Capítulo 26

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@maya.luna: vc gosta das suas garotas insanas

Curtido por @mcdaniel, @mcgabb e outras pessoas

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Comentários

@bibips: gata!

@tayalves: minha tchutchukinha

@pedrodias: a mais mais

@kaynnab: eita como é gostosa

@paty.felici: eu amo!!!


Já estamos a caminho da rocinha, Débora é uma das líderes desse projeto e está indo com a gente, assim ela que vai resolver tudo pra que a gente tenha uma entrada segura.

Chegamos na entrada e esperamos Débora nos chamar, pelo que eu entendi ela é uma professora e trabalha na área.  Começamos a subir, e pra mim, eu achei bem tranquilo (HOJE) nos outros dias eu nem imagino.

Fomos até a quadra onde havia mais gente do projeto, e algumas pessoas da comunidade... assim como viemos para conhecer e entrevistar algumas pessoas, o projeto também se consiste em ajudar quem precisa, então algumas cestas básicas serão distribuídas.

Na quadra estávamos mais a vontade, então ficamos mais espalhados do que juntos...

De longe vi uma senhora, e ela parecia perdida.

– Olá senhora, tudo bem?– perguntei e ela pegou na minha mão.

– Minha filha, eu vim pela cesta..– ela respondeu, parecia bem desesperada.

– Vem comigo, eu te levo e a gente pega uma.– falei, fui até o Danilo que estava pegando as cestas e pedi pra ele me entregar uma.

É bem pesada, acho que esse senhora sozinha não vai conseguir levar.

– Alguém veio com a senhora?– perguntei.

– Não, sou só eu em casa..– ela disse.

De fato essa senhora é bem velhinha, eu chutaria que ela tem de 70 a 80 anos. Eu decidi por minha própria conta ajudar ela a levar até a casa dela.

– Dona Maya!– era a voz de Paty.– Onde pensa que vai?

– Com licença senhora..– falei e cheguei mais perto de Paty.– vou ajudar essa idosa, ela é bem velha e tá sem ninguém aqui pra ajudar ela.

– Eu vou com você, assim você não volta sozinha.– ela disse.– Bora!

Saímos da quadra e então fomos indo e conversando com a senhora idosa, que logo disse que se chama Teresa.

– Nós estamos mega felizes de poder ajudar o quanto a gente pode..– Paty disse e dona Teresa sorriu.

– É disso que o mundo precisa, pensam que aqui é um lugar terrível mas esquecem que não é só gente envolvida que vive aqui!– ela disse e logo chegamos em seu portão.– Obrigada meninas, Deus abençoe vocês!

– Amém, obrigada!– eu disse.

Patrícia e eu estávamos voltando em direção a quadra, o caminho não é difícil então nem nos preocupamos.

– Tá vendo, se eu não tivesse vindo você iria estar perdida!– Patrícia sorriu.

– Até parece!– falei e em seguida ri da cara dela.– Como foi com as crianças na quadra?

– Um moleque de uns dez anos me chamou de gostosa...– Paty disse e eu ri.– Mas a maioria foram bem fofos..

Ouvimos um barulho e então eu olhei sorrindo pra ela.

– Amiga, estão soltando fogos de artifício!– falei e ela me olhou bem séria.

– Se toca, Maya! Isso deve ser tiro.– ela disse e então um cara com arma passou correndo pela gente.

– É tiro!– Patrícia falou me puxando.

Nesse momento minha cabeça rodou, e eu entrei em desespero, coração acelerado e eu estava ofegante mas mal conseguia respirar.

– Maya corre!– Patrícia falou ainda me puxando, nós corremos em direção a quadra ainda. E tinha muita gente escondida em tudo que era lugar, o caminho parecia ter ficado mais longo.

E quando chegamos perto da quadra eu senti uma ardência do lado esquerdo da minha barriga, coloquei a mão e vi que era sangue. Depois desse momento eu vi tudo ficar preto e ouvi a voz de Patrícia me chamando cada vez mais distante.

Doce Veneno • Mc Davi Paiva Onde histórias criam vida. Descubra agora