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–– Mas voltando ao assunto dos chineses....vai ficar por isso? Digo, eu quase morri - me viro pro Tom que mantinha um olhar fixo em um canto

–– claro que não, iremos resolver isso - rolou os olhos na direção dos três garotos. –– mas primeiro preciso me assegurar que eles não viram seu rosto...algo que eu acho bem difícil - passou a mão na nuca e jogou a cabeça para trás.

–– não deveria se preocupar comigo, acredite - enfio um doce na boca e me ajeito no sofá. –– tenho esse rostinho bonito, mas sou bem perigosa e assustadora quando quero

–– uii, perigosa - fico seria e encaro o Gustav e metralho ele com os olhos. –– se vocês soubesse um terço do que eu já fiz, ficariam abismados - sorrio fofo

–– roubou Barbies quando era criança? se isso é ser perigosa, uou, o que será que somos? - debochou o Gustav me fazendo olhar feio na direção dele.

–– fez curso pra ser idiota desse jeito? - me levanto e jogo a cabeça pro lado. –– deixa de ser cuzão, quer me diminuir por eu ser mulher, é isso? - solto um riso anasalado

–– chega vocês dois!- se virou pro Gustav. –– qual foi Gustav? vai fazer papel de cuzão agora? - Tom me puxou pra trás, ficando ao meu lado enquanto eu me mantinha com o olhar fixo no Gustav

–– tá achando que isso aqui é brincadeira? aliás, por que você trouxe ela pra cá? nem sequer conhece ela direito, a verdade...- deu uma pausa e rio –– quer comer ela, eu esqueci

–– como que é? - pego o canivete que estava na mesinha e pulo em cima do Gustav colocando contra o pescoço dele

–– ei, ei, ei! Parou com isso - Tom me puxou pelo braços e tomou o canivete da minha mão –– você é nervosinha demais - ele ficou me segurando por eu tentar avançar no loiro

–– eu sou nervosa? É esse arrombado aí com machismo, nem me conhece e nem nada! - me solto do Kaulitz e saio da casa batendo a porta.

–– Jessy, espera... Droga - Tom passou a mão no pescoço e correu atrás da garota

–– por que fez isso, Gustav? - Bill indagou com a mão na cintura e a sobrancelha levantada –– tá dando um de cuzão agora? Não sabia que era escroto desse jeito

–– ela me tirou do sério! - esbravejou encarando o Kaulitz mais novo

–– isso não te dar o direito de falar com ela daquele jeito, você pareceu um macho escroto machista - repreendeu. –– pode pedir desculpas pra ela! - apontou pro Gustav e saiu andando

–– Ei loirinha, volta aqui! - Tom puxou Jessy pela mão –– desculpa pelo meu amigo, ele não é assim... Qual é loirinha -  o Kaulitz prendeu a cabeça pro lado e mordeu os lábios pelo nervosismo, já que Jessy estava calada apenas olhando pro lado.

–– Só me levar pra casa por favor...- encarou o garoto e abaixou o olhar

–– tudo bem, só vou pegar outro carro - Tom depositou um beijo na testa da Jessy e adentrou a casa.

–– cadê ela? - Georg levantou a sobrancelha enquanto se ajeitava no sofá.

–– vou levar pra casa, e você Gustav...- deu uma pausa se virando. –– não sei qual pó estragado você cheirou pra desmerecer, atitude de cuzão! Nem eu sou assim - finalizou saindo da casa e batendo a porta. –– vamos, gatinha - entregou um capacete e montou na moto

–– sabe pilotar? - perguntou Jessy subindo na moto e colocando o capacete.

–– lógico que eu sei, tá tirando com minha cara? - riu e ligou a moto.–– quer mesmo ir pra sua casa? Podemos dar uma volta por aí...quero te conhecer mais, gostei de você loirinha - se virou pra frente

–– tudo bem, Kanjica...mas e os chineses?

–– o que tem aqueles piroquinhas? - deu a partida com a moto e uma freada, fazendo com que a Jessy abraçasse o corpo dele.

–– idiota! - riu batendo contra as costas do garoto. –– não vão perseguir a gente de novo? - continuou

–– não, não vão, relaxa. Tá comigo tá com Deus - podia jurar que ele deu aquele sorriso de canto....

o tempo com o Tom estava sendo legal, e engraçado. O Kaulitz é bem divertido e pervertido, entretanto não estava me incomodando com aquilo, não chegava ser algo muito "extravagante" e que fosse me deixar desconfortável, ele sabia o limite e respeitava aquilo.

–– olha, se não estive gostando me avisa, ok? Não quero parecer um escroto - falou me olhando nos olhos. –– e muito menos assediador - finalizou

–– não estou me incomodando com seu jeito, Carvalho - riu com a expressão que o Kaulitz fez. –– estou me divertindo e também, isso faz com que meu ego aumente...- colocou um pouco do sorvete na boca e sorriu de canto.

–– mesmo assim. Nem parece que foi ontem que nós conhecemos, chega a ser estranho isso - concordei e ficamos papeando por uns 40 minutos, até é perceber uns carros se aproximando.

–– O Tom, eu acho que são os chineses de novo - puxo a manga da jaqueta dele e fixo o olhar na direção dos carros.

–– o que?

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Dei o meu melhor nesse capítulo, espero que tenha ficado bom!

𝑨𝒑𝒖𝒆𝒔𝒕𝒂𝒔 𝒚 𝑫𝒊𝒗𝒊𝒔𝒊𝒐𝒏𝒆𝒔 || Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora