ARIZONA
- Vai me matar assim. - Ele ofega.
Suas mãos grandes viajam pelas laterais das minhas coxas, levando tecido macio do meu vestido com elas, até que ele para em meus quadris e me massageia. Quando mais rápido eu acaricio seu pau, porém, mais frenético seu toque fica. Segundos se passam antes que suas pernas comecem a falhar e ele deslize para o chão, usando a parede para amortecer a queda. Estou bem ali com ele, caindo desajeitadamente de joelhos, depois montando nele, uma calcinha frágil de renda e seu jeans sendo a única coisa entre nós. Estendo a mão, a antecipação de estar sentada em seu pau quase insuportável.
- Camisinha. - Ele tira uma do bolso de trás e me dá, depois me ajuda a tirar a calça dele, torcendo e virando o corpo para todos os lados enquanto nos esforçamos para libertá-lo. Puta merda, estamos quase lá. Um puxão rápido em sua cueca e finalmente poderei transar com ele. Quando enfim está livre e a camisinha já foi colocada, puxo minha calcinha para o lado com uma das mãos e pego seu pau com a outra, guiando-o para dentro de mim com muito menos delicadeza do que gostaria. Sua ereção pressiona meu canal como se tivesse sido projetada precisa e especificamente para o meu corpo.
- Gabriel, isso é... não acredito... preciso te sentir por inteiro. - Ele obedece com facilidade, estocando para dentro, então me congela no lugar com três palavras.
- Não. Se. Mexe. - É a ordem mais gostosa de todas, mas não tenho intenção de obedecer.
- Qual o problema? - Pergunto, minha voz ofegante e insegura, quase inaudível para meus próprios ouvidos.
- Preciso de uma distração. - Diz ele. - Ou...
Eu alcanço a bainha do meu vestido e o puxo sobre minha cabeça e o sutiã sai em seguida. Gabi segura meus seios, seus dedos roçando os mamilos em círculos tão lentos que eu poderia enlouquecer.
- Isso funciona. - Diz ele quase babando distraído.
- Posso me mexer agora?
- Não. - diz ele, severamente. Sua resposta é registrada por toda parte e deixa minhas terminações nervosas em chamas como se ele tivesse acendido um fósforo.
- Você não está sendo... - Ele se inclina para a frente, fechando a boca sobre um mamilo e sugando com suavidade. E, assim, me esqueço totalmente do que ia dizer. Mas se Gabriel acredita que isso vai me impedir de cavalgar em seu pau, está gozando com a minha cara. E ainda não literalmente.
- Gabriel, eu preciso me mexer. - Ele se inclina para trás, sua boca ainda colada no meu seio, então se afasta lentamente, alongando meu mamilo para o dobro do tamanho normal antes de soltá-lo com um estalo suave dos lábios.
- Pode se mexer agora. - Sussurra. - Agradeço a paciência. - Quase rio. Seu sorriso é presunçoso quando diz isso, como se fosse um representante de atendimento ao cliente do Detran local e soubesse que estou à sua mercê. Mas ele vai se surpreender.
GABRIEL
Estou dentro de Arizona e a sensação é surreal. Ela balança em cima de mim, suas coxas batendo contra as minhas. Eu alterno entre acariciar e segurar sua bunda, contente em deixá-la guiar enquanto me deleito com a sensação maravilhosa do corpo dela apertando minha ereção.
- Isso, Gabi, assim - Incentiva ela, a voz rouca e carente enquanto seus lábios roçam minha testa. - Continua assim. - Pede mais. É o mais próximo que já chegou de me implorar por qualquer coisa, estou decidido a dar exatamente o que ela precisa. Eu empurro para cima, encontrando-a toda vez que ela desce. - Perfeito. - Elogia ela, os olhos castanhos quentes me prendendo com intensidade. Ela cavalga de um jeito tão glorioso que quero trancar essa mulher aqui em casa para sempre. Mas isso não é tudo. Eu quero Arizona. Seus sons. Seu toque. Tudo o que vem com isso. Não consigo parar de tocá-la.
...
Observava o quarto iluminado, os contornos suaves das cortinas filtrando a luz da lua. O silêncio era quebrado apenas pelo suave respirar da Ari, que dormia ao meu lado. Ela parecia tão vulnerável ali, os cabelos espalhados sobre o travesseiro, os lábios entreabertos em um sono profundo. Eu não consigo desviar os olhos dela. Como alguém tão forte e determinada durante o dia podia se transformar em algo tão frágil à noite? Me perguntei, maravilhado. A conheço bem mais agora, sabia de suas lutas, suas cicatrizes, mas ali, naquele momento, ela era apenas Arizona.
Os lençóis se amoldavam ao corpo dela, delineando suas curvas. Senti um aperto no peito. Como eu havia chegado até ali? Como havia conquistado o coração dela? Eu não tem a mais vaga ideia, mas sabia que não queria estar em nenhum outro lugar. Com cuidado, estendi a mão e tocou o rosto dela. Sua pele era macia e quente, e senti o coração acelerar de novo. Ela se mexeu, murmurando algo ininteligível, mas não acordou. Sorrio, sentindo-se o homem mais sortudo do mundo.
Me acomodo melhor na cama, puxando ela para mais perto, que se aninhou contra mim, como se soubesse que eu estava ali. Afastei uma mecha de cabelo do rosto dela e a beijo suavemente na testa. Ela suspirou, e sei que estava sonhando com algo bom. Fechei os olhos, me sentindo em paz. Eu não precisava de mais nada além daquela mulher adormecida ao meu lado.
E assim, a noite cai. Prometo fazer de tudo para proteger Arizona, para fazê-la feliz. Enquanto a lua continuava a brilhar lá fora, adormeci, com Arizona em meus braços, e soube que havia encontrado o meu lar.
....
O sol esgueirava-se pelas frestas da cortina, pintando o quarto com tons dourados. Gabriel despertou, ainda sonolento, e olhou para o lado. Arizona estava acordada, os olhos fixos no teto. Ele se ajeitou na cama, deitando de lado, e ela virou o rosto para encará-lo.
- Gabriel. - Disse ela, a voz rouca pelo sono. - Precisamos conversar.
- O que aconteceu? - Ele franziu o cenho, preocupado.
- Recebi uma intimação. Tenho que comparecer ao tribunal na próxima semana. - Arizona suspirou, passando a mão pelos cabelos desalinhados. O coração de Gabriel apertou. Ele sabia que o passado de Arizona era complicado, cheio de segredos e batalhas. Mas agora, com essa intimação, tudo parecia ainda mais sombrio.
- Já? - Perguntou ele, segurando a mão dela. - O que está acontecendo? O que o advogado disse? Ela hesitou antes de responder.
- É sobre o caso dos meus pais, fui acusada de sequestro e tentativa de homicídio e agora tenho que provar ao meu favor. - Gabriel sentiu um nó na garganta. Ele sabia que a relação de Arizona com a ''família'' era péssima, marcada por anos de infernais. Mas agora, tudo estava vindo à tona.
- Você está bem? - Perguntou ele, preocupado. Arizona assentiu.
- Estou. Eu acho. Só não sei como lidar com tudo isso. O tribunal, os advogados, as lembranças... - Gabriel a puxou para um abraço.
- Como vamos conseguir provas depois de tanto tempo? - Ele questionou.
- Eu tenho algo, mas não sei se é válido ainda. Não quero ver eles de novo. - Disse com vos embargada.
- Vamos enfrentar isso juntos. Eu estarei ao seu lado no tribunal, como sempre. - Apertou ela mais forte. Ela sorriu, os olhos marejados.
- Obrigada, Gabi. - Ele beijou sua testa.
- Nós vamos superar isso, linda. E quando tudo acabar, estaremos mais fortes do que nunca. - E assim, naquela manhã, com o sol brilhando lá fora, eles se abraçaram, prontos para enfrentar o dia e o tribunal que estava por vir.
CONTINUA...
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VÁRIOS ENCONTROS - Gabriel Barbosa
FanfictionUma empresária e chefe de cozinha, dona de redes de restaurantes, boates e bares pela América do Sul, que se tornaram muito famosos pelos países, que acaba virando patrocinadora de um time de futebol do Rio de Janeiro ao realizar o sonho de seu avô...