@maya.luna: vc gosta das suas garotas insanas
Curtido por @mcdaniel, @mcgabb e outras pessoas
Comentários
@bibips: gata!
@tayalves: minha tchutchukinha
@pedrodias: a mais mais
@kaynnab: eita como é gostosa
@paty.felici: eu amo!!!
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Já estamos a caminho da rocinha, Débora é uma das líderes desse projeto e está indo com a gente, assim ela que vai resolver tudo pra que a gente tenha uma entrada segura.
Chegamos na entrada e esperamos Débora nos chamar, pelo que eu entendi ela é uma professora e trabalha na área. Começamos a subir, e pra mim, eu achei bem tranquilo (HOJE) nos outros dias eu nem imagino.
Fomos até a quadra onde havia mais gente do projeto, e algumas pessoas da comunidade... assim como viemos para conhecer e entrevistar algumas pessoas, o projeto também se consiste em ajudar quem precisa, então algumas cestas básicas serão distribuídas.
Na quadra estávamos mais a vontade, então ficamos mais espalhados do que juntos...
De longe vi uma senhora, e ela parecia perdida.
– Olá senhora, tudo bem?– perguntei e ela pegou na minha mão.
– Minha filha, eu vim pela cesta..– ela respondeu, parecia bem desesperada.
– Vem comigo, eu te levo e a gente pega uma.– falei, fui até o Danilo que estava pegando as cestas e pedi pra ele me entregar uma.
É bem pesada, acho que esse senhora sozinha não vai conseguir levar.
– Alguém veio com a senhora?– perguntei.
– Não, sou só eu em casa..– ela disse.
De fato essa senhora é bem velhinha, eu chutaria que ela tem de 70 a 80 anos. Eu decidi por minha própria conta ajudar ela a levar até a casa dela.
– Dona Maya!– era a voz de Paty.– Onde pensa que vai?
– Com licença senhora..– falei e cheguei mais perto de Paty.– vou ajudar essa idosa, ela é bem velha e tá sem ninguém aqui pra ajudar ela.
– Eu vou com você, assim você não volta sozinha.– ela disse.– Bora!
Saímos da quadra e então fomos indo e conversando com a senhora idosa, que logo disse que se chama Teresa.
– Nós estamos mega felizes de poder ajudar o quanto a gente pode..– Paty disse e dona Teresa sorriu.
– É disso que o mundo precisa, pensam que aqui é um lugar terrível mas esquecem que não é só gente envolvida que vive aqui!– ela disse e logo chegamos em seu portão.– Obrigada meninas, Deus abençoe vocês!
– Amém, obrigada!– eu disse.
Patrícia e eu estávamos voltando em direção a quadra, o caminho não é difícil então nem nos preocupamos.
– Tá vendo, se eu não tivesse vindo você iria estar perdida!– Patrícia sorriu.
– Até parece!– falei e em seguida ri da cara dela.– Como foi com as crianças na quadra?
– Um moleque de uns dez anos me chamou de gostosa...– Paty disse e eu ri.– Mas a maioria foram bem fofos..
Ouvimos um barulho e então eu olhei sorrindo pra ela.
– Amiga, estão soltando fogos de artifício!– falei e ela me olhou bem séria.
– Se toca, Maya! Isso deve ser tiro.– ela disse e então um cara com arma passou correndo pela gente.
– É tiro!– Patrícia falou me puxando.
Nesse momento minha cabeça rodou, e eu entrei em desespero, coração acelerado e eu estava ofegante mas mal conseguia respirar.
– Maya corre!– Patrícia falou ainda me puxando, nós corremos em direção a quadra ainda. E tinha muita gente escondida em tudo que era lugar, o caminho parecia ter ficado mais longo.
E quando chegamos perto da quadra eu senti uma ardência do lado esquerdo da minha barriga, coloquei a mão e vi que era sangue. Depois desse momento eu vi tudo ficar preto e ouvi a voz de Patrícia me chamando cada vez mais distante.
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Doce Veneno • Mc Davi Paiva
Roman pour AdolescentsMaya Gomes Luna é uma estudante de jornalismo que mora no Rio De Janeiro, mas é nascida e criada em São Paulo. Nas férias da faculdade ela decide ir passar um tempo com sua prima Kaynná Barbaresco, esposa de um dos maiores nomes do funk. Junto de su...