Capítulo 31

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GABRIEL

- Olha, gordinha. Essa é a sala da sua casinha. - Falo babando na Sofia no meu colo. Acabamos de chegar em casa e estava doido para mostrar tudo para a minha pequena. 

- O leite da Arizona é tipo farinha láctea. Olha as bochechas dessa menina! - Fabinho quase grita enquanto tem um ataque de riso e apontava para as grandes bochechas.

- 'Tu não fala mal do meu leite não! - Arizona aponta o dedo para ele como ameaça. Igual a Lumena do BBB.

- Calma, linda. - Tentei amansar a fera.

- Ele tá fazendo bullying com a Sofia. - Ela fala revoltada e pego de leve na sua mão.

- Calma, esse otário vai vê. Vamos  mostrar o quartinho dela. - Falo na medida que vou puxando ela para escada a cima. 

- Você controla seu amigo. - Disse e passo na minha frente.

- Gordinha, sua mãe tem um bundão. - Sussurrei para a pequena enquanto tinha a bela vista que Ari me proporcionava. 

- Eu escutei, hein. - Ela disse rindo.  

- Faz bem para autoestima. - Falei com uma voz fina. - É a terceira porta. - A avisei chegando perto do quartinho.

- Quando organizou isso? Nem comentou comigo. - Disse parando na frente da porta. 

- Digamos que nem nos falarmos direito há duas semanas atrás. Então... - Deixei a frase morrer e pus a mão livre na maçaneta. Estávamos nos dando bem desde ela me contou sobre a intimação, que a propósito tenho que perguntar sobre uma atualização. O melhor para Sofia.

- Nhé. O que importa é que estamos nos dando bem. - Ela diz desviando o olhar. 

- Bom... Abre você. - Tirei minha mão e dei espaço para ela. Ela respirou fundo e abriu. 

- Gabriel...Isso tá lindo. - Disse entrando no quarto olhando ao redor. 

- Obrigado, mas quem ajudou foi os seus, barra, nossos filhotes. - Ela me olha rapidamente com os olhos arregalados.

- Que horas você sequestrou eles? - Ela riu. Que bom que ela já se acostumou com essa aproximação com os filhos dela e que agora eu digo que são nossos. Ela me bateu quando disse da primeira vez.

- Pergunte para o seu pai, ele que é meu aliado nisso tudo. Ele que sequestra. - Andei até o berço colocando Sofia que tinha dormido no meu colo. - Vem. - Pego sua mão para saímos do quarto, indo direto para o meu. 

- O que foi? - Perguntou confusa.

- Sai para jantar comigo mais tarde? - Pergunto cheio de expectativa. - Vamos.

- Para que, Gabriel? - Eu não tinha dado nenhum passo ''romântico '' desde o hospital. 

- Porque tenho que conquistar minha mulher ué. - Falei como se fosse óbvio. E era. - Te busco em casa às 19h.

- Nem disse se aceitei. - Disse convencida.

- Eu sei, mas sei que quer ir. - Coloquei meu rosto em seu pescoço, adoro seu cheiro. - Sei que não resiste a mim. - Digo me gabando. 

- Sabemos que é ao contrário. - Ela ri de mim.  Já estou ansioso.

- Vou chamar de ''jantar de reconciliação''. - Falo como se fosse um gênio ao dar esse título.

- Mas nem nunca namoramos para ter uma reconciliação, Gabriel. - Falou rindo.

- É mesmo... 

... 

VÁRIOS ENCONTROS - Gabriel BarbosaOnde histórias criam vida. Descubra agora