Mc Davi Paiva
Alguma coisa me dizia que eu tinha que ir procurar a insuportável da Maya, talvez seja mais a emoção do que a razão falando mais alto.
Fui de carro seguindo o caminho e passei pela lanchonete que ela tinha me levado a primeira vez que saímos.
Maya é tão previsível que encontrei ela lá sentada em um banco de praça sem proteção nenhum pra chuva, e ela estranhamente tava bebendo um corote.
Abaixei o vidro do carro e a chamei, ela virou pra ver quem era e quando me viu voltou a ficar de costas.
– Maya, eu te deixo lá na Tayane. Vamo embora.– falei.
– Pode ir, eu não te chamei.– ela disse.
– Entra no carro!
– Eu não vou ir, eu não quero!– ela rebateu.
– Você vai ficar doente, caralho.– falei irritado.– Suas amigas estão preocupadas, deixa de ser chata e entra logo no carro.
Ela não falou mais nada, apenas pareceu refletir e em seguida veio em direção ao carro e sentou no banco de trás, ela tá totalmente encharcada.
– Tem uma blusa de frio aí atrás se você quiser.– falei mas acho que ela nem ouviu. Tava com um olhar tão distante e perdido, nunca quero beber esse corote, Deus me livre.
Levei ela de volta até o prédio em que a Tay mora.
– Maya, não conta pra ninguém que eu te trouxe.. por favor.– pedi antes dela sair do carro.
– Pode deixar, obrigada.– ela agradeceu e depois saiu do carro.
Segui meu caminho pra casa e Ryan me mandou mensagem falando que a Maya havia chegado.
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Doce Veneno • Mc Davi Paiva
أدب المراهقينMaya Gomes Luna é uma estudante de jornalismo que mora no Rio De Janeiro, mas é nascida e criada em São Paulo. Nas férias da faculdade ela decide ir passar um tempo com sua prima Kaynná Barbaresco, esposa de um dos maiores nomes do funk. Junto de su...