Uma Targaryen [ Game of Thrones ]

Eu morri?

Isso tudo aconteceu quando eu tinha 11 anos. Um ano depois ainda estávamos em guerra, mais a última batalha foi iniciada.

O Khalasar de Khal Hugo era menor que o nosso, então na batalha decisiva nós vencemos. Só que o preço foi alto de mais.

No final, fiquei cara-a-cara com Ciri, sempre fui melhor que ela em tudo, e agora não seria diferente. Então à derrotei, mais quando eu tinha de dá o golpe final não consegui. Me distrai por um segundo e no outro eu tinha uma espada perfurando meu corpo.

A dor do ferimento era imensa, mais não se igualava a dor que eu sentia no meu coração. Porque? Como chegamos à esse ponto?
Sangue escorria da minha boca enquanto eu segurava a mão de Ciri ainda com a espada.
Nós olhamos por um breve tempo.

Em meus olhos só haviam tristesa e dor, mas nos dela havia.... isso é....? O que esse olhos querem dizer? Naquele momento.... tenho certeza de que não estava enganada.
Seus olhos estavam pedindo socorro!..... é como se ela quisesse ser salva..... mais de quê?

Ela voltou ao seu olhar normal, com indiferença, e foi embora me deixando morrendo lentamente. Eu já no chão só pude ver suas costas cada vez mais longe e embaçado. Então essa é a sensação de morrer. Escuridão me tomou.

Era tranquilo e quieto este lugar, não sei o que estou fazendo, mais eu gosto. Não quero saber onde estou mais sei que não quero ir embora. Mas então vejo uma luz e como um puxão meus olhos se abrem.

Não entendo o que está acontecendo, estou meio atordoada. A mulhar na minha frente, cabelos ruivos, um colar no pescoço um tanto quanto diferente e o que mais me chama atenção.... seu vestido vermelho.

Kinvara, esse era seu nome. Alta Sacerdotisa do Templo de Volantis. O que eu não sabia era que mais tarde nós encontraríamos novamente em Volantis.

Ela desse que eu tinha morrido e que o senhor da luz me trouxe se volta. Fiquei em choque ao saber, então minhas memórias voltaram e pude acompanhar melhor o que ela dizia.

Disse que a batalha tinha acabado a algumas horas e que por causa do campo de batalha ser um lugar muito grande ainda estavam me procurando, possivelmente entre os mortos.

Nunca contei isso para ninguém, afinal não é todo dia que se morre e volta a vida. Minha mãe nunca soube o que aconteceu. Só o que eu contei á ela, foi que eu estava ferida por isso não voltei.

Também não tive notícias do que aconteceu com Ciri, se ela morreu ou se ainda vivi. Mesmo que ela tenha me matado eu não a culpo ou a odeio....eu entendo o porquê de ter feito isso. Era vingança por eu ter tirado dela alguém importante..... eu merecia minha morte!

Depois que a guerra acabou só tivemos vitórias, fomos para Qohor, Astapor, Volantis e Meereen. Libertanos todos os povos escravos e oprimidos.

                                             (...)

BRAN ‐ Entendo. Sinto muito que você tenha passado por isso. - ele aparência minha mão me confortando. - Jon também morreu e foi trazido de volta.

RHAELLA ‐ Mesmo?

BRAN ‐ Sim. Parece que o senhor da luz quer vocês vivos. - ficamos em silêncio e apreciamos a compainha um do outro e a paz, pois está última é apenas temporária.

RHAELLA ‐ Já estamos aqui a horas, vamos voltar.

(....)

RHAELLA ‐ Estou entrando mãe! ‐ digo abrindo a porta de seu quarto. Vasculhou o local até meus olhos caírem na mulhar platinada deitada, talvez preste a dormi. Vou até ela sem dizem uma palavra, ela por sua vez entende o que estou fazendo e abre espaço puchando as cobertas para mim entrar debaixo delas.
Ficamos em um silêncio bom, apenas olhando uma pra outra.

RHAELLA ‐ Tenho que te contar uma coisa.... Sabe, eu ando tendo aqueles sonhos. Os que prevê certas coisas, como você também tem as vezes. Mais algo mudou.... isso porque.. [...].

Falo pra ela sobre as visões, minha magia de ver o futuro e Bran ver o passado e também o que o senhor da luz quer que eu faça. Ela só escuta atenta a cada detalhe. Decidi que não contar sobre Jon ainda, vou dá um tempor pra ela digerir as informações.

Depois que eu levei uma bronca por não ter falado com ela antes, fomos dormir juntas. Fazia tempo que não dormia com ela assim, abraçadas. Me sinto protegida em seus braços, como se ainda fosse um bebê que precisava de cuidados da mãe para sobreviver. E realmente....minha sobrevivência resume-se somente em estar com ela.