𝑨𝒑𝒖𝒆𝒔𝒕𝒂𝒔 𝒚 𝑫𝒊𝒗𝒊𝒔𝒊𝒐𝒏𝒆𝒔 || Tom Kaulitz

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–– como assim você matou? - Bill perguntou, dando ênfase na palavra.

–– é uma longa história...- passo a mão na cabeça

–– não precisa contar se não estiver a vontade - os braços do Kaulitz pousaram na cintura da loira e sussurrou rente a orelha.

–– tá tudo bem, Tom - forçou um sorriso e respirou fundo, Tom apenas assentiu com a cabeça e deixou um selo na testa dela.

–– esse Vlad é meu ex namorado - os garotos abriram a boca e encararam Jessy

–– você matou seu ex namorado? Meu Deus,  Tom corre! - Georg diz em tom de brincadeira, mas logo recebe um tapa na cabeça

–– não é hora pra brincadeiras, idiota! - Indagou Bill. –– quer falar sobre isso? - perguntou, pegou nas mãos da garota pra passar conforto.

–– acho melhor...bom, o Tom já sabe disso - olho de relance pro Kaulitz mais velho. –– sentam-se....

Jessy estava nervosa, as mãos tremiam e os pés mexiam freneticamente, se não fosse pelo ar condicionado daria para ver o suor descendo.

ela contou todos os detalhes para os garotos de forma resumida, eles a olhavam com atenção e perplexo com as coisas que ouviam. Bill estava com a mão sobre o ombro da Jessy, ele sabia exatamente como era guardar aquilo pra si.

a cada palavra que saia dos lábios dela eram como flechadas no peito de Tom, mesmo que eles não se conhecesse naquele tempo o garoto se culpou. Os punhos fechados, mandíbula travada e a feição de ódio estampado no rosto, se o Vlad aparecesse ali na frente seria morto em segundos.

Gustav ouvia atento o segredo mais sombrio da loira que seu amigo é apaixonado. Uma raiva começava a se apossar do Schaefer, Jessy é como uma irmã caçula pra ele embora ela o irritasse todos os dias.

Georg mantinha a cabeça abaixada, mandíbula travada e os pés se movendo freneticamente. Georg trata Jessy como uma irmã caçula assim como o Gustav

a loira passa um certo período de tempo jogando com o Georg e rindo das piadas sem graças dele, apesar de serem detalhes idiotas pra algumas pessoas mais para o Listing é um momento especial de "irmãos".

Jessy terminou de contar o segredo e se derramou em lágrimas, lembrar daqueles momentos eram uma tortura e angustiante para ela que aguentou tudo aquilo sozinha.

Tom a puxou para seu colo e abraçou ela com força, os outros garotos se juntaram formando um casulo em volta deles

pra algumas pessoas pode parecer patético e sufocante receber um abraço desses, mais pra ela é importante e especial

mesmo que ela odeie contato físico e só deixe pessoas específicas a tocar.

ficaram naquele abraço por três minutos até que ela começou a sentir falta de ar.

–– vocês vão me matar! - falou um pouco alto por conta do abafamento, os garotos foram a soltando aos poucos e encararam ela.

–– vamos atrás desse cara. - Proferiu Bill.

–– claro que iremos, eu já estava afim de matar aquele imbecil antes mesmo de saber que ele tava "morto. - fez aspas. –– agora que ele tá vivo irei fazer um estrago na cara daquele resto de aborto!

–– mudando um pouquinho o rumo da chacina que vamos fazer com esse cara - Gustav se pronunciou. –– por que será que aquele Raphael queria os pendrives?

–– será que esse tal Vlad não forjou a próprio morte, tipo sei lá - Georg parou pensativo.

–– aquele Raphael deve ter ajudado ele - Jessy olhou rapidamente pro Bill.

–– como assim? - indagou confusa.

–– pensa comigo Barbie, o Raphael enterrou o corpo certo?  - a loira confirmou com a cabeça. –– o rosto dele tava todo ensanguentado por causa dos socos desferidos - Bill começou a andar pelo quarto

–– Raphael deve ter enterrado outro corpo...- Tom finalizou, terminando o raciocínio do irmão.

–– não teria como, eu estava com ele o tempo todo! - afirmou, puxou os cabelos

–– ei, pode parar! - o Kaulitz mais velho tirou as mãos dela do cabelo e fez um carinho. –– não fica de machucando

–– late logo - Gustav revirou os olhos

–– para de graça - Bill repreendeu o loiro com olhar. –– é exatamente isso que o Tom falou, você estava apavorada e o Raphael podia muito bem ser amigo do Vlad e fizeram isso, pensa comigo! O cara simplesmente acha onde você mora e invade sua casa querendo te matar

–– e querendo os pendrives...- Jessy mordeu os lábios e se pôs de pé. –– Gustav, você consegue rastrear o celular de alguém?

–– maninha, você tá falando com o melhor hacker do mundo! Claro que consigo. - estufou o peito e sorriu

–– teremos que esperar....tem essa maldita missão que precisamos fazer - jogou os cabelos para trás

–– terminamos essa e depois caçamos esse arrombado - Inquiriu Tom. –– podemos juntar informações enquanto isso

–– posso usar os computadores que o Hobbs trouxe, será mais fácil e rápido

–– o foda é conseguir ter acesso estando sozinho - Georg falou, e cruzou os braços

–– não, Tej e Hobbs irão amanhã no leilão é a chance do Gustav tentar rastrear! - exclamou Jessy. –– todo mundo amanhã vai está ocupado, menos o Gustav que ficará no galpão sozinho a procura de informações do Jack

–– é a nossa chance! - exclamou Bill, um sorriso largou no rosto do Kaulitz mais novo. –– Tom!?

–– fala

–– vamos ligar pra alguns do nosso contatos e perguntar sobre esse Vlad ou Raphael, tenho certeza que algum deles devem saber! - Bill deu a ideia.

–– o foda é o fuso horário pra ligar - falou Georg.

–– que se foda o fuso horário, não vou esperar dar tal hora pra poder ligar - Rebateu Tom, pegou o celular e procurou por algum número específico.

–– vou tentar rastrear algo no notebook - Gustav disse por fim e logo saiu do quarto.

–– vou fazer algumas ligações também - Georg saiu

–– bom...eu vou ficar aqui com vocês - sorriu Bill, Tom rapidamente olhou para ele e fechou a cara

–– vaza, Monalisa - apontou para a porta, recebeu um tapa no braço e esbravejou baixo. –– aii! Sua esquizofrênica do caralho

–– para de expulsar ele, você pode ficar Bill - o Kaulitz mais abriu um sorriso maior e fez coração pra loira. –– por isso que eu te amo!

–– eu te amo - Jessy mandou beijo pro garoto.

–– eu te amo mais - Tom se intrometeu

–– ela tá falando comigo, coisa linda - Bill piscou pro Tom. –– bom, voltarei ao meu humilde quarto com suíte - andou até a porta. –– adeus, pobres - mandou um beijo e saiu.

–– filho da puta - Tom sussurrou baixo e riu.

–– vou tomar um banho...vem comigo? - perguntou de virando pro garoto.

–– claro! - Tom sorriu e se levantou caminhando até o banheiro com os braços na cintura dela.