Vinte e três

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— Amigos, né? — Rallyson me questionou com os braços cruzados, assim que fechei a porta atrás de mim, e eu dei risada

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— Amigos, né? — Rallyson me questionou com os braços cruzados, assim que fechei a porta atrás de mim, e eu dei risada.

— Estamos tentando ser amigos, mas com alguns benefícios. — contei e ele arqueou uma sobrancelha — Não faz essa cara, tudo sob controle.

— Foi seu amigo que te deu esse urso gigante também?

— Não, esse aqui eu ganhei com a minha habilidade e esforço no tiro ao alvo. — dei risada, antes de levar o urso comigo até ao sofá, me abraçando a ele enquanto sentava. De tanto carregar o urso, o perfume dele ficou impregnado na pelúcia.

— Decidiu mesmo esquecer tudo o que ele já te fez?

— As pessoas merecem uma segunda chance, no caso dele uma primeira, eu o julguei no primeiro dia, e mantive esse julgamento até hoje, e agora eu decidi dar uma chance a ele.

— Eu entendo você querer dar uma chance a ele, até mesmo ser amiga dele, mas ainda acho que se envolver com ele seja um erro e eu espero que você saiba onde você está se enfiando.

— Não sou nenhuma menininha inocente, eu sei bem o que isso significa, não tenho ilusões que se torne algo além do que é.

— E o que é, Ju?

— Sexo, tesão, atração. — exemplifiquei e ele bufou — Logo isso passa e cada um segue sua vida.

— Eu sei que gosta dele.

— Nunca escondi de você que ele me atraia, mas eu não estou apaixonada por ele. — tentei parecer firme em minha resposta, mas as borboletas no meu estômago me mostravam que meu amigo não estava assim tão enganado — Não se preocupa, eu sei o que eu estou fazendo.

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Rodolffo me deixava nervosa, isso nunca foi um segredo, era por isso que eu tentava desesperadamente ficar afastada dele, e meu muro de proteção era ironizar as coisas que ele falava e parecer irritada com ele todo o tempo.

Isso mudou quando começamos a transar com frequência, e agora eu não sabia lidar direito com ele quando estávamos sozinhos e vestidos. Eu me sentia envergonhada, todas as vezes que olhava em seus olhos e me lembrava de tudo o que fazíamos em sua cama.

— Você fica uma graça envergonhada, mas eu realmente gostaria que fosse capaz de me olhar nos olhos, depois de passar horas te fodendo. — senti meu rosto queimar com suas palavras, e ele sorriu largo — Precisamos criar intimidade, pequena. — ele sugeriu e eu o olhei curiosa.

Transar com ele era definitivamente uma coisa intima.

— Vem comigo. — ele me puxou da sua cama, e eu me vesti com uma das suas camisetas.

Enquanto ele se vestia com um short, eu procurava pela minha calcinha pelo chão do seu quarto, a achei nos pés da cama e a vesti.

— Precisamos ser amigos. — vi um sorriso iluminar seu rosto, e eu sorri ao concordar, realmente isso fazia sentido.

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