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–– caralho, porra tá com o olho no cu? - olho pra frente e vejo o Tom com uma garrafa de whisky na mão

–– loirinha! Desculpa, não sabia que era você - perguntou de cenho franzido e olhou pro Bill –– Bibo! - sorriu e entregou a garrafa de whisky pro Bill –– esconde pro Georg não ver - falou se aproximando do Bill e me puxando –– onde esteve?

–– no banheiro, aliás, quem era aquela menina contigo? - encarei o Kaulitz e cruzei os braços

–– ciúmes? - perguntou divertido

–– não! Você me largou assim que viu um rabo de saia - fico seria e olho pro lado vendo o Bill abrindo a garrafa de whisky

— para de encher o saco dela Tom, vem Jessy - me puxou novamente pra pista de dança. Ficamos ali dançando, já o Tom permaneceu no bar me observando dançar com seu gêmeo.

minhas pernas já estavam doendo de tanto dançar, eu precisava urgentemente sentar e assim eu fiz, fui na direção do bar e me sentei ao lado do Kaulitz que estava bebendo água

–– parou de beber por que? - me aproximo do ouvido dele e falo alto

–– eu tô dirigindo e não quero que minha loirinha se machuque - respondeu acariciando meu queixo e dando uma apertadinha

–– agora eu sou sua loirinha é? Achei que iria voltar com a morena - faço sinal pro barman me trazer uma bebida

–– só estava conversando com ela, loira... - deu uma pausa bebendo a água –– único rabo de saia que eu quero é o seu - levanto a sobrancelha, desço do meu banco e fico ao lado dele

–– o que você viu em mim? Sei que sou bonita e gostosa, mas tô achando você gamadinho demais pra quem me conheceu em 1 dia - coloco a mão sobre o balcão e fico próxima do Kaulitz

–– simples, você me atiça, é bonita, inteligente, é boa dirigindo, gostosa pra caralho, tem uma voz bonita, seus lábios são chamativos, sabe se vestir, e autêntica e não abaixa a cabeça pra ninguém - argumentou rouco no meu ouvido –– e pra melhorar tudo, você é única!

sorrio boba pegando minha bebida que havia chegado, tomo um gole e volto minha atenção pro trançado

–– só tá falando isso porque quer me comer, já vi esse joguinho Kaulitz e te garanto...não vou cair nessa - pisco pra ele e volto a me sentar

–– por que acha isso? Não sei o que você ouviu sobre mim no racha, mas te garanto que metade das coisas é mentira - me olhou sério e passou a língua nos lábios

–– sei que você é mulherengo, Tom! Não tô afim de me envolver com pessoas do seu tipo, sou uma moça de compromisso! - ironizo o final da frase e viro a bebida de vez.

–– não nego, sou mulherengo mesmo, mas - parou de falar olhando em volta e se aproximou do meu ouvido –– por você eu deixaria de ser mulherengo, tem alguma coisa em você que me cativa, loirinha...- me arrepiei com sua voz rouca, mas permaneci olhando pra frente –– talvez eu esteja me precipitando em dizer essas coisas

–– talvez? Eu tenho certeza - finalmente olho para ele e sorrio –– não queira se envolver comigo, eu sou cheia de problemas

–– amo arrumar problemas pra minha vida - argumentou novamente me pondo de frente pra ele e aproximando o rosto  meu

–– vai com calma, pode se arrepender depois

–– irei me arriscar então, mas te digo - roçou os lábios no meu –– sou o próprio fogo

sorrio com a fala e me aproximo do ouvido dele –– prazer, eu sou o inferno! - mordo a ponta da orelha dele e deixo um beijo casto no canto da boca

–– então eu sou o próprio Lúcifer - Tom tentou me beijar, mas acabei desviando o fazendo me encarar –– não quer?

–– pra me beijar você tem que ser merecedor, Kaulitz

–– papo de cu doce agora, loirinha? - começou a trilhar beijos da minha bochecha até o meu pescoço, sentir uma corrente elétrica passando por meu corpo inteiro e aquilo estava me dando vontade de beija-lo  –– só um beijinho, não me deixe na vontade por favor - implorou de olhos fechado e grudou a testa na minha

–– se continua implorando assim talvez eu ceda - mordo o lábio dele e afasto um pouco meu rosto pra poder encarar-lo

–– não me provoque desse jeito - voltou a beijar meu pescoço e pós a mão novamente na minha cintura e com a outra agarrou minha bunda

–– sabe que não vai arrancar nada de mim né? - deixo um beijo e uma mordida
no queixo do garoto

–– loirinha...- soltou um suspiro sofrido ao sentir meus dedos passando pela barriga dele

–– pode dizer, gatinho- digo perto do ouvido dele e sinto um aperto forte na minha bunda me fazendo solta um gemido no ouvido dele.

–– filha da puta - respondeu por fim e me beijou, sentir os lábios de Tom se chocarem contra o meu foi uma sensação única, ele tem uma pegada firme e calorosa, os lábios macios e gostoso.

passei os braços em volta do pescoço de Tom e o puxei pra mais perto.

ficamos ali nós pegando até o moreno me puxar pro lado de fora da festa. Nós encostamos no muro da casa

passei minhas mãos pelos músculos fortes do rapaz até sentir algo duro encostando na minha barriga e já havia presumido o que seria aquilo. Tom estava ficando duro feito pedra só por me beijar, a sensação de ter o poder sobre um homem é simplesmente satisfatório.

essa pegação me deixou excitada, esse filho da puta tem uma puta pegada. Os apertos que ele me dava em regiões que são sensíveis estava sendo torturante, ele deixou uma mordida e um chupão no meu lábio, e foi descendo os beijos e mordidas por meu pescoço

–– Tom...- abrir meus olhos e me assustei com a pessoa que estava parado a minha frente, cutuquei o Tom  que só ignorou. –– Tom! - dei um leve empurrão nele que me olhou confuso

–– qual é, tava tão bom! - choramingou me encarando triste –– por que tá com essa cara? - perguntou olhando para trás e conseguir sentir a tensão dele –– a...aaa, merda....

–– p...papai....- eu estava fodidamente  ferrada!

𝑨𝒑𝒖𝒆𝒔𝒕𝒂𝒔 𝒚 𝑫𝒊𝒗𝒊𝒔𝒊𝒐𝒏𝒆𝒔 || Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora