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estava chocada e com o coração palpitando muito, a transmissão simplesmente começou a falhar quando o carro se inclinou todo para frente e prestes a cair, a transmissão para.

–– não, não, não, NÃO! - a falta ainda se mantinha forte em mim, Bill estava prestes a cair no chão, mas foi segurado pelo tio Roman e Han.

olhei pro Kaulitz mais novo, me levantei do chão e caminhei até ele e o abracei, sentir o garoto me apertando com força contra si. minhas lágrimas desciam sem parar e as do Bill também.

braços foram envolvidos em volta de nós dois, Georg, tio Roman, Han, Trinity e minhas mães apertaram a gente no abraço forte.

ficamos abraçados por um minuto, logo todos se asfaltaram aos poucos.

–– isso não pode tá acontecendo, meu irmão, ele não pode morrer! Eu não vou conseguir viver sem ele. - Bill gritou, me sentir tão incapacitada por não conseguir consolar-lo, e nem teria como, eu estava devastada igual.

–– isso tá errado - Bill continuou sussurrando, o apertei mais no abraço e encostei a cabeça dele no meu ombro.

–– se acalma, por favor - Trinity implorou com os olhos fechos de lágrimas.

me virei ao escutar murmúrios, o farol de algum carro se aproximava me fazendo virar de imediato. O carro do chinês parou em meio a multidão, sentir meu sangue fervendo de puro ódio

Georg ia até o carro do Lin mas Roman o impediu colocando a mão sobre o peito do garoto.

a porta do carro foi aberta aos poucos e uma figura bem conhecida por mim pelo restante do pessoal saiu do veículo com um sorriso ladino no rosto, o maldito sorriso.

os chineses apontaram as armas diretamente pro Kaulitz mais velho fazendo o "o nosso" pessoal apontarem contra também. Logo o carro do Gustav e do meu pai Torreto apareceram, os três homens, incluindo meu pai Brian saíram sorridentes do veículo.

–– o que vocês fizeram com o Lin? - um chinês com uma cicatriz enorme ao lado direito da cabeça perguntou irado de ódio.

–– abaixem as armas. - indagou o Kaulitz, Tom ignorou completamente a pergunta do indivíduo. –– o problema de vocês chineses é acharem que estão na China - um sorriso maior se fez presente no rosto do trançado. –– aqui é a Alemanha! - exclamou, com uma feição de ódio

confesso que aquilo me deixou excitada mais não é hora pra isso!

–– eu não vou perguntar novamente, aonde o Lin está? - o chinês engatilhou a arma e virou na minha direção, fazendo o restante do pessoal apontarem na direção deles.

–– vá em frente atire - falo com um tom de deboche e encaro todos eles. –– acham mesmo que se me matarem irão sair daqui vivos? - começo a rir. –– que piada! - fico séria.

–– dêem o fora daqui ou terão o mesmo destino que seu chefe. - Tom finalizou o que tinha pra falar, continuou mantendo contato visual com os homens a sua frente.

–– podíamos matar eles. - a garota murmurou, começou a balançar a perna feito uma criança triste.

escuto barulhos de tiro e olho pro meu lado, Bill segurava duas armas na mão e atirou nos seus antigos rivais.

–– ou podem morrer agora. - Tom voltou a sorrir, o pessoal em volta começaram a gritar e bater palmas. Me aproximei no Kaulitz as presas e desferir um tapa em seu rosto, o garoto de tranças me olhou sem entender e engoliu em seco.

–– você não tinha o direito de fazer aquilo comigo e com seu irmão! Sabia o quanto eu estava chorando por sua causa, seu idiota, inútil, Hijo de puta, estúpido! - começo a bater nele

𝑨𝒑𝒖𝒆𝒔𝒕𝒂𝒔 𝒚 𝑫𝒊𝒗𝒊𝒔𝒊𝒐𝒏𝒆𝒔 || Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora