Dezenove (+18)

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— Vai ficar fugindo de mim para sempre?

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— Vai ficar fugindo de mim para sempre?

Engoli seco quando o vi escorado na parede a minha frente, tão distante e ao mesmo tempo perto demais para a minha sanidade. Suas roupas pretas, seu coturno pesado, a corrente e o crucifixo pequeno pendurado em seu pescoço e seu cabelo arrumado em um topete, tudo nele me atraía.

— Eu só não sei muito bem como agir agora. — fui sincera e ele sorriu, antes de passar os longos dedos pelos cabelos, bagunçando um pouco os fios. — Já lhe disse que não sei bem lidar com essa versão de você.

Dei um passo para trás por instinto, quando o vi se afastar da parede e caminhar lentamente até mim, seus olhos escuros brilhavam e percorriam todo o meu corpo, me fazendo enrubescer.

— Nos odiamos por tanto tempo, e eu sei que brincar comigo sempre te divertiu, e eu simplesmente não sei se isso faz parte de mais um dos seus jogos. — minhas costas se chocaram na parede, ao mesmo tempo que ele se colocou na minha frente — Você me deixa confusa.

— Não é minha intenção te deixar confusa. — ele respondeu sincero, passando o polegar de leve pela minha bochecha, me fazendo fechar os olhos quando senti sua carícia.

Senti meus batimentos se acelerarem com a sua aproximação, o toque dos seus dedos na minha pele fazia uma corrente elétrica passar pelo meu corpo. Abri os olhos, sentindo seu olhar queimar a minha pele, e mordi os lábios quando meus olhos pararam em seus lábios carnudos.

— Você me deixa confuso também, Freire. Num momento você está no meu quarto me pedindo para fodê-la, para no momento seguinte correr de mim e se recusar a conversar sobre a nossa transa.

— Esquece isso... — tentei me desvencilhar do seu toque, e sair de perto dele, mas ele segurou a minha cintura e colou seu corpo no meu, movendo sua mão da minha bochecha e segurando minha nuca.

— E se eu não puder esquecer? — sua voz saiu num sussurro, seu rosto próximo demais do meu — E se eu quiser fazer de novo?

— Você precisa esquecer, assim como eu também preciso... aquilo... foi um erro. 

— Por que?

— Somos opostos... — tentei racionalizar e ele sorriu, segurando minha nuca e me forçando a olhar em seus olhos.

— Não somos opostos na cama. — acompanhei o movimento da sua língua enquanto umedecia seus lábios, já me sentindo completamente entorpecida pela presença dele, além do seu toque firme na minha cintura. — Eu sei o que pensa de mim, sei que me acha um canalha, e talvez eu seja mesmo um, mas nada do que disser agora, vai mudar o fato de que nós dois queríamos transar aquele dia... e eu ainda quero, e eu posso jurar que você quer também.

— Rodolffo...

— Fala pra mim que eu estou imaginando coisas... — senti seu hálito fazer cócegas nas minhas bochechas, e sua barba roçar meu maxilar — Fala pra mim que não me quer mais... — ele pediu enquanto se inclinava e lambia minha jugular, subindo até a minha orelha e chupando meu lóbulo — Se me disser que eu estou errado, que não quer que eu te foda aqui e agora, eu prometo que te deixo em paz. — ele continuou chupando meu pescoço, enquanto apertava mais minha cintura, fazendo meus seios serem esmagados pelo seu peito musculoso — Mas se quiser que eu me afaste você vai ter que me dizer.

Ele se afastou o suficiente, apenas para olhar em meus olhos, vi suas pupilas dilatadas, seus olhos brilhavam em um misto de expectativa e desejo. Minha cabeça era uma tela em branco, e meu desejo venceu minha racionalidade.

Segurei seu rosto entre as minhas mãos, subindo de leve pelos seus cabelos, o fazendo fechar os olhos. Entrelacei meus dedos pelos fios negros e macios, e o puxei para mim, colando nossos lábios, num beijo urgente e cheio de desejo reprimido.

Rodolffo me suspendeu pelas pernas, e caminhou comigo em seu colo até o vestiário masculino, sem desgrudar nossos lábios. No momento que ele fechou a porta, ele me pressionou contra ela, já buscando o zíper do meu vestido, parei de beijá-lo e tentei protestar, mas ele apenas sorriu.

— Ninguém vai entrar aqui, relaxa.

Olhei em volta, e o vestiário realmente parecia vazio, mas mesmo assim passei a chave na porta, enquanto ele voltava a descer o zíper do meu vestido, fazendo ele cair pelas minhas pernas, antes de voltar a me pressionar contra a porta e beijar meu pescoço.

Senti suas mãos grandes e fortes no meu quadril, me puxando contra o seu corpo e me fazendo sentir sua ereção. Enfiei minhas mãos pela sua camisa, quebrando nosso beijo apenas para removê-la de seu corpo, e no momento que meus olhos voltaram para o seu rosto, senti todo o meu corpo se arrepiar.

Rodolffo era lindo, mas me olhando daquele jeito, e com o olhar ardendo em desejo por mim, ele ficava indescritível, era a personificação do pecado. Puxei seu cabelo, inclinando sua cabeça para o lado e avançando em seu pescoço, o atleta soltou um grunhido quando eu o chupei ali e enroscou os dedos na lateral da minha calcinha, a rasgando sem muitas dificuldades.

Tateei seus bolsos em busca da camisinha, e a coloquei entre os dentes, enquanto abria sua calça, a tirando juntamente com sua cueca branca. Rodolffo retirou a embalagem da minha boca, e me virou de uma vez.

Senti meus seios serem esmagados contra a porta, enquanto ele me dava um tapa estalado na bunda, suas mãos subiram pela lateral da minha cintura, até alcançarem meus seios desnudos, os esmagando contra os dedos. Ouvi o barulho da embalagem da camisinha sendo aberto, e ele soltou a outra mão que ainda segurava minha cintura para vestir o preservativo.

— Abre as pernas pra mim. — ele pediu rouco no meu ouvido, e eu obedeci, afastando as pernas e empinando minha bunda, para logo me sentir ser preenchida pelo seu pau grande e grosso — Gostosa.

Ele foi intensificando os movimentos de acordo com os meus gemidos, e eu sentia minha cabeça rodar enquanto ele brincava com meus mamilos. Espalmei minhas mãos na porta, tentando buscar qualquer tipo de apoio, enquanto ele continuava investindo vigorosamente contra mim.

Empinei mais minha bunda e rebolei contra o seu pau, quando senti o orgasmo começando a se formar em meu ventre. Rodolffo segurou forte em meu quadril, metendo cada vez mais rápido e forte.

— Goza pra mim, pequena. — ele sussurrou no meu ouvido, e eu gemi mais alto, já não conseguindo mais me controlar.

Nossas respirações e gemidos ecoavam no vestiário vazio, quando gozamos juntos.

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