• 008 •

2.9K 302 109
                                    

Tom a todo custo desviava de alguns carros e motos que estavam nos perseguindo, os caras de moto estavam com metralhadoras e outras com pistolas.

–– caralho, despista esses filhos da puta, eu quero chegar viva em casa! - exclamo e dou uma olhadinha pra trás. –– Tom, eles estão se aproximando!

–– Só se acalma, loirinha - olhou de relance e passou a mão na minha coxa

–– não se aproveite da situação, Kanjica

–– a vai tomar no cu, isso não são horas pra brincadeira, loira - me olhou estressado e eu apenas rir alto

–– acelera essa porra - me abaixo quando mais tiros são disparados, coloco a mão na minha bolsa e tiro uma pistola de lá

–– mas que po..- Tom me olhou com a boca entreaberta e eu apenas sorrir em desespero

–– tem muita coisa que você não sabe sobre mim - tirei o cinto e coloquei a mão do lado de fora e atirei nos pneus das motos, Tom olhou pelo retrovisor vendo as motos perderem o equilíbrio e sorriu me olhando

–– garota eu vou casar com você! - neguei com a cabeça e dei um riso, peguei mais munição na minha bolsa enfiei minha cabeça pra fora –– o sua maluca, não faz isso - segurou minhas pernas com força

Girei meu corpo e me sentei na janela do carro e atirei contra o carro, estourando os dois pneus dianteiros e um tiro no motorista

–– agora acelera - volto pra dentro do carro e me abaixo.

•°•✿•°•

–– o que foi aquilo, caralho? - desço do carro batendo a porta e olho pro Kaulitz estressada.

–– foi mal, gatinha - passou a mão no rosto. –– eu não queria colocar você em perig..- interrompi ele e comecei a pular

–– isso foi muito legal!!! - pulo em cima dele que me olhou sem entender

–– você por acaso é suicida? Não que fossemos morrer, mas??? - rio da expressão dele e prendo meu cabelo em um coque

–– qual é, Kanjica, você acha mesmo que eu sou alguma patricinha medrosa? Tá, eu sou patricinha, mas eu vim de uma família bem....bom - me calo assim que percebo o que iria sair. –– quem eram eles? - fico seria

–– sua mudança de humor vai me deixar maluc..-

–– Tom? - vejo o garoto de cabelos arrepiados saindo de uma casa e vindo na nossa direção. –– o que aconteceu? - se assustou com o estado do carro de Tom

–– o que aconteceu? Aconteceu que aqueles....- respirou fundo. –– vamos entrar! Eu conto lá dentro - olhou ao redor e me puxou pra dentro da casa

Adentramos a casa e olhei em volta, na sala havia mais dois meninos e umas quatro garotas cheirando pó, e outras duas se beijando.

–– saiam...AGORA! - ordenou e assim as  seis mulheres se retiraram da casa, Tom passou a mão no rosto frustrado e estressado.

–– o que aconteceu cara? Que cara é essa? - perguntou um loiro com uma expressão de preocupado

–– o que aconteceu? - Tom olhou e empurrou um vaso de porcelana no chão, já os três garotos olharam sem entender nada e logo me viram, mas voltaram atenção pro Tom assim que ele começou a falar. –– aqueles chineses  fudidos, isso que aconteceu! Aqueles pau pequeno do caralho nós perseguiram, isso que aconteceu - rebateu irritado

–– ei, vai com calma aí! - encaro ele e revirou os olhos. –– beleza que quase morremos, mas não precisa se estressar tanto assim - me sento no braço do sofá

–– quem é essa? - um garoto de cabelos longo castanho me encarou dos pés a cabeça

–– tira os olhos dela, ela é minha - faço uma cara de deboche e encaro o Kaulitz

–– não sou não! sou a Jessy Torreto, prazer - pego na mão de cada

–– torresmo? - o garoto de cabelos espetados diz fazendo o Tom rir junto com os outros dois garotos

–– Torreto! - encaro o garoto dos pés a cabeça.

–– Jessy, esse é meu irmão gêmeo Bill, meus amigos Georg e Gustav - apontou pra cada um e recebi um "ei" deles.

–– Eae - pego um doritos que estava fechado e abro. –– mas voltando ao assunto, quem caralhos são aqueles chineses e por que eles quase mataram a gente? - indago confusa e coloco um doritos na boca e escuto um "folgada" vindo de um dos garotos.

–– quer um suco? - olho na direção do tal Bill e aceno com a cabeça

–– aqueles chineses acham que eu devo dinheiro pra eles, o "líder" - fez aspas com os dedos. –– deles perderam uma aposta comigo e estão se achando no direito de me cobrar por algo que o próprio líder perdeu

–– por isso? Que idiotice - pego o suco que o tal Bill me deu e cheiro

–– não tá envenenado, garota - Bill riu pegando o copo e dando um gole

–– nunca se sabe - bebo e volto minha atenção pro Tom. –– mas assim, vai ficar por isso? Eu quase perdi minha vida e eu sou bonita e jovem demais pra morrer

–– agora que deu mesmo, Tom versão mulher? - o Gustav indagou e riu.

–– convenhamos que ela é bonita mesmo - Bill rebateu com um sorriso fofo nos lábios

–– obrigada, gostei de você - sorrio e pisco pro Bill.

–– eram quantas motos? - o Georg ficou atento no Tom

–– cinco motos e um carro - o trançado cruzou os braços e parou ao meu lado –– mais a Jessy tirou uma pistola do nada e atirou neles, eu diria que foi muita burrice colocar o corpo pra fora do carro daquele jeito

–– não foi burrice, foi cálculo - olho pro Tom. –– eu contei os segundos que eles tinham antes de recarregar as armas, eu não sou tão estúpida de me colocar em risco assim

–– mesmo assim, não era pra ter se arriscado, se você morresse o que eu iria dizer pro bombado careca e o negão?

–– que bombado careca e que diabos de negão? - rio alto com a forma que o Bill falou

–– meu pai e meu tio - o Kaulitz trançado arregala os olhos

–– meu sogro me viu? Meu Deus, ele sabe da minha existência

–– que seu sogro o que garoto, já tá sonhando acordado com isso e me conheceu ontem - nego com a cabeça. –– alguém vai comer esse fine? - olho e vejo eles negarem

–– aaaah, lembrei de você! Você é a dona da Suki's? - olho pro Bill que bateu palma antes de falar e sorrio acenando. –– garota você arrasou na corrida, me ensina fazer aqueles drifting? - gesticulou com as mãos enquanto mantinha um sorriso lindo nos lábios.

–– claro que ensino

–– onde aprendeu a fazer drifting? Nunca vi aquelas manobras

–– com meu tio - olho pro Tom que se sentou ao meu lado e tomou o doce das minhas mãos. –– ei!

–– aquelas manobras são bem usadas no Japão - inquiriu o Georg e eu apenas assenti com a cabeça

–– aprendi lá com 16 anos, quase entrei em coma, mas aprendi

–– aprendeu na marra?

–– infelizmente - sorrio fraco.

𝑨𝒑𝒖𝒆𝒔𝒕𝒂𝒔 𝒚 𝑫𝒊𝒗𝒊𝒔𝒊𝒐𝒏𝒆𝒔 || Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora