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acordei às 6:35 da manhã com meu corpo todo dolorido, principalmente o meio das minhas pernas, passei a mão no rosto e me sentei na cama

–– que dor! - sussurrei pra mim mesma e observei o quarto, o mesmo se encontrava toda bagunçado, roupas jogadas no chão, minha calcinha jogada no abajur ao lado da cama, alguns travesseiros da cama no chão, as almofadas do meu sofá jogadas.

soltei um suspiro e olhei pro lado, Tom dormia calmamente, a expressão de sereno no rosto dele, quem visse até pensaria que ele é um anjinho.

me levantei calmamente da cama e me pôs de pé, quando ia dar o primeiro passado acabei caindo no chão

olhei pra trás quando escutei uma risada abafada e fiquei irritada

–– você tá acordado seu idiota? - peguei uma almofada e joguei no garoto

–– calma loirinha - riu se levantando e vindo me ajudar. –– se machucou? - fui pega no colo e colocada sobre a cama

–– não - me joguei pra trás e abrir os braços, mas logo voltei a posição anterior. –– meu Deus! Será que eles ouviram algo ontem? - olhei preocupada pro Tom que deu um sorrisinho de canto. –– do que você tá rindo?

–– óbvio que eles ouviram, e se não ouviram é melhor eles irem no oftalmologista - olhei indignada pra ele –– o que?

–– meu pai vai nos matar, Tom! - exclamo me levantando e quando eu ia dar um passo, acabei caindo de novo

Tom soltou uma gargalhada escandalosa e aquilo me irritou mais ainda

–– Tom! - tentei me levantar e equilibrar

–– desculpa, loirinha! - se levantou novamente e me pegou no colo e sentou na cama –– bom, considerando o fato que você gemeu alto pra caralho ontem...- deu uma pausa e sorriu largo, provavelmente se lembrando da noite anterior –– e a cama rangendo... bom, estamos mortos

–– e você fala isso numa tranquilidade? - bato no ombro dele e tento sair de seu colo, mas sou impedida –– é tudo culpa sua! - esfrego o rosto e começo a dar tapinhas nele

–– ai, ai!! - segurou meus braços e me abraçou –– não tenho culpa, você quem estava gemendo alto e pedindo mais. "Aiin Tom, isso Tom..aaiiin, mais rápido, isso, fode minha buceta" - abrir a boca encarando o garoto e sentir minhas bochechas queimarem pela vergonha

–– para com isso! - respondi indignada e me levantei, caminhei na direção do banheiro cambaleando para os lados.

–– sem contar que você pediu mais e mais - olhei pra ele pelo espelho e fechei os olhos –– foram quantas vezes...4? ou foram 5? - olhou pro teto pensativo enquanto contava nos dedos.

–– sai daqui! - empurro ele pra fora do banheiro e fecho a porta, mas logo foi aberta pelo Kaulitz..–– Tom!

–– o que foi minha princesa? - sorriu meigo me abraçando por trás

–– sai! - empurro ele pra trás com minha bunda e volto a escovar os dentes

–– você fica uma gatinha assim - tiro a escova da boca e fico olhando pra ele com a boca cheia de pasta –– que lindinha, parece uma gatinha raivosa - desferiu um tapa na minha bunda e caminhou na direção do vaso

–– você tem sérios problemas - balancei a cabeça e me abaixei um pouco pra lavar a boca, escutei barulho de xixi e olhei pro lado vendo Tom mijando

–– que? Tá querendo segurar? - perguntou com um sorriso descarado no rosto

–– não sabia que estávamos nessa intimidade toda, Kaulitz!

𝑨𝒑𝒖𝒆𝒔𝒕𝒂𝒔 𝒚 𝑫𝒊𝒗𝒊𝒔𝒊𝒐𝒏𝒆𝒔 || Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora