O Rei da Máfia - Livro I da trilogia MÁFIA [CONCLUÍDO]

Capítulo 38 - Reencontro com o mal em pessoa

Bianca nada respondeu e foi em direção ao motivo do seu ódio em buscar de ao menos pode salvar a sua melhor amiga, enquanto em um ponto alto com uma perfeita vista da entrada da máfia, Fernando exalava puro ódio por conta da cena e Paolo estava com uma arma silenciosa mirando na cabeça de cada um dos homens, que nem ao menos perceberam de onde vieram os tiros que acabaram com suas vidas.

[...]

Ana estava tentando procurar alguma brecha de escape, mas além de Vittorio haviam vários outros homens por ali e todos deviam estar armados também o que complicava o plano da garota de ser executado, mas ela teve de deixar os seus pensamentos de fuga de lado quando ouviu que Vittorio estava retornando e voltou ao chão, como se ainda estivesse zonza pelo efeito do sonífero como quando acordou.

Vittorio:E você dizendo que o meu plano não daria certo. Patética — disse Vittorio ao voltar para o cômodo aonde Ana estava, vendo a mesma ainda "desorientada" por conta dos efeitos do sonífero — acabei de ser avisado que ela está aqui e sem nenhuma arma ou objeto para ferir. Ela veio mesmo e de muito bom grado.

Ana estava sem entender e ainda assustada, mas ao mesmo tempo com uma sensação saudosa por poder ver a sua melhor amiga depois de tantos meses distantes uma da outra por conta das circunstancias que aconteceram na vida de Bianca. Não demorou muito para que novos sons de passos fossem ouvidos e o coração de Ana ficasse cada vez mais acelerado por conta da ansiedade.

Em meio as sombras do local mal iluminado, Bianca surgiu e deixou a garota completamente surpresa e espantada: a postura de Bianca era outra, ela parecia mais madura, mais séria, mais determinada, mais intimidadora do que a Bianca que conhecera no Brasil e que trabalhava consigo no bar há tanto tempo.

Vittorio:Eu tinha as minhas dúvidas, se você iria mesmo aparecer aqui ou não — disse Vittorio, se aproximando para ver Bianca melhor por conta da má iluminação — mas parece que seu falecido pai e sua amiguinha aqui são realmente importantes para você — disse, olhando para Ana com um sorriso cínico, sem perceber o punho de Bianca que se cerrou mas logo em seguida relaxou.

Bianca:Você me mandou e vir e cá estou eu — disse Bianca, secamente — e quem diria que eu seria capaz de errar um tiro tão certeiro...

Vittorio:Você não errou Bianca, esse é o ponto — disse Vittorio, levantando a sua blusa e mostrando a marca do tiro — eu estava com um colete a prova de balas que reteve parte do impacto do tiro, sem ele você teria conseguido acabar comigo como tanto queria — disse Vittorio com zombaria, o que irritou Bianca ainda mais.

Bianca:Já chega de se gabar pela sorte do destino e me diga logo o porquê de você ter se dado ao trabalho de ir atrás do meu pai no Brasil, ter matado ele e e ainda ter trazido a minha melhor amiga para cá sendo que ela nunca teve nada haver com tudo isso! — esbravejou Bianca e Vittorio a encarou enquanto balançava a cabeça negativamente.

Vittorio:Está errada, pois a partir do momento em que ela estava ciente de tudo o que acontecia aqui, ela tinha tudo a ver nessa história — disse Vittorio, se aproximando de Ana e tocando-a na cabeça — e o que eu quero? Hum... é uma coisa bem simples na verdade. A sua vida, ao meu lado — disse Vittorio, apontando a sua arma na cabeça de Ana — em troca de poupar a vida da sua melhor amiga. A decisão está em suas mãos, e é melhor que decida isso o quanto antes.