continuei me maquiando enquanto conversava sobre assuntos banais com o Tom, assim que terminei de me maquiar o garoto ficou me encarando sem parar.
–– tô começando a ficar com vergonha pode parar - murmuro pegando a chapinha e colocando na tomada.
–– só estou te admirando - sorriu bobo e se aproximou. –– deixa eu arrumar seu cabelo? - me viro surpresa com o pedido repentino dele e sorrir
–– e você sabe fazer isso?
–– não, mas eu quero arrumar seus cabelos - sorriu de forma fofa e eu acabei cedendo. –– tomarei cuidado pra não te queimar
–– ok, confio em você! - saio do banheiro pra pegar um banquinho e logo volto. –– começa por baixo e não precisa passar mais de quatros vezes, pode ser apenas duas
–– tudo bem, tô empolgado pra fazer isso - diz ficando atrás de mim e começando a separar meu cabelo.
Tom começou arrumar o meu cabelo enquanto eu observava o cuidado que ele mantinha pra não me queimar, chega a ser fofo a forma que ele cuida de mim.
–– por que tá com esse sorrisinho bobo aí? - perguntou me dando um beijo na bochecha e voltando a fazer a chapinha.
–– nada, só acho fofo a forma que você me trata
–– com carinho? - me olhou pelo espelho sorrindo e ficando tímido
–– ahm, nunca imaginei que você fosse desse jeito
–– me imaginava como? - indagou levantando a sobrancelha
–– um bad boy super marrento, insuportável, mulherengo embora você seja, um grande filho da puta e por aí vai
–– como pode pensar uma dessas? Que ofensa, gatinha. - colocou a chapinha na pia e separou outra mecha de cabelo. –– a parte do mulherengo eu até concordo, mas o resto não.
–– quem sabe - dou de ombros. –– acho que vou ficar no quarto hoje....
–– ué, por que? - me encaro confuso e negou com a cabeça. –– pare com isso loirinha, você não pode se prender aqui pelo resto da vida, precisa encarar a realidade e se manter firme!
_– falar é fácil, Tom...mas na prática não é tão fácil assim - solto um suspiro longo e apoio uma perna na outra. –– irei tentar, eu sou uma mulher forte!
–– isso aí gatinha, você fica sexy quando está confiante desse jeito - solto um riso e reviro os olhos.
–– bajulador!
–– realista, gata!
após essa conversa um silêncio se fez presente no local, nada desconfortável ou agonizante, mas um silêncio bom
Kaulitz me observava a todo momento, dava uns sorriso bobos vez ou outra, alisava meu cabelo e me dava beijos no rosto.
assim que terminou de passar a chapinha no meu cabelo, nós saímos do quarto e descemos. Um sentimento de angústia começou a tomar conta de mim, minha cabeça voltou a pensar nos acontecimentos de ontem e começou a me enlouquecer.
entramos na cozinha quietos, "meus pais" tio e "minha tia" estavam tomando café, apenas me mantive em silêncio enquanto me sentava para comer
sentia que minha mãe Letty queria dizer algo, mas estava exitando e provavelmente com medo que eu saísse ou explodisse ali mesmo.
–– se querem me dizer algo, falem logo - me pronuncio sem olhar pra eles e pego a jarra de leite.
–– se queria tomar leite de manhã era só ter me dito - o Kaulitz sussurra no meu ouvido e eu o olho com a boca entreaberta
–– cala boca - solto um riso baixo e dou uma cotovelada fraca nele, volto minha expressão de séria e levanto as sobrancelhas.
–– o Brian virá pra cá hoje - olho rapidamente pro meu pai e fico quieta. –– chegará a noite, e como sabem ele que irá correr no meu lugar
–– precisamos planejar isso direito - indagou Tom chamando atenção de todos pra ele, inclusive a minha.
–– já está planejado - meu pai falou e tomou um gole do café
–– ele não vai comprar muito a ideia que você simplesmente quis "comprar" a minha briga
–– ele tem razão, mas o que você sugere? - tio Han perguntou cruzando os braços, eu não estava mais prestando atenção na conversa, apenas encarava Mia que estava na minha frente.
–– quando todos estiverem aqui eu explico, assim não terei que falar várias vezes - respondeu e voltou a comer.
passava das 17:38, todos estávamos reunidos na sala esperando o Brian chegar, me sentia ansiosa e meus pés não paravam quietos, Mia estava ali também esperando o Brian chegar
meu tio Han e meu pai foram buscar o Brian no aeroporto, junto de Bill e Georg
os dois garotos pediram pra ir caso algum policial reconhecesse O'conner e prendesse ele. Tom iria ir com eles mas decidiu ficar comigo, ele sabia o quão nervosa eu estava.
–– se acalma um pouco - pronunciou Gustav ao meu lado colocando a mão no meu ombro.
–– ele tem razão, você tá tensa e inquieta - inquiriu Kaulitz colocando a mão sobre minha coxa e dando uma deve apertada –– quer um copo de água? - assinto com a cabeça e o mesmo foi buscar.
–– respira fundo e tente se acalmar - Gustav voltou a falar, passava a mão nas minhas costas em forma de carinho e puxou minha cabeça me fazendo deitar em seu ombro
Tom voltou com o copo de água e me deu, Mia me olhava e parecia que iria surtar de nervosismo, embora tentasse não demonstrar.
o celular da minha mãe começou a tocar, ela se levantou e saiu pra poder atender.
permanecemos todos quietos, minhas mãos estavam soando sem parar mesmo que eu as limpasse a cada 3 segundos.
Letty voltou da cozinha e nos encarou
–– Eles já estão voltando pra casa! - exclamou sorridente. –– Roman e Tej irão encontrar eles no aeroporto pra caso acontece algum imprevisto. - finalizou se sentando. –– tá tudo bem, filha?
Mia nos olhou triste e abaixou a cabeça, apenas ignorei ela e respondi Letty.
–– não seja tão dura com ela - sussurrou acariciando meu rosto.
–– impossível. - digo por fim e o silêncio ensurdecedor pairou no ar
ninguém ousava falar nada, Tom continuava alisando minha coxa e Gustav fazia cafuné nos meus cabelos.
um tempo depois ouvimos o barulho da porta sendo aberta, Georg e Bill entrarem rindo e com algumas malas
–– seu pai é um gato - sussurrou Bill se aproximando de mim e logo um loiro de olhos claros entrou na sala
fiquei paralisada sem mover sequer um músculo ou piscar os olhos.
–– Briann! - Letty gritou se levantou num pulo e me tirando dos meus pensamentos conturbados
e foi ali que caiu a ficha, eu realmente não sou filha dos meus pais...
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𝑨𝒑𝒖𝒆𝒔𝒕𝒂𝒔 𝒚 𝑫𝒊𝒗𝒊𝒔𝒊𝒐𝒏𝒆𝒔 || Tom Kaulitz
FanfictionTom Kaulitz junto com seu irmão gêmeo Bill e seus amigos Georg e Gustav são os melhores corredores da Alemanha, eles estão sempre apostando rachas com os demais corredores. Ninguém nunca ousou peitar os quatros homens, principalmente peitar o Tom...