— Pronto para mudar o final da nossa história? — perguntei, enquanto fazia um carinho em seu rosto.
— Estou pronto para qualquer coisa, desde que você esteja comigo. — sorri com a sua confirmação — Eu te amo, pequena... tanto.
— E eu amo você. — fiquei na ponta dos pés, antes de depositar um beijo estalado em seus lábios — Por que você não vai tomar um banho, pra gente ir embora?
— Tô com medo de te soltar. — dei risada e ele me apertou mais forte.
— Não vou a lugar nenhum, amor. — vi um brilho diferente iluminar seus olhos e um sorriso surgir em seus lábios — Vou te esperar bem aqui.
— Promete que vai me esperar?
— Prometo, agora vai lá. Quanto mais rápido você tomar banho, mais rápido estaremos no seu apartamento sem roupas para nos atrapalhar.
— Agora me convenceu. — dei risada e ele se inclinou para me beijar, antes de me soltar — Me espera, não demoro.
Vi Rodolffo correr para o vestiário, e andei pelo gramado, até chegar na arquibancada, encontrando com Rallyson.
— Imagino que não volta comigo para casa?
— Acertou. — confirmei e ele riu.
— Vou levar o Felipe pro nosso apartamento então, se divirta. — ele aconselhou, me dando um beijo na bochecha e se afastando junto com seu namorado, que acenou para mim de longe.
Me sentei na arquibancada, distraída enquanto esperava por ele. Vi o estádio ficando vazio, enquanto as pessoas iam embora pouco a pouco. Abracei meu corpo e me encolhi pelo frio, já era noite, e eu não gostava nem um pouco de estar tão tarde no campus, principalmente sozinha, apesar de ainda ter algumas pessoas fazendo a limpeza da arquibancada.
Mas não demorou muito, vi a silhueta conhecida dele se aproximar, os cabelos estavam molhados, e ele estava todo de preto, e com suas botas militares. Sorri ao ver meu bad boy cada vez mais perto de mim e me levantei indo até ele.
— Agora eu tô cheiroso, Juliette. — ele brincou ao me abraçar, e eu afundei meu nariz na curva do seu pescoço, aspirando seu perfume gostoso — Vem. — ele me puxou pela mão, entrelaçando nossos dedos.
Caminhamos juntos até onde a sua moto estava estacionada, e depois de colocarmos os capacetes, montei em sua garupa. Rodolffo deu partida, me fazendo agarrar sua cintura, enquanto ele corria até seu apartamento, sem se preocupar muito com as leis de trânsito.
— Que pressa é essa? Vai acabar nos matando assim. — uma risada alta foi sua única resposta.
Não demorou para que chegássemos, e assim que desci e removi o capacete, seus lábios já grudaram nos meus, e seus braços envolveram a minha cintura.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Aposta
FanfictionJuliette Freire e Rodolffo Rios se odeiam há três anos e não fazem questão de esconder o ódio mútuo que sentem um pelo outro. Sejam com piadas ou provocações, eles sempre estão trocando farpas pelos corredores da Universidade. Ele a odeia por tudo o...