▪︎ Capítulo 27

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"Quando estamos felizes, aproveitamos a melodia; quando estamos tristes, entendemos a letra."
— De volta aos 15 (livro)

Tainá Harvelle

A viagem de carro durou 5 horas, porém foi muito tranquila, no caminho a minha mãe Sara me contou várias histórias da sua infância, sobre um acidente de barco que sofreu com o famoso Oliver Queen e até a parte que conheceu a minha mãe na "Liga dos Assassinos."

Eu não contei pra ela, que antes de ir embora, deixei uma carta para o meu primo explicando a minha partida repentina, sobre a sua perda de memória e algumas fotos para ajudá-lo a se lembrar.

Ele era o único que poderia abordar a minha missão, já que o queridinho do meu avô, tenho certeza que fará o que ele pedir.

Estávamos num bairro que julgava ser tranquilo e de classe média, até que o carro de minha mãe Sara parou em frente à uma típica casa de uma família feliz, branca, com um jardim, cercado de madeira, pequeno portão que parecia uma porta branca, caixa de correio na frente com o número da residência.

Olho a hora no meu relógio de pulso, vendo que marcava exatamente meia noite, estava bem tarde pra estarmos naquele local.

Descemos do carro, peguei a minha mala com a minha mochila, minha mãe Sara retirou as sacolas de dentro do carro.

Ela colocou as sacolas no chão e apertou a campainha, quem atendeu foi uma linda mulher vestida de enfermeira.

Ela liberou passagem para que nós pudéssemos entrar e ajudou a minha mãe Sara com as sacolas para colocar pra dentro.

A sala era pequena, apenas tinha dois sofás vermelhos possuindo dois lugares.

A enfermeira e a minha mãe Sara colocaram as sacolas em um dos sofás e então me sentei no que estava vazio.

— Fique aqui por favor, querida — Minha mãe Sara pediu.

— Tá bom — concordei.

Fiquei pensando em como aquela casa parecia ser estranha, tinha uma enfermeira, então isso significava alguém doente morava nessa casa.

Enquanto ela não vinha, resolvi salvar algumas fotos minha com o Kyo, Lisa e o meu primo num cartão de memória que havia comprado há um tempo atrás.

Era engraçado é que no começo que vi o Kyo pela primeira vez, conseguia ouvir os seus pensamentos, mas depois de um tempo não o ouvia mais.

Agora que sei que meu pai é algum tipo de ser poderoso, entendo o motivo das coisas estranhas terem acontecido comigo toda a minha vida.

Apaguei todas as minhas redes sociais, desativei a linha do meu número e por fim quebrei o celular em um pedaço para que a minha localização não fosse rastreada.

Coloquei tudo dentro de uma das sacolas de compra que esvaziei.

Até que vejo a minha mãe Sara apareceu na frente da porta, estava conversando animadamente com uma bela mulher de cabelos castanhos ondulados compridos, tinha uma pele bronzeada, usava uma camiseta branca, calças de couro preta e um sapato preto.

Aquela mulher era familiar pra mim, apesar de ser diferente, era a mesma da fotografia que tinha na mesa do meu avô.

Ao me encarar ela começou a chorar desesperadamente, me levantando do sofá e corri pra abraça - la bem forte.

Vejo que a minha mãe Sara saiu pra nos dar mais privacidade.

— Mãe Nyssa, eu te amo tanto — sussurrei em seu ouvido.

A Verdadeira História Do Príncipe Dos Vampiros (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora