• 021 •

2.7K 241 29
                                    

Não demorou muito pro Tom chegar em sua casa, o garoto estacionou o carro de qualquer jeito e saiu do mesmo, correu até a casa vendo o estado que o local se encontrava

móveis jogados no chão, coisas quebradas, paredes rabiscadas e etc.

–– Bill? Cadê você!?...- Tom inquiriu preocupado, mas se calou quando Jessy apareceu na sala aparentando está passando mal.

–– Tom... - a garota sussurrou assustada, o Kaulitz correu até ela e verificou se a mesma estava sem machucados ou algum ferimento grave.  –– eu tô bem...

–– tem certeza? - Jessy balançou a cabeça assentindo.

–– Tom, eles mataram a Layla! - Bill proferiu desesperado aparecendo na sala, o Kaulitz mais velho arregalou os olhos e engoliu seco

–– como assim? - perguntou e em seguida o Georg entrou na sala com os olhos vermelhos e com a expressão de fúria.

–– deixaram o corpo e a cabeça dela na cozinha, com um bilhete - a Torreto olhou no fundo dos olhos do Kaulitz, estava assustada e com inquietação nos pés.

Tom se afastou da Jessy e depositou um beijo na testa da garota e correu pra cozinha sendo seguida por Bill e Gustav

Georg não aguentaria ver o corpo sem vida de Layla novamente, o embrulho no estômagos de Jessy estava forte a loira nunca havia visto um corpo todo machucado e muito menos com a cabeça separada.

Tom Pov

entrei na cozinha e vi o corpo da garota jogado ao chão, os hematomas estavam bem presentes no corpo, machucados e algumas perfurações.

–– filho da puta - mordo meu lábio com força e olho pra pia vendo a cabeça da garota ali, a expressão de apavorada ainda estava ali

–– isso é um absurdo, ela não tinha nenhum envolvimento nisso tudo e passou por isso - Bill proferiu indignado –– ela foi torturada até a morte, olha esses furos no peito dela. Tom, isso não pode ficar mais assim!

––  vamos resolver isso, se é guerra que eles querem é isso que terão! - continuo ali analisando o corpo da Layla e me aproximo mais. –– O que é isso? - pego um uma colher de pau e abaixo um pouco a blusa da Layla

–– 3442? - Bill se aproximou e levantou a sobrancelha confuso

–– 3442? Já ouvi isso em algum lugar - Gustav se aproximou e abaixou ao meu lado

–– são os quatro últimos dígitos do DK - Olhamos na direção e vimos o Tej entrando. –– ai meu Deus - se assustou vendo o corpo jogado no chão. –– vocês fizeram isso?

–– você tá maluco? - Gustav indagou negando com a cabeça –– foram aqueles chineses.

–– espera, você falou DK? - Bill perguntou e encarou o Tej.

–– isso! Eu, Tom e Dom estávamos conversando sobre isso antes de vimos pra cá, desconfiamos que o DK está envolvido com os japoneses

–– chineses - corrigiu Gustav

–– Tanto faz - rebateu Tej

–– cadê o Dominic? - perguntei e me afastei do corpo

–– na sala tentando acalma a Jessy, ela tá realmente assustada

–– melhor você ir lá, Tom - proferiu Gustav, apenas assenti com a cabeça

–– vai lá, iremos ver se achamos alguma outra coisa

–– cadê o bilhete que eles deixaram?

–– com o Georg - suspiro e saio da cozinha, entro na sala e vejo Jessy com a mão na cabeça ao lado do pai e Georg lendo um papel.

–– loirinha? - me agacho na frente dela e levanto o rosto da garota. –– não queria que você tivesse visto aquilo, desculpa...

–– você não teve culpa ou melhor, vocês não tiveram culpa...eu tô bem, só...- esfregou os olhos e voltou a me olhar. –– foi assustador ver o corpo daquela garota

–– imagino que tenha sido, mas infelizmente é essa a realidade que eu vivo - aliso o rosto da garota e deixo um selo na testa dela. –– não quero que isso chegue até você ou até mesmo a sua família.

–– ele tem razão - pronunciou o Georg se aproximando deles. –– isso vai acabar colocando vocês em perigo. - Dom observava tudo e balançava a cabeça em negação.

–– não vamos deixar vocês sozinhos nessa, vocês fazem parte da nossa família agora e juntos podemos acabar com aqueles chineses - Dom colocou a mão sobre meu ombro e deu uma apertada de reconforto.

–– não posso deixar vocês se envolverem nisso, sem contar que eles são mais poderosos do que a gente- argumento e Dom solta uma risada anasalada.

–– nada é mais poderoso do que o amor da família, e já disse que iremos ajudar vocês!

–– tudo bem..- solto um sorriso largo e encaro ele.

–– bom, eu acho bem difícil eles serem mais poderosos que a gente - a loira proferiu com um sorriso nos lábios e encaro o pai –– nunca te disse com as coisas que minha família mexe né? - assinto com a cabeça. –– então, você irá descobrir.

logo Bill e os outros voltaram para a sala, fiquei ali debatendo sobre o que aconteceu, o clima estava bem pesado, Jessy ainda estava inquieta com a situação toda e Dom falou que podíamos ficar na casa dele até tudo se resolver, seria até mais seguro

assim diz ele, eu e Bill questionamos dizendo que não precisava, mas Jessy insistiu e falou que ficaria menos preocupada comigo e com os garotos.

pensamos muito sobre o que fazer com o corpo da Layla e decidimos que o melhor a se fazer era fazer um funeral fechado

a garota não tinha nenhum parente por perto, a única pessoa que ela tinha era o pai que é um viciado em cocaína e alcoólatra.

–– já ia me esquecendo, Georg cade o bilhete? - o mesmo me entrega o bilhete e leio.

–– o que está escrito? - Jessy se aproximar mais.

–– esse é o último aviso que dou! é melhor saíram do país ou acabarei com pessoas aproximar a vocês, está aí a prova que não estou brincando.
Tomem conta e cuidado da loirinha, seria uma pena ela ser morta não é mesmo!?

- termino de ler e amasso o papel, escuto uma risada feminina e olho pro lado vendo Jessy se acabar de rir

–– foi uma criança que escreveu isso? - riu se levantando e cruzando os braços. –– esses machistas devem achar que eu sou uma garotinha indefesa - balançou a cabeça rindo.

–– é isso que você vai demonstrar daqui pra frente - todos olhamos pro Dom e eu rapidamente neguei e me levantei.

–– não posso deixar ela fazer isso

–– acha mesmo que eu seria idiota ao ponto de deixar minha filha fazer papel de menininha indefesa se não soubesse que ela é boa manuseando uma arma ou até mesmo lutando? Ela tem força suficiente pra dar uma surra em todos vocês, até mesmo em mim!

fiquei com um pé atrás e soltei um suspiro, aquilo parecia ser uma péssima ideia, mas eu confiava neles dois.

–– vamos falar sobre isso lá em casa, por fim, vamos resolver o funeral da garota.

𝑨𝒑𝒖𝒆𝒔𝒕𝒂𝒔 𝒚 𝑫𝒊𝒗𝒊𝒔𝒊𝒐𝒏𝒆𝒔 || Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora