Leilão🥥

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  Hoje era o tão esperado leilão, todos teriam que ir de preto e eu não tinha nem visto uma roupa ainda

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  Hoje era o tão esperado leilão, todos teriam que ir de preto e eu não tinha nem visto uma roupa ainda. Já que os menininhos não poderão ir não preciso me preocupar com as roupas deles. 

- Mamãe, por que não posso ir junto? - Bernardo pulou na cama puxando Ravi junto de si. E eu estava procurando algo para vestir essa noite quase dentro do closet.

- Porque só pode gente grande. - Falei pegando um salto preto que tinha cordões para amarrar na canela. 

- Vovô vai? - Perguntou de novo e olho para eles.

- Vovô? - Ravi repete sorrindo e eu sorrio. 

- Ele disse que vai. - Confirmei voltando a olhar para o closet.

- Então posso ir com ele? - Espertinho, ele sabe que avô dele deixaria.

- Não pode, querido. - Digo rindo. - Vovô não vai te salvar sempre.

- Mas se eu me esconder no casaco dele? - Me virei franzindo a testa. - Eu cabe, caibi, coibe...

- Caibo. - Ri.

- Eu ca-caibo no casaco dele. - Disse ficando em pé na cama.

- Não, você não cabe. - Seguro o riso.

- Xim, é um tecido beeem grande. - Abriu os bracinhos. 

- Não fala isso do seu vô. - Falo segurando o riso mais ainda cobrindo a boca com a mão. 

- É! - Ravi concordou, ele só fala quando tem certeza ou quando pergunta algo. 

- Isso ai, Ravi, defende o vovô. - O encorajei, o fazendo rir. Depois de vasculhar dezenas cabides eu pego um com o vestido preto. 

- 'Expelimenta, mãe. -  Apontou para o vestido. 

- Vou me arrumar primeiro, depois mostro pra vocês, garotos. - Deixei o vestido em cima da cama e corri para o banheiro. Entrei logo debaixo do chuveiro para tirar o suor do dia quente e abafado, aproveitei também para lavar o cabelo fazendo hidratação. Depois de demorar um pouquinho sair enrolada na toalha e fui me arrumar.

...

- Então, nenéns, como estou? - Saí do closet indo para o meio do quarto e perguntei dando uma voltinha. O meu vestido era preto, longo com uma fenda em uma das pernas, no braço direito tinha um longo tecido que o cobria enquanto o outro ficava a mostra. Eu tinha colocado um brinco simples de pérolas, uma maquiagem não tão carregada, um batom vinho e deixei o cabelo liso dessa vez. Nos pés uma sandália simples preta alta.

- Mamãe, 'voxê 'tá perfeita. - Bernardo disse com os olhos brilhando e piscando os olhos rapidamente e Ri com sua reação. 

- Muito linda. - Ravi concordou com o irmão.

- Obrigada, meus homens. Eu acho que eu vou arrasar não é? - Falei me virando para o espelho atrás de mim.

- Vai sim, mamãe. Mas vai arrasar mais se me levar junto. - Olhei a carinha de sapeca que ele fez e gargalhei.

- Mesmo sendo espertinho desse jeito, você não vai. - Falei entre risos.

- Ari... que isso, 'tu tá muito gata mulher. - A Francisca ao passar pela porta do quarto. Sorrio com exagero dela.

- Que exagerada. - Digo sem graça. - Já está na hora de ir. - Pego uma bolsa, que está mais para carteira, preta brilhante. Vou até a cama e dou beijo nos meninos. - Qualquer coisa ligam pra mim. 

- Tá bom, mamãe. - Me beijou, assim como Ravi. 

- Beijo. - Ravi diz antes de dar beijo.

- Amo vocês. - Dei um beijo na bochecha da Francisca e sai pelo quarto. Entrei no carro e dei partida.

  Estava nervosa de certo ponto para chegar nesse evento. Eu tinha leiloado um ano de almoços ou jantares nos meus restaurantes, que daria mais de 30 mil. O mais interessante é que a pessoas estaria pagando bem mais caro do que seria normalmente.  

  Quarenta minutos depois eu cheguei onde seria o evento, passo pela entrada do prédio e só vejo jornalistas e flashs de câmeras, como odeio tirar fotos. Estaciono o carro em um estacionamento super cheio e procuro entrar pela porta dos fundos, mas infelizmente não achei. Terei que passar pelos jornalistas.

  Passando pela frente do prédio até a escadas principais, onde tentei não demonstrar tensão pela minha postura. Várias suposições de quem eu poderia estar pegando ou algo do tipo eram perguntadas. De ser o pessoal do Leo Dias, se passa alguma ideia na cabeça de moinho deles é notícia. Assim que entrei para na recepção.

- Boa noite, Arizona, não é? - A recepcionista perguntou verificando o tablet.

- Boa noite, eu mesma. - Sorrio.

- Sua mesa é a 2 na primeira fila. - Eu assinto agradecendo e vou seguindo o corredor para o salão, que se encontrava bem cheio.  

  Apenas distribuo sorrisos e acenos com a cabeça gentilmente. Pela cara desse pessoal claramente não sabem quem sou. Felizmente não sou famosa a esse ponto. Também tinha muitos que eu não conhecia. Consigo achar tranquilamente a minha mesa, que tem mais cinco lugares reservados. Me sento e espero essa bagaça começar.

 Me sento e espero essa bagaça começar

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CONTINUA...

‼️PEÇO QUE COMENTEM, PRECISO SABER SE QUEREM VER O FINAL DESSA HISTÓRIA E PELO MENOS 10 VOTOS e 10 COMENTÁRIOS, ALÉM DE ''CONTINUA'', PARA DESBLOQUEAR O PRÓXIMO CAPÍTULO‼️

VÁRIOS ENCONTROS - Gabriel BarbosaOnde histórias criam vida. Descubra agora