Dele, apenas dele.

16°

Eu realmente não sei se aceito essa proposta do Vitor, eu gosto dele, gosto de estar com ele e também o jeito que ele me faz rir... Mas tenho medo de ele me machucar quebrar meu coração, vou conversar com minha mãe ela sempre tem os melhores conselhos.

Ainda estou no jantar com Vitor, tô curiosa pra saber o porquê ele não quer que eu fale com Mário, só de lembrar oque aconteceu perto do banheiro da vontade de dar um socão na cara dele, pra parar de ser maluco.

Bom, já tem uma hora que eu tô aqui nesse jantar, tive que aturar as funcionárias dando em cima do Vitor, e também tive que socializar com pessoas que nem conheço. Já estou cansada de tanto sorrir pras pessoas daqui, tudo que quero é ir pra minha casa dormir, se tem uma coisa que eu não gosto de fazer é de socializar com pessoas.

Eu e Vitor estamos saindo do restaurante, agradeço mentalmente por esta indo pra casa.

- Gostou do jantar. - pergunta.

- Vamos dizer que sim. - Sorrio.

- Que bom que gostou. - Ele me para em frente ao carro. Ele pega na minha cintura e me puxa pra perto e cheira meu pescoço.

- Eu adoro seu cheiro. - Aperta minha bunda.

- Aaih. - sussurro ofegante.

- Vem deixa eu te dar um beijo nessa sua boca gostosa. - ele puxa meu queixo com uma certa possessividade, sinto sua língua vindo de encontro com a minha, acabo sedendo, ele morde meus lábios me fazendo ir a loucura, sinto suas mãos em todo meu corpo, ele aperta minha bunda com força, acabo gemendo entre o beijo, eu estou tão sensível que até um beijo me faz ficar de calcinha molhada.

Sinto seu membro duro sarrar na minha barriga, aí que eu me lembro que estamos em frente ao restaurante.

- Eii, estamos na rua. - Falo rindo sem graça.

- Eu não me importo, por mim eu te comeria aqui mesmo pra todos verem que você é minha. - Arregalo os olhos.

- Que isso Vitor. - Dou um tapa no seu peito. - Você é um pervertido, vem vamos embora. - Ele rir.

Ele abre a porta pra mim e logo em seguida entra também.

O carro da partida, meus pés estão doloridos e inchados. - Mais que merda. - Falo pra mim mesma. - Oque aconteceu meu anjo?. - Ele me olha preocupado.

- Nada de mais, só são meus pés que estão doloridos.

- Quer uma massagem? se quiser eu faço pra ti.

- Aah não sei, tenho que ir pra casa, já está tarde.

- Vamos lá pra casa hoje, aí vamos juntos pro trabalho.

- Não sei. O que as pessoas da sua empresa vão pensar de mim... E..

- Xiiu, você não tem que se importar com a opinião das pessos, eu quero que vá comigo amanhã na empresa.

Não sei se eu devo aceitar, eu quero muito ir pra sua casa mas... Não sei se isso é o certo, acho que tenho que conversar com minha mãe primeiro sobre isso...

- Eu sei que quer que eu vá com você pra sua casa, mas eu prefiro ir hoje pra minha, tenho que pensar sobre oque você me falou no jantar, eu estou confusa sobre nós, aconteceu tão rápido que nem tive tempo pra analisar...

- Eu te entendo meu anjo. - beija minha mão. - Só quero que pense bem e com carinho, eu gosto de você e da sua companhia, quero tentar dar certo com você!

Suas palavras deixam meu coração quentinho por dentro, sinto verdade em suas palavras.

- Pode deixar, eu vou pensar com carinho. - Sorrio sem mostrar os dentes.

- Bom, mudando de assunto, quando vamos pra casa de paia da sua tia? - ele pergunta.

- Eu não sei ao certo, mas bem provável que seja nessa sexta, vamos sair umas 19:30.

- Ta bom, só queria saber mesmo.

Depois disso, Vitor me deixou em casa, eu estava morta de cansada, só queria um belo banho e minha cama.

Minha mãe já estava dormindo então só tomei meu banho e apaguei na cama.