A Verdadeira História Do Príncipe Dos Vampiros (Concluído)

▪︎ Capítulo 6

"Talvez vivamos entre nos machucar e nos curar. "
- Aristóteles e Dante Descobrem o Segredo do Universo.

Quatro horas depois.....

Kyo Senfor

No caminho da minha viagem de carro, me segurei para não atacar nenhum ser humano no caminho.

Mas o que mais me deixava intrigado era ouvir constantemente a voz da Tainá na minha cabeça, ela me fazia várias perguntas: "Porque foi embora? O que aconteceu? Onde está? Você está bem?".

Tentei a todo custo focar a minha mente em algo e não ouvir a sua voz, por sorte o tanque do carro estava cheio, deu tempo certinho para chegar até a floresta alma de sangue.

Recebeu esse nome por ter sido muito usado na Terceira Guerra Mundial, muitas pessoas foram mortas ou feridas nesta floresta.

Meu irmão morava bem no meio da floresta, era bastante tranquilo e conveniente pra ele e a família.

A casa deles não era uma mansão como a dos meus tios, mas era uma casa bem aconchegante, era aqui que eu morava com eles.

Me lembro que para ir no colégio gastava 1 hora pra chegar lá de carro.

Meu irmão era médico no hospital daquela cidadezinha e a minha cunhada era formada em letras, mas não exercia a sua profissão.

Eles tinham um filho de 6 anos, ele era o meu sobrinho prodígio, seu crescimento era igual ao das outras crianças humanas.

Estacionei o meu carro ao lado da casa, desci do carro indo em direção a porta e toquei a campainha.

Quem atendeu foi a minha cunhada Esmeralda, fazia alguns meses que não a via, desde do fim das férias de verão.

Ela é de altura mediana, pele clara, cabelos loiros que antes eram cumpridos antes e agora estavam na altura dos ombros e olhos verdes.

Ela estava linda usando um vestido branco com estampa de zebra, sapatilha pretas com bolinhas brancas e os seus cabelos na parte de cima estavam perdidos num coque frouxo.

- Oi Esmeralda - a cumprimentei.

- Oie Kyo - falou sorridente - Fico feliz em lhe ver novamente - falou me dando um forte abraço.

- É bom te ver também - falei fingindo um sorriso - Meu irmão está? - perguntei entrando na casa.

- Está sim - respondeu - Ele está no quarto do nosso filho - respondeu.

Me dirigi até a cozinha, pegando na geladeira uma garrafa que era igual vinho, mas que o conteúdo era sangue.

Meu irmão compra sangue de humanos em extrema pobreza e por isso sempre tem uma geladeira que estava abastecida.

Ao beber aquela garrafa de sangue me senti bem melhor, comecei a respirar fundo um pouco aliviado.

Segui em direção ao quarto do meu sobrinho, precisava ter uma conversa séria com o meu irmão.

Ele era o único que podia me ajudar nessa situação, me sentia um garotinho assustado ao correr novamente para o seu consolo.

Apenas cheguei na porta do quarto do meu sobrinho, ele veio correndo para o meu colo.

Gabriel era um menino que aparentava ter 6/7 anos, cabelos castanhos cacheados e olhos da mesma cor.

Ele estava tão fofinho com um macacão do homem aranha, havia crescido desde da última vez que o vi, apesar de ter comum o crescimento comum dos humanos.