados, O Matteo e a Anna dormia do outro lado do sofá e a Luiza dormia encima da mesa de jantar.

Ok que porra que aconteceu ontem?

- BOM DIA CAMBADA. - Gritei.

Ninguém se mexeu. Pelo visto a noite ontem foi boa...

Fui até quarto em que estava eu e o Arthur e fui até a minha bolsa pegar o remédio pra dor de cabeça.

Já vim preparada por que sabia que esse tipo de coisa ia acontecer.

Abri o remédio e peguei água da pia do banheiro mesmo e tomei o remédio.

O Arthur acordou e se sentou na cama né encarando.

- Lembra de alguma coisa ontem? - perguntei.

- Não faço ideia.. - falou com a voz arrastada.

- Já viu a situação lá em baixo? Tá precária. - me olhou confuso.

- Não. - eles tão todo jogado lá embaixo dormindo no chão. - falei rindo.

- Meu deus que porra que aconteceu ontem? - falou levantando.

- se eu te perguntei e porque que eu não sei né cabeçudo. - revirei o olho e e ele me encarou feio.

- Nossa como você e fofa Jadezinha.

- Sempre fui.

- Me dá esse remédio aí. - puxou da minha mão.

- Acordou com dor de cabeça também? - perguntei.

- Porra pra caralho, tô quase arrancando minha cabeça fora. - falou e eu ri concordando.

- Não faço a mínima ideia de como a gente chegou em casa. - falei e ele concordou tomando remédio.

- Nem eu jadoca.

- Para de me chamar assim garoto.

- Assim como? - chegou mais perto e eu fiquei encarando seus olhos.

Que por sinais são lindos. Como eu nunca reparei neles?

Seus olhos azuis escuro que brilham na luz do sol que invadia a janela se tornando um azul claro totalmente em sintonia com a cor de seus cabelos.

Ok isso foi meio poético.

Seu olhar era fixo no meu como os meus no dele, as vezes seu olhar descia pra minha boca.

Arregalei os olhos percebendo a merda em que eu estava fazendo.

Empurrei ele e voltei pra cama.

- Vai escovar os dentes, você tá precisando. - ri e ele mostrou o dedo do meio.

Meu Melhor AmigoOnde histórias criam vida. Descubra agora