Quinze (+18)

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Acordei sentindo o perfume dele impregnado na minha narina, abri os olhos devagar, e levou alguns segundos para eu entender que não estava no meu quarto, as roupas de cama escuras, as fotos dele com amigos penduradas em um mural, uma prateleira co...

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Acordei sentindo o perfume dele impregnado na minha narina, abri os olhos devagar, e levou alguns segundos para eu entender que não estava no meu quarto, as roupas de cama escuras, as fotos dele com amigos penduradas em um mural, uma prateleira com troféus dos campeonatos de futebol, eu estava no quarto de Rodolffo.

Olhei para o lado, e percebi que estava sozinha na cama, mas o barulho do chuveiro entregou que ele estava tomando banho. Suspendi os lençóis, ainda tentando entender o que tinha acontecido entre a gente, se a gente tinha transado ontem à noite.

Ouvi o chuveiro ser desligado e não muito tempo depois o vi entrar no quarto, apenas com a toalha enrolada na cintura, foi impossível não correr meus olhos em seu abdômen talhado e nas gotículas de água que escorriam em seu torso. Assim que ele me viu, abriu um largo sorriso.

— A gente...? — comecei a perguntar e ele suspirou antes de negar com a cabeça.

— Não transamos, se é isso que quer saber.

Respirei aliviada, e ele pareceu chateado com a minha atitude.

— Tem escova de dentes nova na gaveta do banheiro. — ele informou e eu achei uma boa ideia, meu hálito estava tenebroso.

Me livrei dos lençóis e caminhei até o banheiro, achei a escova que ele mencionou, e escovei meus dentes, aproveitando para tomar um banho em seguida. Enquanto a água caia na minha cabeça, alguns flashes de memória começaram a pular na minha cabeça, e eu lembrei da primeira dose de tequila que virei ontem. Tudo isso porque queria matar o sentimento que estava tendo pelo Rodolffo, e da culpa que sentia por ter beijado outro.

Só não esperava que toda aquela bebedeira iria me trazer justamente para o apartamento de quem eu queria fugir. Saí do banho, e me sequei ainda no banheiro, voltando a vestir a camiseta dele antes de voltar para o quarto.

Rodolffo estava apenas de bermuda sentado na cama e parecia pensativo.

— Obrigada por cuidar de mim ontem. — agradeci e ele levantou o olhar para mim e sorriu.

— Lembra de tudo o que aconteceu ontem? — ele perguntou ao se levantar e se aproximou de mim — Lembra do que me pediu?

Senti meu rosto arder de vergonha quando lembrei que pedi para que ele transasse comigo, ele ao me ver sem graça, sorriu.

— Tudo bem, não achei que fosse sério o seu pedido.

— Espera. — toquei seu braço, e seu olhar parou em meus lábios, descendo lentamente pelo meu corpo, antes de me olhar nos olhos.

Podia ser a maior loucura do mundo, mas era inegável o quanto eu o queria. E mesmo que ele pudesse ferir meus sentimentos, talvez se eu transasse com ele, esse magnetismo todo que tínhamos acabaria.

Me coloquei na ponta dos pés, tentando equilibrar nossas alturas sem conseguir ser muito eficaz, então ele inclinou o corpo para baixo, me ajudando e envolvi seu pescoço com meus braços, fazendo um carinho em sua nuca, ele agarrou minha cintura e colou ainda mais nossos corpos, engolindo seco quando encarou meus lábios tão perto dos dele.

— Tem certeza? — ele perguntou com a voz fodidamente rouca, e eu senti meu corpo inteiro arrepiar.

— Tenho, me faz sua.

Rodolffo tomou meus lábios, ao mesmo tempo que me suspendia pela cintura, fazendo com que eu envolvesse a cintura dele com as minhas pernas. Senti minhas costas se chocarem com o colchão macio, e gemi em seus lábios quando ele soltou um pouco do peso do seu corpo sobre mim.

Ele puxou a camisa que eu vestia pelos meus ombros, expondo minha nudez escondida por ela, e eu o vi morder os lábios, enquanto corria os olhos por todo o meu corpo.

— Você é perfeita.

Sentia sua ereção pressionar minha coxa, ao mesmo tempo que ele beijava meu pescoço, e descia a língua pela minha clavícula, tomando um dos meus seios em seguida, fazendo movimentos circulares com a língua, que fazia minha cabeça sair de órbita.

Seus olhos estavam presos nos meus, enquanto ele descia os beijos pela minha barriga, chupando meu umbigo e descendo lentamente até o meio das minhas pernas. Ele soltou o hálito quente em mim, me fazendo arfar. Minhas mãos foram para os seus cabelos, e sua risada vibrou em minha intimidade me fazendo soltar um gemido não muito contido.

Rodolffo passou lentamente a língua por toda a extensão da minha vulva, antes de fazer movimentos circulares em volta do meu clitóris. Eu já não conseguia mais controlar meus gemidos, muito menos ter controle do meu corpo, seu olhar em mim só me fazia ter certeza do quanto ele estava adorando me ver contorcer de prazer por ele.

Agarrei forte os lençóis quando ele me penetrou com dois dedos, ao mesmo tempo que ele raspava de leve os dentes no meu clitóris, me fazendo revirar os olhos e gemer ainda mais alto. Eu já não tinha mais nenhum controle do meu corpo, e senti meu corpo inteiro ter espasmos, enquanto eu sentia um dos orgasmos mais intensos que já tive.

Rodolffo espalmou a mão na minha barriga, me mantendo na posição enquanto ele sugava todo o meu gozo. Não tive tempo de me recuperar do orgasmo, muito menos de conter minha respiração, logo os seus lábios já estavam grudados nos meus, me obrigando a sentir meu gosto em sua língua.

Ele se inclinou até a mesa do lado da sua cama, e retirou de lá uma embalagem de camisinha, a rasgando em seguida e tirando seus shorts, antes de vestir seu membro. Rodolffo se posicionou melhor entre minhas pernas, e segurou minhas coxas enquanto me penetrava vagarosamente, fechando os olhos quando seu membro entrou completamente em mim.

— Deliciosa. — ele sussurrou com a voz rouca, e eu gemi quando ele começou a acelerar os movimentos.

Todos os meus pontos ainda estavam sensíveis e pulsantes, e eu já sentia um bolo se formar em meu ventre. Agarrei os lençóis ainda mais firme, gemendo alto a cada estocada mais forte que ele me dava.

Ele se inclinou o suficiente para chupar meu mamilo, e eu aproveitei para agarrar seus cabelos, fincando meus pés na cama e rebolando contra o seu pau. Em um movimento rápido ele me virou de quatro, e deu um tapa na minha bunda antes de voltar a me penetrar.

Gemi quando me senti completamente preenchida por ele.

Suas mãos foram até os meus cabelos, e ele os puxou devagar enquanto me penetrava, enquanto com a outra mão ele acaricia o meu seio, subindo até o meu pescoço e segurando meu rosto para que eu me vire e o beije na boca.

Ele continuou segurando meus cabelos, me penetrando cada vez mais rápido, chupando meu pescoço de um jeito que eu sabia que deixaria marcas, e é assim que eu gozo pela segunda vez, algumas estocadas depois, escuto ele grunhir no meu ouvido, antes de preencher a camisinha com seu gozo.

Caímos exaustos na cama, minha pele queimava e estávamos cobertos de suor, mas extremamente satisfeitos. O vi levantar da cama e ir até o banheiro descartar o preservativo, e eu respirei fundo, ainda tentando controlar as batidas do meu coração.

Eu tinha acabado de transar com o quarterback que eu odiava.

Pouco tempo depois ele voltou para o quarto, e me puxou para deitar eu seu peito. Nos mantivemos em silêncio, apenas escutando a respiração um do outro, e por incrível que pareça, aquilo parecia certo, então me deixei levar por aquele sentimento, deixaria para a Juliette do futuro surtar com aquilo tudo.

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