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–– o que tá acontecendo? - Jessy perguntou assim que chegou na recepção e avistou Georg e Trinity.

–– Bill ouviu alguém quase esmurrando a porta da Dakota e quando foi ver era o seu ex - Jessy parou de seguir Trinity e o Georg, arregalou os olhos. –– vamos logo, Precisamos ir atrás deles - inquiriu me puxando pra fora do hotel.

–– precisamos agir rápido, suponho que Vladimir não seja tão burro assim - Georg inquiriu

–– e ele não é....- fico pensativa mais logo paro no caminho.–– isso e uma armadilha! vão atrás deles, eu vou resolver outra coisa - saio correndo sem que eles possam questionar algo

–– vamos! - Georg e Trinity saíram correndo pro estacionamento, o Listing jogou uma chave de carro pra Trinity e correu na direção de um carro, o destravou e entrou no mesmo logo dando a partida.

–– Gustav, tá na escuta? - apertou o botão do walkie-talk na frequência

–– sim! Conseguir rastrear Bill e Tom pelas câmeras de seguranças, os dois roubaram um carro. Tô tentando achar eles nas câmeras da cidade, vai demorar um pouco -  respondeu de forma apreensivo

–– droga! Precisamos achar eles logo, Jessy acha que isso seja uma armadilha. - Georg apertou o volante com força e acelerou o carro.

–– virem a direita e depois sigam reto. Como assim armadilha? Por que ela acha isso?  - Gustav perguntou confuso

–– talvez por ela já ter namorado ele? - Trinity rebateu de forma irônica, largou o walkie-talk.

se passaram 20 minutos, Gustav dava instruções pelos lugares que os três homens passaram. O loiro havia recebido uma ligação de Bill contando onde eles estavam, os Kaulitz estava em uma perseguição afim de conseguir a cabeça do Vladimir.

–– Tri, vira a esquerda! - Gustav vozeou no walkie-talk.

A morena ouviu o celular vibrando no banco do lado e pegou vendo o número de Jessy estampado na tela.  –– Jessy, aonde você tá? - perguntou preocupada

–– com a vagabunda da Dakota, conseguiu notícias do Tom e Bill? - a loira caminhou de um lado para o outro enquanto encarava a mulher prensa na cadeira

–– sim, Bill entrou em contato com Gustav. Pera, a Dakota? - perguntou surpresa. –– o que você tá fazendo com ela?

–– é uma armadilha pra atrair o Tom! - Jessy praticamente gritou na linha

–– já percebemos! - respondeu irônica

–– preciso de você aqui pra me ajudar com essa vagabunda

–– onw, não consegue dar conta de mim sozinha? - Trinity ouviu a voz da Dakota na outra linha e logo um estalo alto

–– cala a porra da boca, você não sabe do que eu estou capaz! - a loira respondeu com ódio enquanto puxava os cabelos morenos da mulher. –– tô no galpão. Melhor deixa que eu faço isso sozinha! - disse por fim e desligou.

Jessy Pov

–– tão patética que chega dar dó - Dakota cuspiu o sangue. –– Tom nunca te contou que só usou você pra se aproximar do Torreto? - soltou uma risada

–– cala a merda dessa boca, acha mesmo que vai conseguir fazer joguinhos de manipulação comigo, querida? - Jessy apoiou as mãos na coxa da morena e riu –– não vai conseguir entrar na minha mente, eu sou bem pior do que você possa imaginar! - sorrio pra ela. –– Vladimir não te contou as coisas que fiz com ele? - pego uma faca da mesa e fico brincando. –– hum?

–– não sei quem é Vladimir! - respondeu de forma ríspida

–– não o conhece? - solto uma gargalhada e ando até a mesma –– o que ele estava fazendo na porta do seu quarto a essa hora da noite? –– por acaso você trabalha de prostituta nas horas vagas? - continuo rindo. –– não ache que eu sou idiota e por favor não faça esse papel - puxo uma cadeira e me sento de frente pra ela. –– sabe... olhando bem pra você, chega a me parecer familiar. - cerrei os olhos na direção dela.

–– não acredito! - jogo a faca no chão surpresa e bato palma – você é a irmã gêmea não idêntica da Naylana! - começo a rir. –– wow - me levanto da cadeira

–– não achei que fosse demorar tanto pra perceber - debochou.

–– ae, foi mal! - jogo minha mão pra baixo. –– você não é tão interessante, sabe? Não tem por que eu ficar reparando em você - continuo rindo. –– wow, eu tô surpresa, não achei que você viria atrás de mim só por ter matado sua irmãzinha.

dava pra ver claramente que Dakota estava fervendo de raiva, as veias da testa estavam saltando para fora, o rosto vermelho juntamente com os olhos.

eu continuava rindo da cara dela, não imaginaria que algum parente da Naylana fosse se importa com ela até porque as irmãs nunca se deram bem.

–– eu vou te matar quando sair daqui, você pode ter certeza Jessy! Vou fazer pagar por ter matado minha irmã.

–– não seja tão arrogante assim, sua irmã mereceu! - dou de ombros e pegou a faca do chão. –– sua irmã não era nenhuma santa, deveria saber disso - começo a andar em volta dela. –– apenas dei o troco pelas coisas que ela me fez e olha...- solto um suspiro relembrando de tudo. –– não foram poucas coisas em!

–– você a matou por inveja! - Dakota falou, tentei me conter pra não rir mais foi impossível.

–– inveja dela? Para! - passo a faca sobre a coxa da morena fazendo um rasgo.

–– FILHA DA PUTA! - esbravejou de dor. –– juro que vou te matar sua desgraçada!

–– tá bom, estou no aguardo - dou uma piscadela. –– não teria motivos pra mim ter inveja dela ou de qualquer pessoa, tipo...eu sou eu, a Jessy - rio. –– sou rica, bonita, tenho tudo o que eu quero na hora que eu quero, sou inteligente, estrategista, tenho minha família, um namorado perfeito e amigos de verdades. Naylana tinha o que mesmo além da má fama e arrogância? A sim, ela também era puta

–– tenho pena de você! É tão amargurada, mimada e se acha a tal, ninguém te ama de verdade Jessy, é tão incompetente e insuficiente!

–– insuficiente? Nossa, assim me magoou! - coloco a mão no peito e faço cara de choro. –– só sobreviver no mundo os espertos e corajosos, apenas fiz um favor pra Naylana. ela tirou algo de mim e eu tirei dela é simples - volto a me sentar.

–– matou a minha irmã por ela ter transado com o Vladimir? - perguntou indignada.

–– O QUE? - rio alto. –– acha mesmo que eu matei sua irmã por ela ter transado com meu ex? Mulher, se toca! Matei ela pelas crueldades que fez comigo.

–– ela nunca faria nada com ninguém

–– não? Vou te contar as barbaridades que ela fazia comigo... - ouvir o barulho do elevador e olhei na direção. –– falei que não precisava vim mais!

–– também quero participar da diversão!

𝑨𝒑𝒖𝒆𝒔𝒕𝒂𝒔 𝒚 𝑫𝒊𝒗𝒊𝒔𝒊𝒐𝒏𝒆𝒔 || Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora