Corte de Estrelas Caídas

17

Stella abriu os olhos violeta estrelados vagarosamente escutando o som da chuva batendo contra a lona da tenda, aos poucos ela olhou em volta e depois levantou o olhar para a face adormecida do macho qual dormia contra o peito que subia e descia calmo devido a respiração e a princesa deu um pequeno sorrisinho de canto levando mão ao abdômen definido dele acariciando ali e a subiu para o peito. Sendo sincera consigo mesma, ela ainda custava a acreditar que hora atrás estava com aquele macho dentro dela a fazendo sentir coisas que jamais sentiu antes.

Ela mordeu o lábio inferior enquanto sorria.

— Doni? — ela disse baixinho. — Está acordado?

— Isso depende — ele disse abrindo os olhos e a fitando a fazendo sorrir largo. — Você não cansa?

— Isso depende — ela respondeu se afastando ele e apoiando o peso do corpo mão contra o colchão e ele levou a mão ao cabelos dela os acariciando. — E você também não estava exatamente dormindo.

— Eu tenho sono leve — Adonis disse com o olhar dançando por ela e então a mão desceu até marca dolorida da mordida no pescoço dela a fazendo chiar entre os dentes. — Espero que essas marcas sumam antes de voltarmos para casa.

— Ah, elas vão sumir — ela disse se inclinando e o dando um beijo em seguida. — Mas você vai deixar mais.

— Vou? — ele perguntou com a voz rouca.

— Uhum, vai sim — respondeu a princesa se movendo e então o montando. — Daqui alguns minutos.

Adonis deu uma baixa risada levando mãos às coxas dela e apertando-as. 

— Se chegar toda roxa em casa seus pais vão me matar — ele disse e Stella puxou todo o cabelo para o ombro direito e se inclinou novamente sobre ele deixando os fios longos caírem sobre o peito do macho e seus rostos próximos.

— Não há nada que magia não esconda — lhe deu um beijo. — Além do mais, eu também sei deixar muitas marcas.

— Ah, é?

— Sim.

— Vamos ver, então — disse ele a fazendo sorrir largo e logo se baikaram novamente.

Aquele restante de noite seria sem dúvidas longa para eles e por Stella que continuasse eterna, por que sair daquela tenta estava sendo a última coisa que queria naquele momento.

***

Não conseguia se cansar de Adonis, dos beijos dele, do calor da pele, dele dentro dela a preenchendo por inteiro e não se cansava do sexo e aparentemente ele também não se cansava. Havia perdido das contas das vezes que transaram desde a primeira, era em praticamente todos os lugares, fosse na tenda, no lago, na cachoeira, nas fontes termais e todas as vezes eram perfeitas, prazerosas demais, tanto que em certo ponto ela estava tão exausta que não conseguia sair da cama, não conseguia mover as pernas direito depois de fazer sexo com Adonis, e ela adorei a sensação.

Mas além desses momentos, eles também tinham aqueles em que apenas conversavam com o outro, que exploravam os arredores da cratera, contavam histórias, riam, e apenas se deitavam para descansar, eram momentos calmos, singelos e carinhosos, e ter alguém para conversar e que realmente a escutava era ótimo, era perfeito.

— Então — disse Adonis se aproximando da fogueira ao entardecer depois de tomar um banho frio no lago e Stella o olhou.

A princesa usava roupa quentes e estava encolhida próxima do calor do fogo e Adonis também, ele abrir as asas e as sacudiu retirando o restante das gotículas de água enquanto se aproximava.