𝑨𝒑𝒖𝒆𝒔𝒕𝒂𝒔 𝒚 𝑫𝒊𝒗𝒊𝒔𝒊𝒐𝒏𝒆𝒔 || Tom Kaulitz

• 017 •

meu pai foi se aproximando e eu fiquei nervosa, sabia muito bem o que podia acontecer daqui pra frente, papai jamais deixaria barato após ou saber que comentaram absurdos sobre sua família ou sua única filha.

ele analisou o rosto do Josh e rolou os olhos pro punho de Tom que estava coberto de sangue e esperou que Tom falasse algo, mas o trançado se manteve e com os olhos no Josh.

sair de trás do Gustav e caminhei calmamente na direção do meu pai, mas antes olhei pro Josh

–– você tá ferrado! - sorrir divertida e parei ao lado de Tom, fiz o garoto abrir o punho. –– obrigada, TomTom - depósito um beijo no canto da boca dele

–– assim eu me derreto - sussurrou com um sorriso nos lábios, mas voltou a ficar sério quando papai parou na nossa frente.

–– tá maluco de procurar briga com os Kaulitz? - um dos amigos de Josh falou um pouco baixo

–– vamos vazar, Josh...esse é o Torreto - outro amigo de Josh proferiu

–– filha? - meu pai olhou pra mim, me fazendo soltar um suspiro

–– Já estou resolvendo - Proferiu Tom passando o braço em volta do meu pescoço, a voz dele saiu rígida por conta da raiva que ele ainda sentia

–– quero saber o que aconteceu - encarou o Josh

–– olha Dom, eu sinto muito - Tej se aproximou esfregando as mãos.

–– aquele imbecil ali não aceitou a derrota e quis outra competição contra o Tom e queria Jessy como prêmio  - Trinity se meteu na futura briga que aconteceria ali, Tej olhou incrédulo pra garota e ela apenas deu de ombros.

Dom soltou um riso baixo e intercalou o olhar entre o Tom e Josh

–– minha filha tem cara de prostituta por acaso? - Proferiu levantando a sobrancelha, o moreno ao meu lado sabia que papai não estava falando com ele e sim com Josh que logo rebateu

–– acho, ela tem cara de prostituta e das boas! - soltou uma gargalhada e alguns dos seus amigos riram juntos.

–– você tá ferrado -  indago rindo, meu pai ia avançar no loiro, entretanto Tom foi mais rápido e correu na direção do imbecil que ria feito um retardado.

o alemão desferia diversos socos tanto no rosto do loiro quanto no estômago, Tom golpeava o outro garoto com fúria. Bill assistia aquilo e gritava junto com os garotos

–– isso, acerta ele, TomTom!! - bateu palmas vendo o irmão dando uma surra no Josh.

–– acaba com esse arrombado - Gustav proferiu alegre com aquilo e apostando quem venceria a briga, olhei pra minha família que sorriam com a briga, papai estava com um brilho enquanto apostava também, e Georg abria uma garrafa de whisky se divertindo com a situação.

o Josh já estava ficando inconsciente e eu olhava aquela cena sem me importar,  até que os amigos do garoto partiram pra cima do Tom, mas logo foi impedido por uns caras que faziam parte da 'gangue' do Kaulitz.

–– isso foi só metade do que eu vou fazer com você, seu porra! É melhor tomar cuidado quando for sair - Tom o ameaçou.

[...]

Levei o Kaulitz mais velho pro meu quarto e comecei a limpar a mão dele e rir vendo a situação.

–– do que tá rindo? - passou a língua nos lábios me encarando

–– nada, ninguém nunca se meteu em uma briga por minha causa - rir anasalado

–– fui o primeiro então? - sorriu estufando  o peito.

–– é - passei o algodão no machucado dele que logo soltou um gemido de dor –– desculpa, mas preciso limpar - sussurro.

–– me dá um beijinho que sara - deu um sorriso malicioso e mexeu no piercing

–– tá merecendo - termino de limpar e me inclino o beijando

coloquei minha mão sobre o pescoço dele e o permitir que adentrasse com a língua na minha boca, Tom pousou a mão na minha cintura e deu levas apertadas no local. O nosso beijo se encaixa perfeitamente, os lábios macios dele me enlouquecer é como uma droga que eu tentava não viciar, parecia que eu necessitava desse beijo a muito tempo

não consigo me recordar muito da primeira vez que nós beijamos, as vezes aparece flashes na minha cabeça.

sentir os dedos do Kaulitz passarem pelas minhas costas e apertar, aquilo me fez soltar um gemido baixo e manhoso, Tom sorriu entre o beijo e desceu os beijos pro meu pescoço.

–– filha, precis...- sair do colo de Tom às pressas e fingir que estava guardando o kit de primeiro socorros –– estou atrapalhando? - perguntou meu pai com a sobrancelha levantada e cruzando os braços.

–– é, c..claro que que não - gaguejo e me xingo por ter gaguejado.

–– ahm, sei - ficou sério –– preciso falar com o Tom - apontou pra ele e pro Tom. –– a sos - me levanto revirando os olhos

–– qualquer coisa grita - digo baixo e saio do quarto.

Tom Pov

soltei um suspiro pesado, passei a mão na nuca, comecei a ficar nervoso e com um certo medo, fazia 2 minutos que Dom se mantinha calado.

–– obrigado por defender minha filha hoje, fiquei até surpreso - solto o ar que eu nem sequer sabia que estava preso e dou um sorriso

–– eu gosto da sua filha, Dom - fui sincero –– ela é uma mulher incrível

–– é...eu sei disso - se sentou ao meu lado –– mas saiba que se a machucar, eu te mato - indagou sério e aquilo me fez engoli seco

–– não irei fazer isso, eu realmente gosto da Jessy e só quero a ver feliz e fazê-la feliz - Dom me deu um sorriso e deu um tapa nas minhas costas.

–– que bom, garoto...- se levantou indo até a porta e parou se virando pra mim –– eu confio em você e espero que não quebre minha confiança!

–– não irei, mas por que confia em mim se não me conhece direito? - indaguei confuso, havia conversado com o pai da Jessy poucas vezes que apareci aqui pra buscar ela.

o Torreto soltou um riso anasalado –– Eu vi que ela confiava em você e isso significa que posso confiar em você. - proferiu e saiu em seguida, aquilo me arrancou um sorriso sincero e alegre.

–– ela confia em mim - resmunguei sorrindo feliz e contente.