Trinta

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Felicidade

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Felicidade.

Já experimentei a felicidade em muitos momentos da minha vida, meu primeiro touchdown, meu primeiro campeonato, primeiro beijo. Consegui entender que a felicidade não é um estado permanente, mas podemos sempre experimentá-la em vários momentos específicos.

As vezes a coisa mais boba e simples do mundo, faz você rir da barriga doer, e te leva para aquele estado de êxtase quando seu corpo libera toda aquela endorfina.

Nas últimas semanas eu vivi em estado quase que permanente de felicidade, vivi momentos que eu nunca imaginei na minha vida, e descobri o amor mais lindo e mais puro.

Mas é o que dizem... a felicidade dura pouco.

E eu devia ter imaginado que meu mundo iria ruir mais cedo ou mais tarde, e que aquela felicidade que aquecia meu peito, iria escapar pelos meus dedos. Eu deveria ter sido mais esperto, deveria ter contado sobre a aposta, antes que toda essa merda acontecesse.

Deveria tê-la afastado, quando seus lábios tocaram os meus naquela festa.

Seu rosto estava corado quando ela se afastou de mim, seus olhos brilhavam quando ela olhou nos meus olhos.

— Eu não quero mais ser só sua ficante. — suas palavras saíram baixas da sua boca, mas mesmo com a música alta, eu consegui ouvir perfeitamente bem.

— Ju... — ela negou com a cabeça e colocou o indicador nos meus lábios, me impedindo de continuar a falar.

— Não acho que consigo ser apenas sua amiga com benefícios, eu realmente pensei que pudesse calar meus sentimentos e levar isso adiante, eu tentei com todas as minhas forças não sentir nada por você, tentei te odiar por anos, mas a verdade que esse ódio nunca existiu de verdade e eu não acho que consiga ser só isso o que somos agora.

Senti meu coração vacilar e minha boca secar, apertei sua cintura, a trazendo para mais perto de mim, e abri e fechei a boca algumas vezes tentando encontrar as palavras certas, mas elas simplesmente não saiam.

— Desculpa, acho que não posso mais continuar fazendo isso...

Ela tentou se afastar, mas eu segurei sua nuca a forçando a olhar em meus olhos, ficamos nos encarando pelo o que pareceu uma eternidade, nós dois buscando palavras para expressar o que realmente sentíamos um pelo outro.

Novamente eu senti como se eu estivesse caindo, todo o meu corpo formigava e eu sentia um medo descomunal consumir meu corpo, então eu a beijei, desesperadamente, explorando cada canto da sua boca e sendo correspondido no mesmo desespero e intensidade.

Quando nos separamos, ainda com as testas coladas e com os olhos fechados, eu quis muito dizer a ela que eu também estava apaixonado, que ela havia mudado a minha vida para sempre, e que eu que nunca quis um relacionamento, estava pronto para viver o que quer que ela quisesse, se isso significasse que eu pudesse tê-la para sempre em minha vida.

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