Trinta e nove

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— Olha pra mim, eu não consigo

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— Olha pra mim, eu não consigo. — ela pediu nervosa, andando de um lado para o outro no meu quarto, apertando as mãos de forma apreensiva.

Sorri antes de pegar o notebook que ela deixou na cama, abrindo o e-mail da editora, lendo na tela o que eu já esperava que tivesse escrito.

— E então? — ela perguntou ansiosa, estudando minha expressão em busca de alguma pista, mas tentei parecer neutro — Não consegui, não é? Pode falar, amor.

Não importava quantas vezes ouvisse, meu coração sempre acelerava quando ela me chamava de amor.

— Além de ter que lidar com o fato de ter uma namorada inteligente, foda pra caralho, bonita, carinhosa, além de gostosa como o inferno, agora também terei que lidar com ela sendo a mais nova editora júnior do White Castle Publishing.

— Eu consegui? — ela perguntou surpresa e eu confirmei com a cabeça, virando o notebook para que ela visse com os próprios olhos — Meu Deus!

— Não tinha dúvidas que conseguiria, minha pequena. — fechei o notebook e a puxei para sentar em meu colo, seus olhos ficaram tristes por alguns segundos, e eu franzi a sobrancelha — Que foi?

— O trabalho em San Francisco. – ela respondeu triste, e eu a puxei para mais perto.

Agora que estávamos nos entendendo de novo, seria uma merda termos que nos separar.

— Não se preocupa com isso, o técnico me falou que há uma grande chance que eu seja escolhido pelo San Francisco 49ers no draft. Se tudo der certo, vou ir pra San Francisco também.

— E se não conseguir?

— Eu vou com você, amor. Mesmo que tenha que largar o futebol, falei sério quando disse que não queria mais ficar sem você.

— Você vai conseguir, é o melhor do nosso time. — ela me encorajou, envolvendo meu pescoço com seus braços e depositando um beijo em meus lábios — A vaga está mesmo entre você e o Yuri? — soltei um suspiro pesado, com a menção ao nome dele.

— Mesmo sendo um pau no cu, ele joga bem. Jogamos em posições diferentes, mas mesmo assim os olheiros desse time estão de olho nele também, e apenas um de nós dois conseguirá a vaga.

— A vaga vai ser sua. — ela declarou, me fazendo sorrir e a jogar na cama — E pense em como vai ser satisfatório ver o babaca do Yuri perder de você. — dei uma risada, antes de me inclinar até o seu pescoço, chupando sua pele.

— Malvada. — sussurrei, vendo seus pelos se ouriçarem — Sabe o que eu tava pensando?

— Hm? — ela murmurou manhosa, enquanto eu continuava beijando seu pescoço, descendo até seu colo, enquanto minha mão invadia sua blusa.

— Ainda tem aquele uniforme de líder de torcida? — perguntei malicioso, arrancando uma risada escandalosa dela.

— Vai se vestir de Jason e correr atrás de mim? — ela brincou, enquanto minhas mãos desciam para retirar seu short.

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