𝑨𝒑𝒖𝒆𝒔𝒕𝒂𝒔 𝒚 𝑫𝒊𝒗𝒊𝒔𝒊𝒐𝒏𝒆𝒔 || Tom Kaulitz

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o restante do dia havia se passado, permanecemos presos no quarto comendo pizza e assistindo algum filme, o clima ruim ainda pairava no ar da sala e isso era horrível.

era por volta das 23 horas já e eu não conseguia dormir de jeito nenhum, rolei na cama sem parar, até que me sentei frustrada por não conseguir dormir.

–– não tá conseguindo dormir? - tomo um leve susto e olho pro lado vendo Tom se sentar.

–– não, tenho a impressão que amanhã vai ser um dia longo e cansativo...

–– relaxa minha loira, tô aqui contigo - sentir os lábios do garoto tocando a pele do meu pescoço

–– eu sei, mas não é sobre isso que estou falando, Tom...

–– então é sobre o que?

–– calem a boca, tem gente querendo dormir bando de pau no cu - solto um riso e ligo o abajur vendo o Bill com um olhar raivoso.

–– calma lindinho - mando um coração pra ele que apenas sorri e se levanta

–– onde vai? - perguntou Tom observando o Kaulitz mais novo vindo na nossa direção e se jogando na minha cama. –– sai, não vai dormir aqui não!

–– vou sim, e grudado na Jessy ainda - respondeu me puxando pra deitar e me abraçou.

coloquei a mão sobre a boca pra rir e observei o Tom revirando os olhos logo se deitando com um sorriso no rosto.

ficamos deitados olhando pro teto, uma agonia forte pairava meu peito e uma inquietação na minha mente

comecei a me sentir levemente ansiosa, balançava meu pé freneticamente até sentir os pés do Tom sobre os meus, o garoto me puxou fazendo com que eu ficasse colada em seu corpo e me fez cafuné.

–– dorme um pouquinho, princesa - pronunciou com a voz baixa e rouca

–– não consigo Tom - solto um suspiro longo e me viro abraçando ele.

–– ao menos tente - um beijo foi posto na minha bochecha, o Kaulitz continuava com o cafuné e aquilo estava me ajudando, não sentia tanto a ansiedade no peito

meus pensamentos inquietantes pararam quando Tom começou a cantar baixinho pra mim, a voz rouca e calma dele me trouxe uma paz enorme, assim eu dormir.

pela manhã fui acordada com os cantos dos passarinhos, eu simplesmente amava acordar assim mas hoje foi diferente, o clima lá fora parecia agradável, alguns raios de sol entrava pela frecha da cortina, embora fizesse um pouco de frio.

me mantinha sentada na cama olhando pro meus pés cobertos pela coberta, observei meu quarto e os garotos deitados no chão

Georg dormia com a coberta tampando completamente seu corpo, Gustav dormia todo torto, parecia que estava sendo possuído

observei os dois garotos ao meu lado e soltei um riso baixo ao ver Tom e Bill com as mãos juntas enquanto dormia.

fiquei pensando no quão sortuda eu sou por ter conhecido aqueles garotos, embora Gustav aparentasse não gostar muito de mim, ele me defendia como se eu fosse sua irmã caçula. Diversas vezes eu me encontrava pensando na corrida que ele me defendeu

não que eu precisasse de alguém fazendo isso por mim, desde pequena fui bem independente em relação a me cuidar, embora meu pai e minha mãe tentasse fazer isso.

lembro-me de ter socado o nariz de um garoto aos 10 anos, por ele ter tomado meu sorvete e ter dito que meu pai era um criminoso foragido, por mais que fosse verdade