Capítulo 04 - Situação complicada no trabalho

5.9K 284 11
                                    

⚠️Gatilho⚠️AVISO - CONTÉM TENTATIVA DE ESTUPRO

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

⚠️Gatilho⚠️
AVISO - CONTÉM TENTATIVA DE ESTUPRO

Fernando:Lasciala subito, schifoso ubriacone!~Largue ela agora mesmo, seu bêbado imundo!~ — esbravejou Fernando. 

[...]

Horas antes...

Thomas:Não precisa me esperar chegar em casa hoje, Bianca — disse Thomas assim que a garota passou por ele na sala quando estava saindo para r ao trabalho, mais uma vez focado em algo que passava na televisão.

Aquilo, infelizmente, era algo comum que o homem fazia: sair para beber e ficar até altas horas na rua fazendo sabe-se lá o que, e isso deixava Bianca deveras preocupada com o estado de seu pai ou com o fato de que ele poderia arrumar problemas pelo simples fato de voltar quase caindo de bêbado para casa, por mais que o mais velho nunca demonstrasse a mesma preocupação com o seu estado já que a mesma saia para trabalhar a noite praticamente todos os dia sem um bairro taxado como muito perigoso. Bom, não era com se pudesse esperar isso de uma pessoa que nem ao menos faz questão de usar o termo "filha" consigo.

Bianca:Tudo bem, pai — disse Bianca, saindo de casa sem nem ao menos se despedir devidamente do mesmo dessa vez, não fazia a menor diferença de qualquer maneira.

Bianca fez o mesmo caminho que o de costume, mas enquanto ia para o bar um sentimento estranho se apossou de seu peito, parecia como uma pequena pontada e junto dela uma sensação de que alguma coisa ruim fosse acontecer naquela noite. Acreditando que era apenas a preocupação com o seu pai pelo fato de que o mesmo estava apara sair, Bianca ignorou esses sentimentos e seus pensamentos negativos, já que precisava focar em seu trabalho naquela noite e mostrar um bom desempenho para não ser mandada embora.

Ao chegar a casa noturna, Bianca notou que o local estava mais cheio do que costume a ponto da mesma se esbarrar com várias pessoas enquanto ia para os fundos para poder vestir o seu uniforme e começar um novo turno.

Bianca:Por Deus, de onde surgiram todas essas pessoas? — questionou Bianca para si mesma, entrando na sala para se trocar e dando de cara com Ana lá dentro — olá. A casa está bem cheia hoje.

Ana:Sim, eu percebi. O bom é que o nosso pagamento vai vir bem a mais do que o normal está noite — disse Ana animada — mas é certo que vamos ficar alguns minutos depois do nosso horário.

Bianca:Você tinha que me lembrar dessa parte? — resmungou Bianca, terminando de se vestir e arrumando a sua camisa, passando os dedos em um amarrotado bem em cima do seu nome — vamos logo, que eu eu não quero que essa noite seja mais longa do que deveria.

As duas garotas foram para a bancada do bar, e enquanto Bianca começava o seu turno preparando e servindo as bebidas ali, Ana ia servindo as mesas e as outras pessoas que estavam espalhadas pela casa e mais distante do bar. Os outros funcionários também estavam trabalhando, mas ainda assim não parecia ser o suficiente para atender aquelas várias pessoas que resolveram se divertir todas na mesma noite.

Em um momento, Bianca havia acabado de servir um casal e estava lavando alguns dos vários copos sujos que estavam ali, sem perceber que um novo cliente havia chegado em sua bancada.

— Boa noite — disse uma voz atraentemente bela atrás de si, que até mesmo deixou Bianca com a espinha arrepiada e sem entender o porquê daquilo.

Ela se virou para atender o homem, ficando estática por alguns instantes admirando a fisionomia daquele ser tão bonito e atraente diante de si. Alto, de pele morena, cabelos escuros e um rosto que exalava seriedade, maturidade e uma autoridade que deixavam a garota totalmente desconcertada, mas naquele momento ela precisava ser estritamente profissional e nada mais.

Bianca:O que deseja? — perguntou Bianca, mantendo a sua postura diante do homem.

— Uma dose de whisky, por favor — disse o homem com um forte sotaque carregado, claramente ele não era um brasileiro.

Bianca assentiu e se virou para preparar a sua bebida, a entregando para ele logo depois e voltando a sua atividade de lavar os copos assim que ele se virou para ficar olhando para a pista de dança ou o que quer que fosse. A garota nem se deu conta do tempo que havia passado, até que Ana veio até si com a bandeja em mão para troca de funções do meio de seus turnos.

Ana:Por algum milagre as mesas hoje estão mais tranquilas... — disse Ana, soltando um suspiro.

Bianca:Então se prepare, porque a cada quine minutos chega uma pessoa com um pedido e há vários copos que ainda precisam ser limpos — disse Bianca, deixando o pano de secar os copos nas mãos de sua amiga e pegou a bandeja para ir atender os outros clientes que estavam nas mesas.

Estava começando a atender algumas das mesas, até que tive de levar uma bebida para a mesa de um homem que estava sozinho e já parecia seriamente alterado, mas o ápice pra mim foi quando notei o olhar estranho dele para cima de mim.

— Aqui trabalham mulheres tão bonitas... —  disse o homem, enojando Bianca com sua fala —  qual é o seu nome, gracinha?

Bianca:Senhor, eu estou aqui apenas a trabalho —  disse Bianca seriamente —  se não precisa de mais nada, com licença — disse a garota se virando para sair dali, mas o homem a segurou pelo pulso e a trouxe para perto dele novamente fazendo-a sentir o seu bafo de álcool. 

— Ah garcinha... as difíceis são as minhas favoritas e você está conseguindo me deixar bem animado aqui com você... —  disse o homem, embolando as palavras e deixando Bianca cada vez mais irritada e enojada com ele.

Bianca:Pare com isso ou eu vou te mandar expulsá-lo daqui, senhor —  disse Bianca, soltando o seu braço bruscamente do aperto do homem e se retirando dali. A sua cabeça estava latejando por conta daquela stuação e aquela música alta que tocava no ambiente não estava lhe ajudando nem um pouco.

Bianca foi em direção ao corredor dos banheiros, aonde era mais tranquilo por não haver praticamente ninguém ali e por o som da música ficar abafado por conta da distância dali para a pista. A garota massageava as suas têmporas, sabia muito bem que estava sujeita àquele tipo de situação desde que aceitara o emprego e aquela não era a primeira vez e com toda a certeza não seria a última, porém a morena não conseguia se sentir menos tensa e irada a cada vez que essas coisas aconteciam de novo.

 Distraída com os seus pensamentos, Bianca não notou quando alguém se aproximou de si, apenas quando sentiu o cheiro de álcool novamente que ela percebeu que aquele homem estava bem ali. Ela tentou fugir, mas ele conseguiu ser mais rápido e alcançá-la, prendendo-a contra a parede com todas as suas forças apesar de estar completamente bêbado.

— Estava pensando que iria fugir de mim assim tão fácil, delícia? — questionou o homem com uma risada maliciosa, enquanto Bianca se debatia em seus braços — ei... calma... eu prometo que não sou tão ruim assim...

Bianca:M-me solte... me solte seu nojento! — esbravejou Bianca, acertando um chute na altura do abdome do homem que o soltou e lhe deu uma pequena brecha para fugir, mas o mesmo fora mais rápido e conseguiu segurá-la com ainda mais força.

— Não teste a minha paciência, gracinha. Isso não vai demorar... a depender de como você vai se comportar comigo — disse o homem, segurando seus pulsos com uma só mão enquanto agarrava o seu pescoço com o outro e o beijava.

Lágrimas de nojo escorriam pelo rosto de Bianca a medida que o homem a agarrava e tocava seu corpo, chegando ao ponto de agarra a sua blusa e quase rasgá-la. Não havia mais nada que pudesse fazer, ele a segurava com tanta força que os seus pulsos já estava vermelhos e bem doloridos, o odor de álcool a fazia querer vomitar e o homem se esfregava em seu corpo como se estivesse tendo um momento de prazer consentido.

— Lasciala subito, schifoso ubriacone!~Largue ela agora mesmo, seu bêbado imundo!~ — esbravejou uma voz que Bianca nem se deu ao trabalho de tentar reconhecer, mas que lhe gerou uma grande descarga de alívio momentânea e lágrimas de alívio também. 

O Rei da Máfia - Livro I da trilogia MÁFIA [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora