Uma Targaryen [ Game of Thrones ]

A longa noite ( parte 1 )

Esperamos...

Frio. É tudo que sentimos, todos nós.

Esperamos...

Todos estão tensos, não se atrevem a sequer falar. O senario de guerra está montado.

...Esperamos.

IMIR - Então é isso?

RHAELLA - O quê? - olho pra ela atrás de mim.

IMIR - Essa é nossa maior batalha... e talvez a última.

RHAELLA ‐ Talvez. Que foi, tá com medo agora? Saiba que não tem volta. - ela mostra um largo sorriso.

IMIR ‐ Porra nenhuma. E você? Tá mijando nas causas? não tenho como te limpar agora. - dou leves sorrisos de suas palavras.

RHAELLA - Nada! Estou sempre pronta pra batalha...escutem sangue do meu sangue. - olho para Imir, Haggo, Zick e Barck. Faço uma pausa talves um pouco dramática e volto a olhar para frete. Não a mais nenhum resquício de brincadeira em meu rosto, agora adoto minha postura de comandante fria. - Estão proibidos de morrer. E é bom que obedeçam as minhas ordens...

Eles ficam em silencio.... Não a respostas, não dá pra prometer isso. Eu sabia mais ainda tive de falar. O vento do inverno sopra frio, uma tempestade se desenrola na nossa frente e de repente para. O silêncio consome. Não preciso ver para saber.

RHAELLA ‐ Chegaram....

Levanto uma mão e em seguida é disparado bolas de fogo na direção da grande nevasca. Os mortos correm, são rápidos e numa quantidade absurda. Para que não sejamos empurrado para trás precisamos avançar, e é o que fazemos.

RHAELLA ‐ VAMOS, COMIGO!!

Os cavalos vão a toda velocidade. Tudo vira um borrão, espadas colidam, corpos caem, cavalos morrem ou aqueles que conseguem se libertar fogem. Logo todos estão lutando, um verdadeiro inferno. Os dragões finalmente aparecem, fogo consome centenas dos mortos mais não chega nem perto de ser suficiente. Com a quantidade deles aumentando a cada segundo temos que recuar. Meu cavalo está morto, aquele foi meu primeiro presente de Jorah, sei que ele não será o único que irei perder.

Uma grande tempestade de vento e neve nos assola, é tão forte que acaba apagando boa parte do fogo alojado no chão e em alguns corpos. Os que estavam comigo na linha de frente decidem formar um círculo, assim podemos proteger uns aos outros. Mas... é horrível, o cenário é... morte. Definido com uma só palavra. Morte. Gritos de agonia e medo por toda parte. Mesmo neste momento não sinto medo, somente preocupação, só fazem alguns minutos que começou e muitos mostram sinais de cansaço e sem esperanças. Se continuarmos assim...

Olho ao redor e tudo se passa tão lento na minha cabeça, uns morres, outros matam, uns fogem e outros resistem. Volto a mim quando sinto meu corpo cair, derrubada por um desses malditos. Seguro ele com meu ante-braço e com o outro impesso ele de me furar com uma faca. Seu rosto é nojento, esta em cima de mim, grunhido e sua boca apodrecida, como se quisesse arrancar um pedaço da minha carne. Um corte rápido e a cabeça dele rola para o chão. Tio Jorah o matou, me oferece uma mão eu aceito de bom grado. Mas não importa o quanto matamos, ele continuam vindo, mais e mais. Não acaba nunca. Temos muitos feridos e nosso número está diminuindo. Não dá pra continuar aqui fora, eles continuam nos imputando.