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Tom Pov

sorrir largo enquanto estacionava o carro em frente a oficina do Tej e desci do carro junto de Dom.

–– porra, tu viu a cara daquele merdinha? - digo rindo e arrumando a manga da minha jaqueta

–– até que você dirigi bem, garoto - indagou Dom com um sorriso divertido nos lábios, ambos caminharam pra dentro da oficina e avistaram Tej embaixo de um carro

nós aproximamos e eu dei uma baixada

–– olha o carro do ovo! - digo apertando as bolas do Tej que solta um grito alto

–– seu filho de uma puta! - Tej sai debaixo do carro com as mãos na bolas –– ainda vou te matar - se levantou com cuidado, eu estava chorando de rir e Dom não estava muito diferente de mim.

–– esse garoto é uma peste - me viro pro lado e vejo a Trinity mexendo no próprio carro

–– eae - mando uma piscadela pra garota e Dom me olha com as sobrancelhas arqueadas

–– cadê a nossa namorada? - Trinity pergunta se aproximando de nós e apoia a mão na cintura, levantei a sobrancelha e revirei os olhos.

–– eae Tej, preciso dar uma palinha com você

–– vem, me seguiam - saiu mancando com as mãos ainda nas bolas

–– porra, peguei tão forte assim? - pergunto rindo e seguindo eles

–– pegou de jeito pelo visto - inquiriu Dom

–– fiquei até excitado quando sentir essas mãos nas minhas bolas - debochou Tej revirando os olhos.

entramos na sala do Tej, cocei a cabeça sem entender o porquê de está ali e o motivo de Dominic querer um favor.

–– aqui está - Tej quebrou o silêncio que havia se feito na sala entregando um pacote pro Dominic que logo abriu

–– o que é isso? - levanto a sobrancelha e cruzo os braços me encostando na parede.

–– rastreadores - respondeu Dom

–– rastreadores? Pra que? - ajeito a bandana na minha testa e me aproximo pegando um da mão de Dom

–– você e seus amigos terão que colocar esses rastreadores no carro do DK

–– Por que querem rastrear o DK? - pergunto ficando mais confuso ainda e desvio e encaro o Tej

–– desconfiamos que aquele arrombado anda trabalhando com a polícia - Tej rebateu me encarando, minha expressão foi ficando cada vez mais confusa

–– o DK? Impossível, ele consegue ser mais burro que uma mula

–– esses são os piores - rebateu Dom

–– ele confundiu gasolina com Whisky, acha mesmo que aquele panaca faria parte da polícia? Se bem que...- jogo a cabeça um pouco pro lado e me desencosto da parede

–– se bem o que?

–– Tej, lembra da corrida que o carro do Bill quase explodiu com ele dentro? - o mesmo assente com a cabeça. –– eu tinha ouvido o DK falando alguma coisa no telefone

–– lembro, achei até estranho o carro dele ter pegado fogo do nada, mas o que você ouviu?

–– alguma coisa de tá instalado, não conseguir ouvir o restante pois o Gustav tinha me chamado e antes disso, Gustav e o Georg me contarem que o DK andava esquisito

–– um carro não pegaria fogo do nada, ao menos que alguém tivesse sabotado - argumentou Dominic apoiando os antebraços na mesa

–– ai é que tá, ninguém mexeu no carro do Bill no dia da corrida

–– só eu - falou o Tej. –– mas parando pra pensar, o Bill ficou alguns dias sem participar das corridas

–– uhm, tivéssemos que resolver aquele problema com o Eduard...porra! - dou um soco na parede fazendo Dom e Tej me encararem. –– aquele arrombado não tá trabalhando com a polícia e sim com aqueles chineses! - argumento. –– aquela noite que eu sair bêbado da festa o DK  deixou o celular lá em casa e havia uma mensagem em particular - tento lembrar o que tinha.

me encosto novamente na parede e passo a mão no rosto, logo sentir algo vibrando no meu celular e peguei vendo uma ligação do Bill.

–– é o Bill - olho para os dois homens a minha frente.

–– fala - digo após atender a ligação

–– Tom, a nossa casa tá toda revirada

–– do que você tá falando Bill? Nossa casa vive uma zona. Olha, eu não posso falar agora, tô resolvendo uma coisa importante.

–– você não tá entendendo porra, nossa casa foi invadida e deixaram um presentinho ainda! - proferiu estressado. –– você precisa ver essa merda, Tom! Seja lá o que estiver fazendo, venha pra casa agora!

tiro o celular da orelha e saio às pressas da oficina com o Tej e o Torreto no meu pé.

–– O que houve? - inquiriu Tej, mas apenas ignorei e entrei no carro e logo dando partida.

pisei fundo no acelerador, passei pelos sinais vermelhos, ouvir um barulho de sirene e dei um tapa forte no volante.

–– esses desgraçados vão me atrasar! - murmuro começando a ficar irritado.

Jessy Pov

olhei ao meu redor vendo a casa dos garotos completamente revirada, pratos quebrados, tv quebrada, sofá rasgado e as paredes pintadas com frases em mandarim, fora outras coisas.

–– quem será que fez isso? - pergunto me aproximando da parede pintada

–– com certeza foram os chineses - falou Gustav óbvio e revirou os olhos

–– idiota - murmuro revirando os olhos.

–– como que eles sabiam onde moramos? Ou melhor, como eles entraram nessa região - Bill inquiriu se referindo a "área deles"

–– isso que é estranho - Georg falou enquanto descia as escadas –– será que tem alguém infiltrado? É a única explicação.

–– com certeza tem e quando eu descobrir, eu vou matar

–– meu Deus, desenharam uma rola aqui - olho pra parede e balanço a cabeça, caminho até a cozinha e solto um grito alto quando vejo uma cabeça decepada.

–– o que foi? - Bill adentrou a cozinha correndo e colocou a mão sobre a boca vendo o corpo da mulher e a cabeça em cima da pia.

–– puta merda - proferiu Gustav passando a mão na cabeça.

–– Layla...- Georg engoliu em seco e fechou os punhos.

𝑨𝒑𝒖𝒆𝒔𝒕𝒂𝒔 𝒚 𝑫𝒊𝒗𝒊𝒔𝒊𝒐𝒏𝒆𝒔 || Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora