Cerrei os olhos encarando o garoto ao meu lado que pareceu não se importar nenhum pouco, mas logo me encarou e sorriu ladino
–– o que foi, loirinha? Quer me perguntar algo?
–– você não respondeu minha pergunta - olho fixamente pra ele e fico seria
–– aaaa, não é nada demais loirinha, não sou da polícia...se é isso que tá pensando - continuou com aquele sorriso no canto dos lábios
–– acho que não posso confiar em você, posso está indo pra um abate agora e não estou sabendo - respondo e logo ouço uma risada alta, olho na direção dele e levanto a sobrancelha –– tá rindo do que?
–– da sua desconfiança loirinha, bom... eu bem que gostaria de levar você pro abate...da minha cama - sorriu malicioso e travou o carro.–– chegamos, vai buscar seu carro e depois me siga
–– saiba que eu não confio em você, Carvalho
–– tá fazendo isso de brincadeira né? - desço do carro e bato a porta –– quebraa!
Mostrei o dedo do meio e fui subindo pra buscar meu carro
–– até parece que vou confiar nesse trançado bonitão.... nunca devemos confiar em um rostinho bonitinho - resmungo pra mim mesma e vejo meu carro –– oi bebê da mamãe, eu vim te buscar! - exclamo correndo na direção do mesmo e abraçando –– eu também sentir sua falta
Pego a chave e tiro o alarme, logo adentro nele e ligo
–– ok, tá tudo funcionando...humm - dou a ré e saio do estacionamento.
–– oi Tej! - sorrio ao sair do carro e caminho na direção dele –– vim trazer meu bebê, ele ficou todo arranhado por causa da fuga de ontem
–– é, vou precisar de um tempo só pra ele
–– consegue arrumar até o final do dia? - sinto braços ao redor do meus ombros e olho vendo o Kaulitz parado –– desgruda - me afasto e volto a prestar atenção no Tej
–– tão se pegando né? - Tej abriu um sorrisão malicioso
–– estamos - respondeu o Kaulitz, olhei pra ele e dei uma cotovelada na costela
–– não temos nada, ele só me ofereceu ajuda. Mas enfim, consegue?
–– creio que sim, bom eu acho que soltou algumas peças e tô em falta com umas, capaz de ficar pronto só amanhã
precisa do carro com urgência? - me olhou e eu neguei com a cabeça –– qualquer coisa pega um dos meus carros - sorriu–– não precisa, não tem nenhum racha pra mim ir mesmo - cruzo os braços. –– vou aproveitar e descansar um pouco
–– beleza, gatinha. A propósito, fala pro seu pai que ele chegou - deu ênfase no ele e eu concordei
–– finalmente, achei que ia demorar mais...aliás, Tej...vem cá - puxo o Tej pela camisa e me aproximo dele. –– esse garoto é confiável? - sussurro e olho pro Kaulitz que manda uma piscadela
–– o Tom? É sim, por que? Tá desconfiada dele?
–– um pouco, conhece ele a muito tempo? - cruzo os braços e começo a bater o pé no chão
–– faz alguns meses, ele me ajudou com oficina e com outras paradas aí, ele é bem conhecido por aqui... não no sentido bom
–– como assim?
–– ele comanda essa área aqui, sacou? - olho na direção do Kaulitz que me lança um sorrisinho fofo e volta a conversar com uns funcionários do Tej
–– esse idiota comanda essa área? Você quer que eu acredite nisso? - Tej começa a rir e acena com a cabeça
–– não subestime um livro pela capa - piscou pra mim e saiu andando –– fala com seu pai pra me ligar
–– ahmm....- caminho na direção do Tom com as mãos nos bolsos traseiro e paro ao lado dele –– vamos?
–– claro, só espera um pouco - passou o braço ao redor do meu pescoço e cheirou meu cabelo –– cheirinho de morango
–– Desgruda Carvalho - me afasto e sou puxada –– ei!
–– deixa de ser chata, loirinha - Tom pegou meu cabelo e começou a enrolar no dedo –– seu cabelo é tão macio...- enfiou a mão pelos cabelos da minha nuca me deixando desnorteada, ele percebeu que eu havia gostado daquilo e deu um sorriso
–– para com isso - fecho meu olho e jogo a cabeça para trás
–– não gosta? - riu debochado, apenas neguei com a cabeça e sair de perto –– volta aqui - colocou as mãos dentro do bolso e riu
–– Sai carvalho, tá cheio de gracinha... Vamos logo - coloco a mão sobre o rosto pra tampar a claridade do sol
–– vem logo - sou puxada novamente, o Kaulitz se colocou na minha frente tampando o sol –– não quero que você derreta
–– não sou de açúcar - forcei um sorriso e revirei os olhos
–– não faça isso - mexeu no piercing com a ponta da língua
–– o que? Isso - comecei a revirar os olhos e fiz uma cara maliciosa enquanto mordia os lábios
–– filha da pu..- Tom foi interrompido por um homem que chegou com uma bolsa. –– valeu, tá tudo aqui? - levantou a sobrancelha e ficou sério
–– claro, eu mesmo conferir - O trançado acenou com a cabeça e puxou minha mão
–– vamos! Agora irei mostrar a cidade pra você e depois iremos em uma festa
–– festa? Como assim? Tá doido? - olho indignada e cruzo os braços
–– sim ué, festa com pessoas, bebidas, drogas, pessoas se pegando e tal - levanto a sobrancelha
–– eu sei o que é uma festa, mas você me avisa de última hora e... Quem disse que eu vou?
–– eu estou dizendo, agora vamos! - ambos entraram no carro e Tom deu pisou no acelerador saindo da oficina do Tej.
Tom mostrou alguns pontos famosos da cidade e alguns pontos de fugas que eram bem usados entre os corredores e outros mais secretos
O caminho todo Jessy se atentou em lembrar das ruas que eles percorriam, pois seria útil a qualquer hora.
–– e tem aquela área ali, quando tiver em fuga é só entrar nela, os polícias não são permitidos entrarem lá
–– por que não? - olho confusa e levanto a sobrancelha
–– porque ela faz parte da minha área - olhou a Torreto com um sorriso nos lábios e e virou o volante indo pra outra direção
–– o que você faz, Kaulitz? - se acomodou no banco do passageiro e fitou o rosto do trançado.
–– um dia você descobre loirinha - sorriu de lado e olhou as ruas. –– que tal um sorvete?
–– pode ser, você paga - Jessy sorriu após falar e o Kaulitz concordou e deu um riso anasalado.
No caminho até a sorveteria foi tranquilo, mas Jessy percebeu uma movimentação atrás do carro e olhou diversas vezes tendo a impressão de estarem segundo perseguidos
–– Tom, eu acho que estão seguindo a gente - continuou olhando pra trás fazendo o Kaulitz olhar pelo retrovisor
–– droga! - Tom inquiriu com o maxilar trincado e apertou forte a mão contra o volante, Jessy olhou mais uma vez e notou motos se aproximando com armas
–– Tom pisa fundo nesse acelerador - tomaram um susto assim que tiros foram disparados na direções deles. –– caralho!
–– fica abaixada - Tom inquiriu autoritário óbvio que eu não obedeci
Não gostei muito desse capítulo, mas tá aí...
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝑨𝒑𝒖𝒆𝒔𝒕𝒂𝒔 𝒚 𝑫𝒊𝒗𝒊𝒔𝒊𝒐𝒏𝒆𝒔 || Tom Kaulitz
FanfictionTom Kaulitz junto com seu irmão gêmeo Bill e seus amigos Georg e Gustav são os melhores corredores da Alemanha, eles estão sempre apostando rachas com os demais corredores. Ninguém nunca ousou peitar os quatros homens, principalmente peitar o Tom...