A Verdadeira História Do Príncipe Dos Vampiros (Concluído)

▪︎ Capítulo 19

" Às vezes a impermanência das coisas
me faz pensar que sou uma bagagem
pesada demais de se carregar." 

Kyo Senfor 

Por vários dias ajudei Camila a organizar a festa a fantasia, ela estava muito animada com tudo.

Finalmente ela iria conseguir se enturmar com as pessoas da faculdade.

Elisa comprou a fantasia pra ela e o Damian e foram pra mansão dele, pra se arrumarem juntos.

Já eu resolvi improvisar com uma antiga fantasia de halloween era de anjo e usei alguns acessórios de vampiro como as lentes vermelhas, dentes afiados e o sangue falso.

Apesar que eu poderia ficar na minha forma vampírica natural, resolvi colocar acessórios falsos.

Admito que a minha fantasia ficou muito criativa, um anjo vampiro tenho certeza que serei uma das melhores fantasias da festa.

Quando saí da casa dos meus tios, vi que ambos tinham acabado de chegar de viagem, os cumprimentei avisando que iria numa festa e a filha deles estava por lá.

Seguindo a pé indo em direção a festa da Camila, percebi que várias pessoas haviam chegado.

A música eletrônica estava bem alta, Camila estava recepcionando os convidados.

Ela foi muito criativa com a sua fantasia, parecia ser uma princesa assassina.

Ao perceber a minha presença, ela caminhou em meu encontro pra me cumprimentar, me deu um abraço e um beijo em cada bochecha.

— A festa e a sua fantasia estão incríveis— elogiei.

— Graças a você, Kyo — falou sorridente — Amei a sua fantasia também — elogiou.

— A minha prima já chegou? — perguntei.

— Sei que não é dela que gostaria de perguntar — respondeu —  A turma toda está aqui — falou.

Camila sabia muito bem o meu interesse por Tainá, às vezes ela dava certos sinais de querer ser cupido.

Dei um sorriso pra ela e fui andar pela festa, minha prima e o Damian estavam cercados pelo grupinho de populares.

Ao invés de me aproximar deles, fui pegar uma bebida, até que percebi que de longe Tainá estava sentada num canto sozinha bebendo algo.

Pego uma cadeira que estava vazia e puxo na frente dela lhe encarando.

— Oie Tainá — a cumprimentei — Porque está sozinha aqui? — perguntei.

— Nada não — respondeu.

— Você e a Elisa deviam voltar a conversar novamente, odeio ver vocês duas dessa maneira e que principalmente por ter sido culpa minha — falei com uma expressão de chateado. 

— Não se preocupe com isso Kyo, logo eu e a Elisa vamos voltar a nos falar como antes — falou sorridente.

Como estávamos com os lábios muito próximos por causa do som alto, alguém esbarra nela, por causa do impacto que acabou chocando com os meus lábios contra o dela.

Poderia muito bem me afastar dela, mas não podia perder a oportunidade e o transformei em um beijo.

Nos separamos do beijo por causa da falta de ar, não sabia como reagir, apenas a encarei com um sorriso.

Ela não sabe quantas vezes imaginei beija-lá, finalmente estava beijando a garota que fazia parte dos meus sonhos.

Não tive oportunidade de dizer nada, apenas a vi sair correndo até o banheiro feminino, ficava tentando imaginar o que ela sentiu com aquele beijo.