𝑨𝒑𝒖𝒆𝒔𝒕𝒂𝒔 𝒚 𝑫𝒊𝒗𝒊𝒔𝒊𝒐𝒏𝒆𝒔 || Tom Kaulitz

• 006 •

Abrir meus olhos e vi tio Roman com um sorrisão largo, e rosto bem próximo do meu

–– TIO CARALHO, que susto - caio da cama e ponha a mão sobre as costas.

–– demorou pra acordar - falou e riu alto enquanto me ajudava

–– o senhor tem que parar de fazer isso, qualquer dia desses eu quebro as costas - resmungo e me sento na cama

–– deixa de ser dramática, sua mãe mandou te acordar - colocou as mãos no bolso. –– mas antes, como você tá?

–– eu tô bem tio, só um pouco agoniada com ocorrido de ontem - passo a mão na nuca e fecho os olhos –– preciso conhecer a cidade melhor - digo por fim e me levanto.

–– Han vai sair mais tarde, qualquer coisa você pede a ele

–– não, não precisa - pego minha toalha, entro no banheiro e coloco só cabeça pro lado de fora –– um amigo do Tej vai me mostrar, de qualquer forma eu preciso pegar meu carro no estacionamento - mando um beijo pra ele e fecho a porta

–– você quem sabe - inquiriu mais alto –– se arruma e desce pra tomar café!  -escuto a porta do quarto sendo fechada e ligo o chuveiro.

––bom dia - adentro a cozinha e me sento ao lado da tia Mia –– humm que bolo gostoso - reviro os olhos após coloca outro pedaço de bolo na boca. –– que deliciaaaa

–– eu gosto dessa menina, ela é uma apreciadora de comida igual eu - Tio Roman sorriu de boca fechada e mastigou

–– vocês dois são farinha do mesmo saco, isso sim - rio ainda comendo

–– cadê o papai? - bebo leite e mordo um pedaço do pão –– precisamos organizar tudo e deixar tudo preparado pra roubarmos aquele caminhão, vou precisar de um laptop novo

–– outro? O que aconteceu com o seu? -   Han riu com a pergunta do tio Roman e colocou um dos seus biscoitinhos na boca

–– uma das nossas fugas acabei deixando pra trás e de qualquer forma, não teria como usar ele - pego um pedaço de queijo –– espero que esteja tudo nos conformes! Não quero ver um erro da parte de ninguém.

–– é igualzinha ao pai - Mia revirou os olhos fazendo a sobrinha rir

–– cadê meu pai? Tenho que falar com ele sobre umas coisas...tio me passa essa sacola de pão aí, obrigada!

–– seu pai saiu mais cedo pra resolver umas coisas e já voltando

O resto da manhã eu passei jogando junto com tio Roman e Han. Assim que acabamos de almoçar, fui me arrumar pois sairia com o Kaulitz pra conhecer a cidade e buscar a minha bebezinha.

–– vejamos, o que eu vou usar hoje? - me sento na cama com as pernas cruzadas e fico olhando meu guarda-roupa. Dei um pulo da cama e corri meu guarda-roupa e tirei as peças que iria usar

coloquei uma saia jeans curta, blusa branca com marca curta e uma jaqueta jeans da mesma cor da saia e por fim minha bota que ia até a canela

–– incrível como tudo fica bem em mim - fico analisando meu corpo e pego o perfume e passo –– essas argolas.... cabelo vai ficar solto, amo ele assim mesmo

De maquiagem fiz algo bem natural, delineado, rímel, blush e meu batom de morango.

–– minha bolsa! - pego e saio do quarto

–– aonde a mocinha vai? - tomo um susto quando vejo meu pai atrás de mim e quase caio

–– Papi en el cielo, no vuelvas a hacer esto, casi me muero de un paro cardíaco, Dios mío! - coloco a mão no peito e meu pai coloca a mão no bolso e solta um riso –– não estou achando graça!

–– fala logo onde você vai - reviro os olhos e cruzo os braços

–– vou buscar a neném - dou de ombros

–– quem? Que neném? - papai levantou a sobrancelha e cruzou aqueles braços bombados que davam uns 2 de mim

–– meu carro, papai! Eu deixei ele no estacionamento ontem esqueceu? - saio andando –– voltarei mais tarde

–– mais tarde que horas, Jessy?

–– papai, não precisa se preocupar ok? Eu sei me cuidar muito bem - desço as escadas e caminho até a cozinha

–– que cheirosa! - passo pelo tio Han e solto um riso. –– vai encontrar os pretendentes? - riu e abriu um salgadinho

–– se o papai ouvir isso, ele mata você e eu - abro uma garrafinha de água e tomo –– vou buscar meu carro, espero que esteja lá ainda - dou de ombros

–– toma cuidado com as pessoas daqui, nem todas se pode confiar

–– pode deixar tio, ninguém irá me fazer de idiota - sorrio e beijo a bochecha dele. Sinto meu celular vibrando e pego o mesmo, vendo uma mensagem do Kaulitz na tela. –– eu tenho que ir!

Abro a porta de casa e a fecho em seguida, vejo o Audi R8 e adentro

–– fala minha loirinha favorita! - Tom deposita um beijo na minha bochecha e logo olha pra um lugar fixo. –– tem um bombadão careca nós encarando  de cara fechada e um negão junto, é algum dos seus seguranças?

–– que? - olho na mesma direção e vejo meu pai e tio Roman. –– fala sério

–– eles estão me olhando com raiva, devo me preocupar?

–– deve, deve sim....melhor irmos ou eles viram aqui

–– vamos buscar seu carro e depois te levo pra conhecer a cidade, pode ser?

–– claro, só não tente me sequestrar ou eu mato você aqui mesmo - encaro ele com um sorriso e me ajeito no banco

–– qual é, por que eu faria isso? Tá cedo ainda - solto um riso e foco na estrada.

–– minha família toda iria atrás de você

–– queridinha da família? - aceno com a cabeça e ouço ele rindo –– não tem que se preocupa com isso, você é gata pra caralho e me instigou, mas eu priorizo minha vida

–– aa que bom, Kaulitz

–– acertou - me olhou pelo retrovisor e sorriu de lado. –– mas i ae, o que sua família vieram fazer na Alemanha?

–– sabe que eu não vou te contar o verdadeiro motivo, né? Acabei de te conhecer

–– é, mas sou leal aos meus "companheiros" - fez aspas com os dedos e trocou a marcha. –– embora nem toda pessoa seja sincera ou confiável.

–– falou bonito Kaulitz...

–– pra combinar comigo - sorriu malicioso

–– não pode ser elogiado...bom, eu e minha família viemos pra tentar algo melhor e fugir das vistas dos policiais - talvez eu tenha mentido sobre tentar algo melhor? Sim, mas não posso confiar em alguém que acabei de conhecer.

–– você parece ser bem famosa entre os polícias - debochou –– qualquer hora vão te parar e pedir autógrafos

–– é meu charme! - rio junto ao Kaulitz

–– posso te ajudar com isso se quiser, conheço o chefe do departamento de polícia daqui, e ele me deve uns favores
- olho curiosa na direção dele e meus olhos vão descendo pelos braços

–– como? - desvio o olhar assim que ele me encara, logo um silêncio ensurdecedor se fez presente

–– chegamos!