• 010 •

2.9K 264 51
                                    

-- vai se fuder - Tom se levantou às pressas e me puxou pra dentro do estabelecimento -- tira essa jaqueta - falou retirando a jaqueta dele e eu fiz o mesmo. Os carros pararam e saíram umas pessoas dos mesmos

-- caralho em Tom, tá me colocando em roubada demais! - prendo o cabelo e passo a mão no rosto pela frustração

-- Tomtom? - uma voz feminina surgiu atrás de nós fazendo o Kaulitz soltar um suspiro aliviado e se virou com um sorriso nos lábios -- por que correu daquele jeito? - fez um semblante confusa

-- Astride, que surpresa te ver - sorriu forçado.-- quem disse que eu corri? - passou a mão sobre a nuca

-- mente muito mal - sussurrei no ouvido dele.

-- fugindo dos chineses? - riu com sarcasmo e ficou seria ao ver que era aquilo -- nisso ainda?

-- sabe como aqueles porras são persistentes

-- é, de fato. Quem é essa? - a mulher de cabelos loiros oxigenados e longos se virou pra mim e me analisou dos pés a cabeça.

-- minha namorada - sorriu e passou o braço ao redor do meu pescoço. -- linda ela né?

-- eu não sou su...- Sentir os dedos dele fazendo carinho na minha nuca, me desestabilizando

-- é...bonitinha - fez cara de nojo e revirou os olhos. -- mas caso queira algo melhor, sabe onde me encontrar

-- creio que ele não vá precisar ir até você - entro na brincadeira e faço cara de nojo e deboche -- me garanto em todos os requisitos, ainda mais na cama - aquilo era mentira, eu só havia transado uma vez na vida.

-- eu duvido muito, florzinha - pegou no meu cabelo e enrolou, aquilo me fez dar um tapa forte na mão dela

-- não encosta suas mãos imundas no meu cabelo - a loira soltou um riso e se aproximou de mim

-- ou o que? - se inclinou ficando perto do meu rosto

-- desencosta, tá com bafo - coloco a mão sobre o nariz e empurro ela com o dedo indicador

-- Como que é? - veio pra cima de mim mas foi impedida por Tom que me puxou pra trás. -- sua loira oxigenada é bem abusada - se dirigiu ao Tom. -- acabo com a marra dela em um segundo

-- para com isso, Astride - pronunciou Tom sério -- deixa de infantilidade

-- deixa ela vir, não tenho medo de vadiazinhas metidas a gostosonas, aliás...- suspiro fundo cruzando os braços. -- a única oxigenada aqui é você

-- te desafio a uma corrida então, bora ver se você é isso tudo - os amigos dela começaram a rir e aquilo me fez olhar pro Tom que mantinha um sorriso nos lábios

-- eu não sei correr - mentir -- não sei nem como liga um carro, TomTom, o que eu faço? - fiz uma voz irritante enquanto olhava pro Tom. O trançado levantou a sobrancelha e riu baixo deixando um beijo na minha cabeça

-- se vira, garota. Hoje as 18 horas, na Central

-- valendo quanto? - Tom perguntou se encostando no balcão.

-- quanto você sugere, Tomzinho? - a tal Astride se jogou no Kaulitz

-- 20 mil - respondeu com um sorriso maior nos lábios e se afastando da garota

-- quem disse que eu aceitei essa corrida? - jogo a cabeça pro lado

-- eu disse e você vai correr! - afirmou e aquilo me fez ter uma risada genuína

-- acha que eu me importo com a decisão alheia? Olha aqui sua vagabunda, não tome decisões por mim...além do mais, aquela lata velha que você chama de carro não deve correr nem 3 segundo por hora! - rio assoprado. -- eu tenho mais o que fazer - reviro os olhos, abro minha bolsa e tiro o dinheiro dos dois sorvetes

sair do estabelecimento puxando o Tom, eu precisaria dele pra ir embora, e a tal Astride soltou um grito me chamando de frouxa, apenas ignorei aquilo e montei na moto junto de Tom, mas logo desci

-- espera aí, já deixa a moto no jeito -sorrir e caminhei até uma pedra grande pegando a mesma

-- o que vai fazer, loirinha? - perguntou ligando a moto, apenas ignorei e fui na direção do carro da garota. Joguei a pedra com tudo no vidro do carro dela e voltei pra moto

-- vai, vai! - bati no ombro do Kaulitz enquanto ria, já ele ficou assustado e saiu disparado. -- medroso!

Desci da moto entregando o capacete pro garoto e soltei um suspiro

-- foi mal por hoje - inquiriu o Kaulitz com um semblante sério

-- tá tudo bem, foi divertido até - apoiei minha mão no assento atrás dele -- melhor eu ir, aaaa e manda sua amiguinha se fuder

-- pode deixar, com certeza ela vira atrás de mim por causa do carro dela - riu de canto

-- não pague - cruzo os braços e solto um suspiro pela boca

-- mas eu não vou - gargalhou me fazendo olhar incrédula pra ele.-- o que? Foi você quem jogou aquela pedra

-- mesmo assim, nossa que idiota - dou um soco nele que fez cara de dor -- nem doeu!

-- claro que doeu, nossa - passou a mão sobre o local, me fazendo sussurrar "fracote" -- vai se fuder loira, de preferência comigo - sorriu de canto.

-- vai embora vai, vaza - a loira riu se afastando aos poucos

-- venho te buscar as 20 horas pra festa - ligou a moto e antes mesmo que eu respondesse, ele saiu

-- filho da puta - reviro os olhos e entrou em casa.

-- quem é aquele? - perguntou meu tio Roman com uma galinha de borracha nas mãos, pronto pra sair de casa

-- o que você tá fazendo com isso na mão? - pergunto com a testa franzida

-- não respondeu minha pergunta

-- e nem você a minha - rebati cruzando os braços e levantando a sobrancelha.

-- estávamos esperando um movimento falso daquele moleque - falou meu pai abrindo a porta de casa

-- como eu não te vi la....olha esquece, vocês tem que parar com isso - reviro os olhos e vou pra escada

-- estamos te protegendo, Moranguinho - falou tio Roman me arrancando um riso

-- vocês queriam acertar o garoto com uma galinha de borracha e um taco, e ele nem me fez nada, e tio, tanta coisa que você podia ter pego, pegou logo uma galinha de borracha? - coloco a mão na cabeça e subir as escadas. -- ficarei maluca com vocês!

-- por que você tá segurando uma galinha de borracha? - Han apareceu na sala comendo um biscoitinho e fez uma careta

-- estávamos fazendo a segurança da Jessy - Roman respondeu e deu um sorriso largo -- você tinha que ver a cara do moleque quando me viu, ele ficou assustado!

Dom que havia se afastado um pouco pra guardar o taco riu ao ouvir as falas do amigo.

–– é, eu vi - rebateu Han com ironia fazendo o Roman tirar o sorriso da cara. -- você é uma péssimo mentiroso, deveria ter aprendido mais com Brian

–– eii! - Torreto se aproximou, o sorriso que estava nos lábios dele se desfez na hora -- não é pra tocar no nome dele nessa casa! Ainda mais com a Jessy aqui. Fui bem claro em relação a isso, ninguém toca no nome do O'conner!

–– no nome de quem? - Jessy apareceu no penúltimo degrau, Dom virou o rosto rapidamente na direção da garota e gelou.

𝑨𝒑𝒖𝒆𝒔𝒕𝒂𝒔 𝒚 𝑫𝒊𝒗𝒊𝒔𝒊𝒐𝒏𝒆𝒔 || Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora